1) De acordo com "O Diário de Bridget Jones", de Helen Fielding e "Quarto de despejo: diário de uma favelada", de Carolina Maria de Jesus. Responda:
a) No Diário de Bridget Jones, a tradução procurou reconstruir o texto adaptando a linguagem à forma como, em português, uma pessoa de jeito semelhante ao de Bridget Jones teria escrito seu diário. A linguagem é predominantemente informal, com características próximas da fala coloquial. Considerando esses elementos, por que a escrita dos diários nos revela – necessariamente – características do “eu” que se projeta no texto?
b) Tendo em vista a resposta ao item a, releiam a nota dos editores feita no diário de Carolina. Por que essa nota poderia nos apontar para uma forma de preconceito linguístico?
a) A escrita de diários é uma forma de expressão pessoal e íntima. Quando alguém escreve um diário, está registrando seus pensamentos, sentimentos e experiências de forma honesta e autêntica. A linguagem utilizada é um reflexo do "eu" que se projeta no texto, pois revela características da personalidade, do estilo de vida e do contexto social do autor. No caso de "O Diário de Bridget Jones", a linguagem informal e coloquial utilizada na tradução reflete a personalidade descontraída e espontânea da personagem.
b) A nota dos editores no diário de Carolina Maria de Jesus indica que a linguagem utilizada pela autora foi preservada, mesmo que contrarie as normas gramaticais. Isso pode ser visto como uma forma de preconceito linguístico, pois sugere que a linguagem utilizada pelo "povo" é inferior ou incorreta em relação à norma culta. No entanto, é importante ressaltar que todas as formas de linguagem são válidas e têm valor cultural e social. A preservação da linguagem original da autora é uma forma de respeitar sua voz e sua identidade.
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Resposta:
a) A escrita de diários é uma forma de expressão pessoal e íntima. Quando alguém escreve um diário, está registrando seus pensamentos, sentimentos e experiências de forma honesta e autêntica. A linguagem utilizada é um reflexo do "eu" que se projeta no texto, pois revela características da personalidade, do estilo de vida e do contexto social do autor. No caso de "O Diário de Bridget Jones", a linguagem informal e coloquial utilizada na tradução reflete a personalidade descontraída e espontânea da personagem.
b) A nota dos editores no diário de Carolina Maria de Jesus indica que a linguagem utilizada pela autora foi preservada, mesmo que contrarie as normas gramaticais. Isso pode ser visto como uma forma de preconceito linguístico, pois sugere que a linguagem utilizada pelo "povo" é inferior ou incorreta em relação à norma culta. No entanto, é importante ressaltar que todas as formas de linguagem são válidas e têm valor cultural e social. A preservação da linguagem original da autora é uma forma de respeitar sua voz e sua identidade.