Ana e Maria, amigas de infância, lecionam em uma escola
publica da periferia paulista.São solidárias na vida pessoal e profissional.
Neste momento estão na praia da Boa viagem, em recife, onde passam férias- me
conta uma coisa, Maria, o inicio das aulas vai ser adiado mesmo por causa da
gripe suina? Vou me ferrar porque depois o ano letivo acaba perto perto do
natal, e eu to de casamento marcado, como você sabe, logo no começo de janeiro.
– Pelo menos a gente vai ter mais uns dias para preparar as aulas. Acho que
temos de pensar em exercícios sobre gêneros textual orais. Lembra, no semestre
passado, Ana como foi profeitoso aqueles exercícios de estudar as marcas
lingüísticas dos diálogos que os alunos tem em casa com os pais? – Concordo,
Maria, ficou ate mais fácil depois ensinar como passar os diálogos para modalidade
escrita, mas não podemos esquecer a gramática.Eles falam quase sempre em
gírias, como, por exemplo: “Pega leve, meu, mano aqui gosta e da maciota.”
Tenho dificuldade em fazer-los incorporar os traços lingüísticos da modalidade
escrita. Como eles falam assim no ambiente em que vivem, não dá para mudar de
uma hora para outra. – É mesmo, Ana, mas vamos deixar tudo isso pra
depois.Corre, corre, vamos pegar aquela onda!

 


5- É correto afirmar que as professoras
não condenariam o modo de falar.


a) e preciso ser condescendente
com a maneira de expressar-se das pessoas. Mesmo quando erram.


b) sabem que o contato com a
escola será decisivo para operar mudanças lingüísticas.


c) reconhecem a natural influencia
dos fatores sociais e interacionais nos resgistros dos alunos


d) esperam que a adoção de
praticas pedagógicas adequadas eliminem os traços lingüísticos de origem
social.
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