Temos, no Brasil, dois estilos de vida distintos: o da casa e o da rua. O lado bom e 'direito' do mundo ocorre com os parentes, empregados e amigos na casa (e em casa), quando os papéis são marcados pelas diferenças de sexo e idade e todos se movem dentro de redes de relações pessoais que englobam e contextualizam todas as regras. Cada família tem um 'nome' a honrar e um mundo de símbolos - comidas, músicas, habilidades, tendências, jeitos, profissões, objetos - pelos quais vive e que a tornam original e exclusiva. A mais intensa alegria, o mais puro amor, o melhor e o mais nobre altruísmo governa (sic) essas relações, disfarçando o alto grau de autoridade do grupo sobre seus membros, papel que é sempre representado por seu chefe (e, sobretudo, 'dona'), mas pode ser também desempenhado por uma outra pessoa. Há casas em que são as babás que regem essas relações.

A respeito da coesão referencial do trecho acima são feitas as seguintes afirmações:
I – O trecho “o da casa e o da rua” refere-se a “dois estilos de vida distintos”; portanto, os termos grifados são anafóricos.
II – Em “essas relações”, o pronome demonstrativo refere-se às características das relações anteriormente explicadas.
III – Nesse trecho, o substantivo “papel” também é um anafórico: refere-se a “autoridade”.
Sobre essas afirmações, pode-se dizer que:
Escolha uma:
a. Todas são verdadeiras.
b. Somente a I e a II são incorretas.
c. Todas são falsas.
d. Somente a I é incorreta.
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