Temos, no Brasil, dois estilos de vida distintos: o da casa e o da rua. O lado bom e 'direito' do mundo ocorre com os parentes, empregados e amigos na casa (e em casa), quando os papéis são marcados pelas diferenças de sexo e idade e todos se movem dentro de redes de relações pessoais que englobam e contextualizam todas as regras. Cada família tem um 'nome' a honrar e um mundo de símbolos - comidas, músicas, habilidades, tendências, jeitos, profissões, objetos - pelos quais vive e que a tornam original e exclusiva. A mais intensa alegria, o mais puro amor, o melhor e o mais nobre altruísmo governa (sic) essas relações, disfarçando o alto grau de autoridade do grupo sobre seus membros, papel que é sempre representado por seu chefe (e, sobretudo, 'dona'), mas pode ser também desempenhado por uma outra pessoa. Há casas em que são as babás que regem essas relações. A respeito da coesão referencial do trecho acima são feitas as seguintes afirmações: I – O trecho “o da casa e o da rua” refere-se a “dois estilos de vida distintos”; portanto, os termos grifados são anafóricos. II – Em “essas relações”, o pronome demonstrativo refere-se às características das relações anteriormente explicadas. III – Nesse trecho, o substantivo “papel” também é um anafórico: refere-se a “autoridade”. Sobre essas afirmações, pode-se dizer que: Escolha uma: a. Todas são verdadeiras. b. Somente a I e a II são incorretas. c. Todas são falsas. d. Somente a I é incorreta.
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Considerando as concepções “inatista” e “ambientalista” do desenvolvimento humano, analise o seguinte caso: Ana Beatriz tem 10 anos e está na 3ª série. Apresenta dificuldades na leitura e interpretação de texto e se mostra dispersa durante as aulas. Quando lê, não compreende o que leu. Copia a lição da lousa, mas não entende o que está copiando. Seu rendimento escolar está abaixo do esperado. A mãe de Ana Beatriz é severa com a menina, colocando-a de castigo todas as vezes em que a menina tira notas baixas nas provas. O pai participa pouco do andamento escolar da filha e acredita que ela não “leva jeito” para o estudo. Ele justifica a filha dizendo que ela não nasceu para estudar porque é pouco inteligente e desde pequena se mostra lenta e preguiçosa. Já a professora da Ana Beatriz, acredita que por meio de recompensas, como elogios e prêmios sempre que ela conseguir um bom desempenho escolar, ela poderá ir, aos poucos, se interessando pela leitura e participará mais das aulas. A psicóloga da escola fez uma avaliação psicológica da menina através da aplicação de um teste de nível intelectual e de um psicodiagnóstico, de forma a confirmar ou não as hipóteses de rebaixamento intelectual ou de algum distúrbio neurológico que afetaria a aquisição da leitura e desencadearia a dispersão da aluna. Selecione a alternativa que relaciona corretamente as concepções de desenvolvimento mencionadas com as opiniões dos adultos envolvidos no caso. Escolha uma: a. Mãe: Concepção ambientalista, pois acredita que poderá controlar o comportamento da filha; Pai: Concepção ambientalista, pois encara a preguiça como defeito de nascença; Professora: Concepção ambientalista, pois acredita que através da manipulação da menina, oferecendo estímulos positivos poderá alterar o comportamento em relação à leitura e desencadear o interesse da menina. Psicóloga: Concepção inatista, na medida em que considera a dificuldade da menina um distúrbio ou uma deficiência, isto é, algo que diz respeito ao potencial biológico. b. Mãe: Concepção ambientalista, pois acredita que poderá controlar o comportamento da filha; Pai: Concepção ambientalista, pois mostra a crença de que a filha já nasceu pouco inteligente e lenta e não vai aprender; Professora: Concepção ambientalista, pois acredita que através da manipulação do meio, oferecendo reforço positivo como conseqüência do comportamento esperado, poderá modificar o comportamento da leitura e desencadear o interesse da menina. Psicóloga: Concepção inatista, na medida em que considera a dificuldade da menina um distúrbio ou uma deficiência, isto é, algo que diz respeito ao potencial biológico. c. Mãe: Concepção ambientalista, pois acredita que poderá controlar o comportamento da filha; Pai: Concepção inatista, pois mostra a crença de que a filha já nasceu pouco inteligente e lenta e não vai aprender; Professora: Concepção ambientalista, pois acredita que através da manipulação do meio, oferecendo reforço positivo como conseqüência do comportamento esperado, poderá modificar o comportamento da leitura e desencadear o interesse da menina. Psicóloga: Concepção inatista, na medida em que considera a dificuldade da menina um distúrbio ou uma deficiência, isto é, algo que diz respeito ao potencial biológico. d. Mãe: Concepção inatista, pois acredita que poderá controlar o comportamento da filha; Pai: Concepção ambientalista, pois mostra a crença de que a filha já nasceu pouco inteligente e lenta e não vai aprender; Professora: Concepção inatista, pois acredita que através da manipulação do meio, oferecendo reforço positivo como conseqüência do comportamento esperado, poderá modificar o comportamento da leitura e desencadear o interesse da menina. Psicóloga: Concepção inatista, na medida em que considera a dificuldade da menina um distúrbio ou uma deficiência, isto é, algo que diz respeito ao potencial biológico.
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