O estabelecimento de padrões de qualidade em qualquer área implica na escolha de parâmetros e determinação de critérios de avaliação; parâmetros são as características, qualitativas ou quantitativas, julgadas relevantes para o objeto que está sendo avaliado, enquanto que os critérios são os limites estabelecidos para julgamento dos parâmetros.

Segundo alguns autores a classificação da qualidade das mudas baseia-se em dois parâmetros principais:



- percentual de sobrevivência após o plantio;

- diminuição da necessidade de tratos culturais do povoamento recém implantado.



O aumento do percentual de sobrevivência decorre do uso de mudas de melhor padrão de qualidade. Por outro lado, mudas de baixo padrão, desenvolvendo-se, em altura, em ritmo menos acentuado, apresentam menores taxas de incremento/hectare/ano. Este atraso no desenvolvimento implica redução de ganhos de volume de madeira. As planta resultantes de um povoamento com estas características tem também a tendência de apresentar menor uniformidade e pior qualidade do fuste.

O padrão de qualidade de mudas varia de espécie para espécie e para uma mesma espécie e entre sítios. O objetivo é atingir uma qualidade em que as mudas apresentem características que possam oferecer resistência às condições adversas que poderão ocorrer posteriormente mesmo tendo sido o plantio efetuado em um período de condições favoráveis.

Alguns especialistas dizem que a qualidade da muda só deve ser avaliado a campo, de acordo com seu desempenho de plantio, a outra que a avaliação ainda deva ocorrer dentro do viveiro. Os parâmetros que os especialistas baseiam-se para conceituar qualidade de mudas são de duas naturezas: os que se baseiam nos aspectos fenotípicos que são denominados de parâmetros morfológicos e os que se baseiam nos aspectos internos das mudas são chamados de parâmetros fisiológicos.

Para que uma muda tenha bom padrão de qualidade, seja esta produzida por via seminal ou por propagação vegetativa, após o enraizamento ou repicagem, é necessário o seu desenvolvimento em condições próximas às que será submetida em campo. Essa fase de aclimatação é chamada em viveiros de:

Escolha uma:
a.
Adubação.

b.
Rustificação.

c.
Germinação.

d.
Raleamento.

e.
Expedição.
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Observe os resultados agrupados na tabela 1, referentes ao tratamento pré-germinativo de sementes de uma espécie nativa da Mata Atlântica: Tabela 1: Porcentagem de germinação (G) de sementes de Albizia pedicellaris, submetidas a diferentes tratamentos para a superação de dormência. Tratamento G (%) Testemunha 0,0 b Escarificação 74,0 a Desponte 73,0 a Choque térmico 70 ºC 0,0 b Choque térmico 80 ºC 5,0 b Choque térmico 100 ºC 3,0 b As médias seguidas de uma mesma letra nas colunas não diferem entre si, pelo teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade. Com base na análise e interpretação dos resultados obtidos, é possível concluir que: I- As sementes de Albizia pedicelaris possuem dormência, já que a testemunha (sem tratamento) não germinou, demonstrando a necessidade de realização de tratamentos antes da semeadura. II- O uso do choque térmico não foi eficiente na superação da dormência das sementes, demonstrando que o efeito da temperatura promove pouca ou nenhuma ruptura do tegumento, insuficiente para promover o processo germinativo para a espécie. III- Os tratamentos de escarificação e desponte foram os mais eficientes para promover a germinação das sementes de Albizia pedicelaris. IV- O tratamento que pode ser considerado o melhor dentre os testados foi a escarificação, estatisticamente superior a todos os outros tratamentos empregados, sendo, afinal, aquele que deveria ser recomendado para a superação de dormência em sementes da espécie em estudo. Marque a alternativa que representa apenas as afirmações corretas: Escolha uma: a. III e IV. b. I e IV. c. Apenas I. d. I e II. e. I, II e III.
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O viveiro, devido às suas características, reúne uma série de condições ambientais associadas à fisiologia do hospedeiro que favorecem a instalação e o desenvolvimento de pragas e doenças. A água em abundância, além de condições de umidade relativa do ar, temperatura, o substrato esterilizado, o tecido vegetal tenro, a proximidade das mudas e o cultivo contínuo da mesma espécie são fatores que predispõem o aparecimento e favorecem o desenvolvimento de doenças fúngicas neste ambiente. O manejo correto destes fatores é fundamental para a prevenção e controle das doenças. Dentre as medidas aplicadas em viveiros, visando diminuir a incidência de doenças, citam-se: I- Deve-se evitar locais sombreados e que mantenham uma umidade muito elevada, já que uma boa insolação e ventilação são necessárias para que a água não fique acumulada e as mudas não fiquem estioladas, por falta de luz. II- À medida em que as mudas crescem, a parte aérea vai se avolumando, provocando um sombreamento entre elas. Com isso, cria-se um microclima favorável ao desenvolvimento de doenças. Neste caso, é necessário espaçar as mudas para facilitar a ventilação, a insolação e até mesmo, melhorar a captação da água de irrigação. III- Embalagens empregadas na produção das mudas devem ser limpas. Recipientes reutilizáveis, como os tubetes, devem ser lavados com água corrente antes de sua reutilização. Neste caso, apenas o uso de água limpa, em temperatura ambiente, é o suficiente para eliminar os inóculos de patógenos. Assinale a alternativa que representa corretamente as medidas empregadas em viveiro, para a prevenção e redução da incidência de pragas e doenças: Escolha uma: a. As afirmativas I e III, apenas. b. As afirmativas I, II e III. c. A afirmativa I apenas. d. As afirmativas I e II, apenas. e. A afirmativa II apenas
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