Observe os resultados agrupados na tabela 1, referentes ao tratamento pré-germinativo de sementes de uma espécie nativa da Mata Atlântica: Tabela 1: Porcentagem de germinação (G) de sementes de Albizia pedicellaris, submetidas a diferentes tratamentos para a superação de dormência. Tratamento G (%) Testemunha 0,0 b Escarificação 74,0 a Desponte 73,0 a Choque térmico 70 ºC 0,0 b Choque térmico 80 ºC 5,0 b Choque térmico 100 ºC 3,0 b As médias seguidas de uma mesma letra nas colunas não diferem entre si, pelo teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade. Com base na análise e interpretação dos resultados obtidos, é possível concluir que: I- As sementes de Albizia pedicelaris possuem dormência, já que a testemunha (sem tratamento) não germinou, demonstrando a necessidade de realização de tratamentos antes da semeadura. II- O uso do choque térmico não foi eficiente na superação da dormência das sementes, demonstrando que o efeito da temperatura promove pouca ou nenhuma ruptura do tegumento, insuficiente para promover o processo germinativo para a espécie. III- Os tratamentos de escarificação e desponte foram os mais eficientes para promover a germinação das sementes de Albizia pedicelaris. IV- O tratamento que pode ser considerado o melhor dentre os testados foi a escarificação, estatisticamente superior a todos os outros tratamentos empregados, sendo, afinal, aquele que deveria ser recomendado para a superação de dormência em sementes da espécie em estudo. Marque a alternativa que representa apenas as afirmações corretas: Escolha uma: a. III e IV. b. I e IV. c. Apenas I. d. I e II. e. I, II e III.
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O viveiro, devido às suas características, reúne uma série de condições ambientais associadas à fisiologia do hospedeiro que favorecem a instalação e o desenvolvimento de pragas e doenças. A água em abundância, além de condições de umidade relativa do ar, temperatura, o substrato esterilizado, o tecido vegetal tenro, a proximidade das mudas e o cultivo contínuo da mesma espécie são fatores que predispõem o aparecimento e favorecem o desenvolvimento de doenças fúngicas neste ambiente. O manejo correto destes fatores é fundamental para a prevenção e controle das doenças. Dentre as medidas aplicadas em viveiros, visando diminuir a incidência de doenças, citam-se: I- Deve-se evitar locais sombreados e que mantenham uma umidade muito elevada, já que uma boa insolação e ventilação são necessárias para que a água não fique acumulada e as mudas não fiquem estioladas, por falta de luz. II- À medida em que as mudas crescem, a parte aérea vai se avolumando, provocando um sombreamento entre elas. Com isso, cria-se um microclima favorável ao desenvolvimento de doenças. Neste caso, é necessário espaçar as mudas para facilitar a ventilação, a insolação e até mesmo, melhorar a captação da água de irrigação. III- Embalagens empregadas na produção das mudas devem ser limpas. Recipientes reutilizáveis, como os tubetes, devem ser lavados com água corrente antes de sua reutilização. Neste caso, apenas o uso de água limpa, em temperatura ambiente, é o suficiente para eliminar os inóculos de patógenos. Assinale a alternativa que representa corretamente as medidas empregadas em viveiro, para a prevenção e redução da incidência de pragas e doenças: Escolha uma: a. As afirmativas I e III, apenas. b. As afirmativas I, II e III. c. A afirmativa I apenas. d. As afirmativas I e II, apenas. e. A afirmativa II apenas
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Os viveiros florestais, mesmo os mais tecnificados, estão sujeitos à ação de microrganismos patogênicos, em função das condições ambientais. Vários aspectos devem ser considerados visando impossibilitar ou dificultar a entrada e o estabelecimento de patógenos. A escolha do local, o sombreamento, a irrigação, a drenagem, o substrato utilizado e sua adubação, a proximidade das mudas e o cultivo contínuo da mesma espécie, são fatores que poderão favorecer a instalação e o desenvolvimento de doenças foliares e radiculares. Com base no manejo do ambiente do viveiro, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas: I- O ambiente interno do viveiro deve possibilitar a evaporação rápida da água, assim como ter uma boa insolação; estas condições evitam que as mudas fiquem estioladas e tenham seu desenvolvimento prejudicado por falta de luz. Também deve-se dar atenção ao adensamento dos canteiros, pois cria um microclima muito úmido, com acúmulo de água na superfície das folhas. PORQUE II- Alta umidade, água acumulada no filoplano, sombreamento inadequado e pouca aeração estão entre os principais fatores relacionados com o surgimento e proliferação de pragas e doenças em viveiros, sendo fatores que devem ser acompanhados com grande atenção pela gestão, em todas as etapas da produção de mudas. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: Escolha uma: a. As asserções I e II são proposições falsas. b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. c. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. d. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
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O estabelecimento de padrões de qualidade em qualquer área implica na escolha de parâmetros e determinação de critérios de avaliação; parâmetros são as características, qualitativas ou quantitativas, julgadas relevantes para o objeto que está sendo avaliado, enquanto que os critérios são os limites estabelecidos para julgamento dos parâmetros. Segundo alguns autores a classificação da qualidade das mudas baseia-se em dois parâmetros principais: - percentual de sobrevivência após o plantio; - diminuição da necessidade de tratos culturais do povoamento recém implantado. O aumento do percentual de sobrevivência decorre do uso de mudas de melhor padrão de qualidade. Por outro lado, mudas de baixo padrão, desenvolvendo-se, em altura, em ritmo menos acentuado, apresentam menores taxas de incremento/hectare/ano. Este atraso no desenvolvimento implica redução de ganhos de volume de madeira. As planta resultantes de um povoamento com estas características tem também a tendência de apresentar menor uniformidade e pior qualidade do fuste. O padrão de qualidade de mudas varia de espécie para espécie e para uma mesma espécie e entre sítios. O objetivo é atingir uma qualidade em que as mudas apresentem características que possam oferecer resistência às condições adversas que poderão ocorrer posteriormente mesmo tendo sido o plantio efetuado em um período de condições favoráveis. Alguns especialistas dizem que a qualidade da muda só deve ser avaliado a campo, de acordo com seu desempenho de plantio, a outra que a avaliação ainda deva ocorrer dentro do viveiro. Os parâmetros que os especialistas baseiam-se para conceituar qualidade de mudas são de duas naturezas: os que se baseiam nos aspectos fenotípicos que são denominados de parâmetros morfológicos e os que se baseiam nos aspectos internos das mudas são chamados de parâmetros fisiológicos. Para que uma muda tenha bom padrão de qualidade, seja esta produzida por via seminal ou por propagação vegetativa, após o enraizamento ou repicagem, é necessário o seu desenvolvimento em condições próximas às que será submetida em campo. Essa fase de aclimatação é chamada em viveiros de: Escolha uma: a. Adubação. b. Rustificação. c. Germinação. d. Raleamento. e. Expedição.
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O aumento da demanda por madeira no mercado brasileiro induz os técnicos da área florestal a adotarem medidas que aumentam a produtividade da floresta, como o melhoramento genético e técnicas silviculturais adequadas, dentre as quais se pode mencionar a prática dos desbastes, os quais variam de acordo coma finalidade do manejo florestal. Algumas classificações são empregadas, de acordo com a forma como o desbaste é feito no povoamento, como desbaste por baixo, alto, seletivo e sistemático. De acordo com as informações contidas na tabela a seguir, faça a associação entre o tipo de desbaste apresentado na coluna A com a descrição apresentada na coluna B. Coluna A Coluna B I. Desbaste por baixo. 1. Este tipo de desbaste implica na escolha de indivíduos segundo certas características previamente estabelecidas, variáveis de acordo com a finalidade a que se destina a produção, iniciando-se pelas inferiores dominadas e/ou defeituosas. II. Desbaste sistemático. 2. Neste desbaste eliminam-se as árvores de copas mais baixas em sua maioria, abrindo-se mais espaços no estrato inferior. III. Desbaste seletivo. 3. As árvores a serem removidas pertencem às classes de copas mais altas, a fim de abrir a cobertura e favorecer o desenvolvimento de árvores promissoras. IV. Desbaste por alto. 4. Eliminam-se as árvores em um espaçamento previamente determinado, sem considerar a qualidade das árvores a serem retiradas. Pode ser feito pela eliminação de árvores utilizando a partir de uma distância média ou pela eliminação de linhas ou faixas. Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA entre as colunas: Escolha uma: a. I – 2; II – 4; III – 1; IV – 3. b. I – 1; II – 2; III – 3; IV – 4. c. I – 2; II – 4; III – 3; IV – 1. d. I – 2; II – 1; III – 3; IV – 4. e. I – 2; II – 1; III – 4; IV – 3.
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O aumento do número de árvores por hectare em um povoamento aumenta a área basal significativamente, até o momento em que inicia a competição entre as árvores, estabelecendo-se a seguir a mortalidade natural e com isso a redução momentânea da área basal. Este fato, decorrência da redução da produção fotossintética causada pela diminuição da área de copa, limitação da disponibilidade de água e nutrientes, proporciona a retomada do crescimento das árvores remanescentes. Este mesmo efeito, de favorecimento das árvores remanescentes, é obtido com a aplicação de desbastes, pois proporcionam um aumento do espaço disponível para cada árvore, e o desenvolvimento equilibrado da copa e sistema radicular. Portanto, é comum os plantios comerciais serem iniciados com alta densidade, com posterior desbaste para incremento do volume das remanescentes. Sabendo que o plantio foi realizado em espaçamento 3x3, em uma área de 120 ha, e que foi realizado um desbaste seletivo de forma a remover 40% das árvores, marque a alternativa que corresponde ao total de plantas que devem ser mantidas para o corte final. Escolha uma: a. 1.666 árvores. b. 53.333 árvores. c. 133.333 árvores. d. 1.111 árvores. e. 80.000 árvoresO aumento do número de árvores por hectare em um povoamento aumenta a área basal significativamente, até o momento em que inicia a competição entre as árvores, estabelecendo-se a seguir a mortalidade natural e com isso a redução momentânea da área basal. Este fato, decorrência da redução da produção fotossintética causada pela diminuição da área de copa, limitação da disponibilidade de água e nutrientes, proporciona a retomada do crescimento das árvores remanescentes. Este mesmo efeito, de favorecimento das árvores remanescentes, é obtido com a aplicação de desbastes, pois proporcionam um aumento do espaço disponível para cada árvore, e o desenvolvimento equilibrado da copa e sistema radicular. Portanto, é comum os plantios comerciais serem iniciados com alta densidade, com posterior desbaste para incremento do volume das remanescentes. Sabendo que o plantio foi realizado em espaçamento 3x3, em uma área de 120 ha, e que foi realizado um desbaste seletivo de forma a remover 40% das árvores, marque a alternativa que corresponde ao total de plantas que devem ser mantidas para o corte final. Escolha uma: a. 1.666 árvores. b. 53.333 árvores. c. 133.333 árvores. d. 1.111 árvores. e. 80.000 árvores
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A madeira clara, sem nó, pode ser obtida artificialmente através da desrama. A retirada, tanto dos ramos secos como dos ramos verdes, deve ser executada de maneira tal que os ramos a serem removidos o sejam totalmente, isto é, sem deixar cotos, que pela posterior atividade cambial venham a ser recobertos pelo lenho e dar origem a nós. É interessante o início da desrama em plantações jovens, porque, sendo mais finos os galhos removidos, a cicatrização será mais rápida. Sobre o efeito da desrama em povoamentos florestais, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas: I- A desrama apresenta efeitos benéficos sobre a forma das árvores, tornando-as mais cilíndricas e aumentando a densidade da madeira. Esse efeito diminui a conicidade, diminuição do diâmetro do tronco da base para a copa e principalmente a tortuosidade, fatores negativos extremamente importantes no processamento em serraria e laminação. PORQUE II- O crescimento cambial na base do tronco e os acréscimos do xilema após a desrama começam a se concentrar na região não desgalhada. Assim, a desrama tende a reduzir a conicidade dos troncos, mas seus efeitos dependerão sempre da severidade com que é aplicada e das características das copas das árvores selecionadas. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. Escolha uma: a. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. c. As asserções I e II são proposições falsas. d. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
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A madeira extraída do eucalipto é caracterizada pela sua durabilidade e também sua alta densidade e resistência a impactos, possuindo excelente propriedade mecânica e uma tonalidade clara, sendo perfeitamente conciliável com qualquer decoração que se deseja fazer. Classificada como uma madeira dura, o eucalipto ainda se mostra uma madeira de secagem e serragem difíceis, mas que pode ser muito bem trabalhada nos acabamentos, aceitando a lixa e a aplicação de verniz, assim como a colagem. Sobre a madeira do eucalipto, e seus múltiplos usos, de acordo com as informações contidas na tabela a seguir, faça a associação entre as formas da madeira apresentadas na coluna A com a descrição apresentada na coluna B. Coluna A Coluna B I. Troncos. 1. Fabricação de papel e celulose e painéis reconstituídos de madeira como o MDF e HDF. II. Madeira serrada. 2. Sarrafos, lambris, ripas, vigas, postes, varas, esteios para minas, mastros para barco, tábuas para embalagens. III. Cavacos/Partículas. 3. Postes, lenha, cavacos e carvão vegetal, laminados para compensados. IV. Fibras. 4. Carvão vegetal e cavacos de madeira para uso energético. V. Raízes. 5. Briquetes e pellets destinados a uso energético. Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA entre as colunas: Escolha uma: a. I – 1; II – 2; III – 3; IV – 4; V – 5. b. I – 3; II – 2; III – 5; IV – 4; V – 1. c. I – 3; II – 2; III – 5; IV – 1; V – 4. d. I – 3; II – 4; III – 1; IV – 2; V – 4. e. I – 2; II – 1; III – 4; IV – 3; V – 5.
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