As dificuldades no combate ao trabalho escravo no Brasil.
Texto l
O trabalho escravo é uma realidade. Mas as punições , não.
Entre 1996 e 2013 , mais de 50 mil trabalhadores explorados em condições análogas à escravidão foram libertados no Brasil . No entanto, em 2016 , não há sequer um responsável pelos crimes preso . Nenhum dos poucos condenados cumpriu pena até o fim.
Enquanto isso, a bancada ruralista questiona a atual definição de trabalho escravo do código Penal , ainda que ela seja elogiada por órgãos nacionais, como o Ministério Público do trabalho, e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) Apesar das políticas públicas de combate ao trabalho escravo reconhecidas internacionalmente , especialistas temem que o país caminhe para um retrocesso . Os congressistas a favor da mudança do texto atual argumentam que uma definição mais específica do que é trabalho escravo vai garantir que inocentes permaneçam livres e os culpados sejam realmente punidos .
Texto ll (2)
O combate ao trabalho escravo prejudica o empresário a economia brasileira? Pelo contrário! O Mercado internacional está cada vez mais preocupado com a sustentabilidade em toda sua cadeia de produção, entendendo a sustentabilidade como padrões elevados de respeito ao trabalhador e ao meio ambiente . A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico ) , por exemplo estabelece que as empresas devem garantir que não há violações de direitos humanos em sua cadeia de produção. A união Europeia também possui normas rigorosas sobre o assunto , e as preocupações socioambientais estão no centro do debate sobre o acordo com o Mercosul . Também legislação dos Estados Unidos proíbe a importação de qualquer bem produzido com a utilização de escravidão moderno. O enfraquecimento da legislação de combate ao trabalho análogo ao escravo e das políticas de fiscalização e transparência na cadeia de produção desperta a desconfiança desses mercados consumidores e fecha porta para os produtos brasileiros
Texto lll (3) e 4) está no anexo. Confira os anexos.
O combate ao trabalho escravo no Brasil enfrenta várias dificuldades, como a falta de punição aos responsáveis pelos crimes e a resistência de alguns setores, como a bancada ruralista, em relação à definição de trabalho escravo do código penal. Apesar das políticas públicas reconhecidas internacionalmente, especialistas temem que o país caminhe para um retrocesso.
Por outro lado, ocombate ao trabalho escravonãoprejudica a economia brasileira, pelo contrário. O mercado internacional está cada vez mais preocupado com a sustentabilidade em toda sua cadeia de produção, incluindo o respeito aos direitos humanos e ao meio ambiente. Normas rigorosas da OCDE, União Europeia e dos Estados Unidos proíbem a importação de bens produzidos com a utilização de trabalho escravo. O enfraquecimento da legislação de combate ao trabalho escravo e das políticas de fiscalização e transparência na cadeia de produção pode afetar a confiança desses mercados consumidores e fechar portas para os produtos brasileiros.
Explicação:
O Brasil possui um histórico de trabalho escravo que remonta ao período colonial, e ainda hoje, apesar da proibição legal e das políticas públicas de combate, a prática persiste em diversos setores da economia. O primeiro texto destaca a preocupante falta de punição para os responsáveis pelo crime de trabalho escravo, apesar do resgate de mais de 50 mil trabalhadores entre 1996 e 2013. Os poucos condenados sequer cumpriram pena até o fim, enquanto a bancada ruralista questiona a atual definição de trabalho escravo no código penal. Especialistas temem um retrocesso no combate a essa prática, que ainda afeta milhares de trabalhadores no país.
O segundo texto, por sua vez, argumenta que o combate ao trabalho escravo não prejudica a economia brasileira, mas sim a fortalece. O mercado internacional, cada vez mais preocupado com a sustentabilidade em sua cadeia de produção, estabelece padrões elevados de respeito aos direitos humanos e ao meio ambiente. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a União Europeia e os Estados Unidos possuem normas rigorosas sobre o assunto, e a desconfiança desses mercados consumidores pode fechar portas para os produtos brasileiros caso haja enfraquecimento da legislação de combate ao trabalho escravo e das políticas de fiscalização e transparência na cadeia de produção.
Em resumo, o combate ao trabalho escravo no Brasil é um desafio persistente, que exige não apenas ações enérgicas por parte das autoridades e órgãos de fiscalização, mas também uma mudança cultural em relação aos direitos dos trabalhadores e à valorização da dignidade humana. Além disso, é importante ressaltar que a luta contra o trabalho escravo não é um obstáculo para o desenvolvimento econômico, mas sim uma condição essencial para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável.
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shakespeare2020
ÓTIMA RESPOSTA !!! VALEU ! OBRIGADO POR ME AJUDAR.
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Resposta:
O combate ao trabalho escravo no Brasil enfrenta várias dificuldades, como a falta de punição aos responsáveis pelos crimes e a resistência de alguns setores, como a bancada ruralista, em relação à definição de trabalho escravo do código penal. Apesar das políticas públicas reconhecidas internacionalmente, especialistas temem que o país caminhe para um retrocesso.
Por outro lado, o combate ao trabalho escravo não prejudica a economia brasileira, pelo contrário. O mercado internacional está cada vez mais preocupado com a sustentabilidade em toda sua cadeia de produção, incluindo o respeito aos direitos humanos e ao meio ambiente. Normas rigorosas da OCDE, União Europeia e dos Estados Unidos proíbem a importação de bens produzidos com a utilização de trabalho escravo. O enfraquecimento da legislação de combate ao trabalho escravo e das políticas de fiscalização e transparência na cadeia de produção pode afetar a confiança desses mercados consumidores e fechar portas para os produtos brasileiros.
Explicação:
O Brasil possui um histórico de trabalho escravo que remonta ao período colonial, e ainda hoje, apesar da proibição legal e das políticas públicas de combate, a prática persiste em diversos setores da economia. O primeiro texto destaca a preocupante falta de punição para os responsáveis pelo crime de trabalho escravo, apesar do resgate de mais de 50 mil trabalhadores entre 1996 e 2013. Os poucos condenados sequer cumpriram pena até o fim, enquanto a bancada ruralista questiona a atual definição de trabalho escravo no código penal. Especialistas temem um retrocesso no combate a essa prática, que ainda afeta milhares de trabalhadores no país.
O segundo texto, por sua vez, argumenta que o combate ao trabalho escravo não prejudica a economia brasileira, mas sim a fortalece. O mercado internacional, cada vez mais preocupado com a sustentabilidade em sua cadeia de produção, estabelece padrões elevados de respeito aos direitos humanos e ao meio ambiente. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a União Europeia e os Estados Unidos possuem normas rigorosas sobre o assunto, e a desconfiança desses mercados consumidores pode fechar portas para os produtos brasileiros caso haja enfraquecimento da legislação de combate ao trabalho escravo e das políticas de fiscalização e transparência na cadeia de produção.
Em resumo, o combate ao trabalho escravo no Brasil é um desafio persistente, que exige não apenas ações enérgicas por parte das autoridades e órgãos de fiscalização, mas também uma mudança cultural em relação aos direitos dos trabalhadores e à valorização da dignidade humana. Além disso, é importante ressaltar que a luta contra o trabalho escravo não é um obstáculo para o desenvolvimento econômico, mas sim uma condição essencial para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável.