O Paradigma de Serviços na História da Educação Especial brasileira refere-se a uma abordagem historicamente prevalente, que previa a segregação e a assistência aos indivíduos com deficiência em escolas ou instituições especializadas.

Esse paradigma dominou o cenário educacional por grande parte do século XX e tinha como principais características:

• Segregação: O Paradigma de Serviços promovia a separação de alunos com deficiência do sistema educacional regular, colocando-os em escolas ou instituições exclusivas para pessoas com deficiência.

• Assistencialismo: A ênfase recaía na prestação de cuidados e serviços médicos, terapêuticos e de reabilitação, em detrimento do desenvolvimento acadêmico e da inclusão social.

• Paternalismo: A relação entre profissionais e alunos era muitas vezes paternalista, com um viés assistencialista, não promovendo a autonomia e a participação ativa dos alunos.

As formas de atuação incluíam a criação de escolas e instituições especializadas, a falta de acesso à educação regular e a visão de que a deficiência era uma condição a ser tratada e não uma característica a ser valorizada.

Felizmente, ao longo das últimas décadas, houve uma transição gradual para o Paradigma da Inclusão, que busca a participação plena de alunos com deficiência na educação regular e a valorização da diversidade.

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