Como é o lugar quando ninguém passa por ele? Existem as coisas sem ser vistas? O interior do apartamento desabitado, a pinça esquecida na gaveta, os eucaliptos à noite no caminho três vezes deserto, a formiga sob a terra no domingo, os mortos, um minuto depois de sepultados, nós, sozinhos no quarto sem espelho? [...] A)do mundo em cada espaço da Terra que resiste a influência da globalização atual.
B)do lugar, entendido como espaço criado pelas relações sociais locais de afetividade e cotidiano. C)do espaço geográfico, numa perspectiva de que ele é uma criação meramente subjetiva. D)de uma relação inexistente entre o local e o global nos tempos atuais da globalização.
E)de uma relação criada pela necessidade do que queremos ver e o que, de fato, é concreto.
A opção B) parece ser a mais adequada para descrever o tema abordado no texto. Ela se refere ao lugar como um espaço que é construído e moldado pelas interações sociais e experiências cotidianas das pessoas que o habitam, sendo permeado por relações de afetividade e significados culturais que o tornam único e especial. O texto sugere que mesmo em lugares aparentemente vazios ou desabitados, existem vestígios de presenças e experiências passadas que deixam marcas na paisagem e na memória coletiva.
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Resposta:
A opção B) parece ser a mais adequada para descrever o tema abordado no texto. Ela se refere ao lugar como um espaço que é construído e moldado pelas interações sociais e experiências cotidianas das pessoas que o habitam, sendo permeado por relações de afetividade e significados culturais que o tornam único e especial. O texto sugere que mesmo em lugares aparentemente vazios ou desabitados, existem vestígios de presenças e experiências passadas que deixam marcas na paisagem e na memória coletiva.