Como sabemos, a internet surgiu, comercialmente, nos anos 1990, oriunda de experiências desenvolvidas por pesquisas militares e acadêmicas, realizadas a partir da década de 1960. Entretanto, a internet democrática, acessível à maior parte da população aconteceu, efetivamente, no apagar das luzes do século XX. Em um mundo no qual a informação e a quantidade de produtos e de serviços são infinitas, os consumidores têm mais poder do que as marcas e as empresas, o que muda a forma de pensar, além de fazer publicidade. Uma das primeiras mudanças observáveis para a comunicação está no que Jenkins (2008) denominou de era da cultura da convergência. Diante do exposto, disserte sobre o conceito de Cultura da Convergência, segundo Jenkins (2008).
Cultura da Convergência é um termo desenvolvido por Henry Jenkins. O termo pode ser relacionado a três fenômenos: convergência dos meios de comunicação, cultura participativa e inteligência coletiva.
Segundo o autor, o atual cenário cultural é caracterizado pela reapropriação de conteúdos e produção midiática cooperativa, que integra agentes como: mídia corporativa, mídia alternativa, consumidor e afins.
Os produtos de novas e velhas mídias se tornam híbridos, reconfigurando a relação entre as tecnologias, indústria, mercados, gêneros e públicos. Ocorre um cruzamento entre mídias alternativas e mídias de massa, que se tornam receptivas por múltiplos suportes, caracterizando a era da convergência midiática.
Nas palavras do autor, convergência é "o fluxo de conteúdos através de múltiplas plataformas de mídia, a cooperação de múltiplos mercados midiáticos e o comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação que vão a quase qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam".
É importante constatar que Jenkins não analisa a noção de convergência por um ponto de vista tecnológico, mas sob uma perspectiva antropológica. Convergência é uma transformação cultural e "ocorre dos cérebros de consumidores individuais e suas interações sociais com os outros".
A Cultura da Convergência segundo Jenkins (2008) é um novo paradigma onde as mídias se tornam mais acessíveis e conectadas, e as comunicações se tornam mais interativas e participativas. Ela representa o crescimento de um novo meio de comunicação que é caracterizado por seu conteúdo interativo e conectado.
Essa cultura tem como consequência que as pessoas se tornam mais conscientes e responsáveis pelo conteúdo que compartilham e produzem. Ela também vem acompanhada de uma mudança na relação entre consumidores e marcas, onde os consumidores têm maior poder de decisão e podem influenciar a publicidade das empresas.
A Cultura da Convergência também tem como consequência o surgimento de novas formas de mídias, como os sites de redes sociais, sites de busca, vídeos on-line e jogos on-line. Ela também leva à criação de novos modelos de negócios, como o marketing de afiliados, o marketing de conteúdo, o marketing móvel, o marketing de busca e o marketing viral.
Finalmente, a Cultura da Convergência leva à criação de novos conteúdos, como conteúdos interativos, conteúdos multimídia, conteúdos hipertextuais, conteúdos colaborativos, conteúdos digitais e conteúdos transmidiáticos. Com essa nova forma de comunicação, as pessoas são convidadas a serem mais criativas e participarem do processo de criação de conteúdos.
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Cultura da Convergência é um termo desenvolvido por Henry Jenkins. O termo pode ser relacionado a três fenômenos: convergência dos meios de comunicação, cultura participativa e inteligência coletiva.
Segundo o autor, o atual cenário cultural é caracterizado pela reapropriação de conteúdos e produção midiática cooperativa, que integra agentes como: mídia corporativa, mídia alternativa, consumidor e afins.
Os produtos de novas e velhas mídias se tornam híbridos, reconfigurando a relação entre as tecnologias, indústria, mercados, gêneros e públicos. Ocorre um cruzamento entre mídias alternativas e mídias de massa, que se tornam receptivas por múltiplos suportes, caracterizando a era da convergência midiática.
Nas palavras do autor, convergência é "o fluxo de conteúdos através de múltiplas plataformas de mídia, a cooperação de múltiplos mercados midiáticos e o comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação que vão a quase qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam".
É importante constatar que Jenkins não analisa a noção de convergência por um ponto de vista tecnológico, mas sob uma perspectiva antropológica. Convergência é uma transformação cultural e "ocorre dos cérebros de consumidores individuais e suas interações sociais com os outros".
Resposta:
Cultura da Convergência
A Cultura da Convergência segundo Jenkins (2008) é um novo paradigma onde as mídias se tornam mais acessíveis e conectadas, e as comunicações se tornam mais interativas e participativas. Ela representa o crescimento de um novo meio de comunicação que é caracterizado por seu conteúdo interativo e conectado.
Essa cultura tem como consequência que as pessoas se tornam mais conscientes e responsáveis pelo conteúdo que compartilham e produzem. Ela também vem acompanhada de uma mudança na relação entre consumidores e marcas, onde os consumidores têm maior poder de decisão e podem influenciar a publicidade das empresas.
A Cultura da Convergência também tem como consequência o surgimento de novas formas de mídias, como os sites de redes sociais, sites de busca, vídeos on-line e jogos on-line. Ela também leva à criação de novos modelos de negócios, como o marketing de afiliados, o marketing de conteúdo, o marketing móvel, o marketing de busca e o marketing viral.
Finalmente, a Cultura da Convergência leva à criação de novos conteúdos, como conteúdos interativos, conteúdos multimídia, conteúdos hipertextuais, conteúdos colaborativos, conteúdos digitais e conteúdos transmidiáticos. Com essa nova forma de comunicação, as pessoas são convidadas a serem mais criativas e participarem do processo de criação de conteúdos.
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