culto católico a Nossa Senhora, com a devoção a seus
orixás nos xangôs, o maracatu ainda conserva alguns
dos elementos iniciais, como a presença da rainha
ginga, personagem que lembra uma mítica rainha
africana que lutou contra os portugueses e se
transformou numa lenda para os negros.
Atualmente, muitos dos aspectos sagrados e religiosos
do folguedo desapareceram, e o maracatu é
representado, principalmente, durante o carnaval, mas
ainda assim alguns persistem. A rainha ginga ainda
carrega nas mãos uma ou duas bonecas, as calungas,
às quais dedica grande parte das músicas e danças,
pois são elas que detêm os segredos e mistérios do
folguedo, sobreviventes que são de ancestrais culturais
totêmicos.
É oportuno lembrar que em dois idiomas africanos - o
quimbundo e o quioco - calunga significa,
respectivamente, mar e pessoa ilustre.
Carlos Felipe de Melo Marques Horta. O grande livro do folclore.
(coord.) Belo Horizonte: Editora Leitura, 2000, p.68.
Assinale as palavras que você julga terem origem
africana. Em seguida, consulte um dicionário para ver se
suas hipóteses estão corretas. Finalmente, anote as
palavras oriundas da contribuição linguística africana.
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o peixe pescado no fogo, e comer o peixe com as mãos, e se há uma coisa que eu gosto é confusão. Foi muito engraçado o dia em que minha mãe abriu a porta do carro bem devagar, espiando embaixo do banco com cuidado e perguntando "será que não tem cobra?", e o meu pai perdeu a paciência e disse "entra no carro e vamos embora", porque nós ainda nem tínhamos saído da garagem do edifício. Na estrada tinha tanto buraco que o carro quase quebrou, e nós atrasamos, e quando chegamos no local do camping já era noite, e o meu pai disse "esse parece ser um bom lugar, com bastante grama e perto da água", e decidimos deixar para armar a barraca no dia seguinte e dormir dentro do carro mesmo; só que não conseguimos dormir porque o meu cachorro (Dogman) passou a noite inteira querendo sair do carro, mas a minha mãe não deixava abrirem a porta, com medo de cobra; e no dia seguinte tinha a cara feia de um homem nos espiando pela janela, porque nós tínhamos estacionado o carro no quintal da casa dele, e a água que o meu pai viu era a piscina dele e tivemos que sair correndo. No fim, conseguimos um bom lugar para armar a barraca, perto de um rio. Levamos dois dias para armar a barraca, porque a minha mãe tinha usado o manual de instruções para limpar umas porcarias que o meu cachorro (Dogman) fez dentro do carro, mas ficou bem legal [...]. VERISSIMO, Luis Fernando. In: O nariz e outras crônicas. 10. ed. São Paulo: Ática, 2002. p. 17. (Coleção Para gostar de ler, v. 14). Responda a estas questões. Na próxima aula, você poderá ser chamado para expor oralmente suas respostas. a. O humor do texto "Minhas férias" é gerado pelos fatos, pelas personagens e também pela linguagem do texto. I. Por que a linguagem contribui para o humor do texto? II. Que recursos o autor utilizou para que a linguagem também fosse geradora de humor? b. Dentre os recursos utilizados para "reproduzir" a fala de um garoto, qual você con- sidera mais original, mais criativo? Dê exemplos que justifiquem sua resposta. c. Imagine que um aluno real tivesse escrito esse mesmo texto sobre suas férias. Que problemas você considera que um professor veria nele? 2. Faça o que se pede em cada item.. a. Se você ainda não terminou a primeira versão de seu texto, faça-o agora. Em seguida, passe à revisão dele. b. Caso a primeira versão esteja pronta, dê um título a ela e revise-a. Leia cada pergunta sobre o texto e assinale "Sim" ou "Não". Depois, faça as alterações necessárias nos quesitos em que assinalou "Não".
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