4.
No âmbito da atuação profissional da educação física, há grandes complementaridades nas práticas educativas e de vida e saúde, o que acaba criando o desafio de lidar com vertentes biológicas e sociais para esses profissionais. Todavia, com a distinção entre a licenciatura e o bacharelado, essas questões acabam ficando mais elucidadas. Além disso, há um documento próprio, a Resolução Confef n.° 046/2002, definindo claramente os campos de atuação do profissional. Dentro de tal contexto, pode-se afirmar que o orientador de atividades físicas é aquele que:


A.
orienta, avalia e aplica atividades físicas de caráter lúdico e recreativo, objetivando promover, otimizar e restabelecer as perspectivas de lazer ativo e bem-estar psicossocial e as relações socioculturais da população.


B.
orienta, avalia e aplica métodos e técnicas de aprendizagem, aperfeiçoamento, orientação e treinamento técnico e tático de modalidades desportivas na área formal e não formal.


C.
identifica, planeja, programa, organiza, dirige, coordena, supervisiona, desenvolve, avalia e leciona conteúdos do componente curricular/disciplina Educação Física da educação básica ao ensino superior.


D.
prescreve, orienta e aplica métodos e técnicas de avaliação, prescrição e orientação de atividades físicas, objetivando promover, otimizar, reabilitar, maximizar e aprimorar o funcionamento fisiológico orgânico, condicionamento e desempenho físico dos praticantes das diversas modalidades esportivas, acrobáticas e artísticas.


E.
orienta para o estilo de vida ativo, lazer, sociabilização, educação, expressão e estética do movimento, prevenção de doenças, compensação de distúrbios funcionais, restabelecimento de capacidades fisiocorporais, autoestima, cidadania, manutenção das boas condições de vida e da saúde da sociedade.
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Graças à Federação Internacional de Vôlei, que mudou o regulamento sobre o uso dos uniformes, aceitando peças inteiras de roupa, foi possível que jogadoras utilizassem outras vestimentas durante as partidas. De acordo com o porta-voz da entidade, a intenção é que "mais pessoas joguem vôlei de praia, da maneira que se sentirem confortáveis". Esse tipo de intervenção visa a tornar o esporte mais aberto às variadas culturas do mundo, funcionando como um convite à união. Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, na modalidade vôlei de praia, a dupla feminina do Egito, formada por Doaa Elghobashy e Nada Meawad, chamou atenção. Sob um calor de 30 graus, enquanto suas adversárias trajavam biquínis para suportar a temperatura, a dupla egípcia jogou de blusa e calça; uma delas usava um hijab. De acordo com a notícia publicada pela Folha de São Paulo, a atleta Doaa Elghobashy afirmou: "Tenho muito orgulho do meu hijab. Já o uso há dez anos. O espírito de união internacional dos jogos me dá o direito de atuar com o hijab. Fico realmente feliz por isso." Uma agência de notícias do Irã, em publicação no Twitter, censurou a imagem das atletas alemãs porque elas estavam usando biquínis. A reação foi imediata, mas a agência não comentou o caso. Nesse contexto, acompanhe a seguinte situação: Tendo como base o caso relatado, imagine que você seja um gestor de esportes e que fique sob sua responsabilidade a organização do campeonato mundial de uma importante modalidade coletiva para o público LGBTQIA+. Foram sugeridas três sedes, a saber: Dubai, Damasco e São Francisco. a) Qual cidade você recomendaria, levando em consideração o aspecto moral e justificando a razão para cada cidade? b) Em reunião, que aspectos éticos deverão ser considerados em relação à equipe que atuará diretamente com os atletas e a comissão técnica? c) Quais valores do esporte você observará a partir da realização da competição?​​​​​
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