Durante uma cirurgia complexa para correção de um defeito cardíaco congênito em um paciente adulto, o cirurgião optou pela utilização da máquina de Circulação Extracorpórea (CEC) para manter a homeostase do paciente enquanto trabalha diretamente no coração. O perfusionista, que está operando a máquina de CEC, tem a responsabilidade vital de monitorar e ajustar vários parâmetros para garantir a preservação da integridade morfológica e funcional de todos os órgãos do paciente. Isso é alcançado através do gerenciamento adequado da máquina de CEC, que inclui componentes como bombas, cânulas, oxigenador e reservatórios, bem como a preparação e aplicação da cardioplegia, essencial para reduzir a demanda de oxigênio do miocárdio e proporcionar um campo cirúrgico sem sangue e imóvel.

Considerando o que está apontado acima, pode-se afirmar que a cardioplegia, preparo essencial para a circulação extracorpórea, tem o objetivo de:

aumentar a pressão arterial do paciente, garantindo um campo cirúrgico mais visível e manipulável.


criar quiescência elétrica e resfriar o coração, reduzindo os efeitos isquêmicos de estar em circulação.


aumentar a quantidade de oxigênio no sangue, permitindo uma melhor visibilidade no campo cirúrgico.


acelerar os batimentos cardíacos para garantir um fluxo sanguíneo constante e adequado durante a cirurgia.


facilitar a remoção de coágulos sanguíneos formados durante o procedimento cirúrgico, mantendo a linha arterial livre de obstruções.
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