Em outras palavras, a propriedade e a divisão do trabalho deslocam a unidade fundamental, elementar da coletividade e criam ao mesmo tempo contradições de interesse entre os grupos sociais e contradições possíveis entre a consciência real e a consciência ideológica. A consciência real refletiria a prática efetiva, enquanto a consciência ideológica, a das classes privilegiadas ou dominantes ou dos intelectuais separados da prática, seria uma representação falsa do mundo real ou, ainda, tentaria justificar, a golpes de conceitos ou de ideias, a realidade presente. ARON, Raymond. O marxismo de Marx. Tradução de Jorge Bastos. São Paulo: Arx, 2003. p. 219. Para Marx, um dos principais motivos para a existência da chamada luta de classes, é
A. a origem ideológica e suprassensível das divisões sociais.
B. a divisão de trabalho feita a partir da consciência ideológica. le
C. o antagonismo material e ideológico entre burgueses e proletários.
D. a existência de conflitos internos à coletividade do proletariado.
E. o processo de fetichização da mercadoria, presente no capitalismo.
A. a origem ideológica e suprassensível das divisões sociais.
B. a divisão de trabalho feita a partir da consciência ideológica. le
C. o antagonismo material e ideológico entre burgueses e proletários.
D. a existência de conflitos internos à coletividade do proletariado.
E. o processo de fetichização da mercadoria, presente no capitalismo.
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A luta de classes surge a partir do antagonismo material e ideológico entre burgueses e proletários. Isso quer dizer que burgueses e proletários pensam diferente em relação ao acúmulo de posses e ideologias sobre a sociedade. Por esse motivo, o gabarito é dado pela letra C.
Na visão de Marx, a luta de classes representa a força que impulsiona a mudança social. Nesse sentido, a luta de classes é o conflito entre classes sociais antagônicas, que têm interesses econômicos e políticos opostos.
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