Homem, branco, na faixa dos 50 anos, com formação superior, empresário e dono de patrimônio superior a R$ 1 milhão. Essas são algumas das características predominantes entre os novos parlamentares. Um perfil que não reflete a maioria da sociedade, mas que repete a histórica distorção das representações no Parlamento brasileiro. O problema é agravado pelos elevados custos de campanha. Em geral, elege-se quem arrecada e gasta mais. SARDINHA, Edson. A face e os números do novo Parlamento. Disponível em:. Acesso em: 31 jul. 2017. O texto refere-se à Constituição do Congresso Nacional (Poder Legislativo) após as eleições de 2014. Com base nesse texto, pode-se entender que, na democracia brasileira contemporânea,

A. os representantes divergem de seus representados, de modo que a legislação contempla os interesses dos eleitores.

B. o Estado tende a proteger os interesses das elites, mais ricas e poderosas, já que é ela que consegue pagar mais por campanhas e, assim, se eleger.

C. como homens de maior poder aquisitivo têm mais acesso à educação, tornam-se mais qualificados para a atuação política.

D. devido à baixa escolaridade da maioria dos cidadãos, acabam sendo eleitos apenas representantes de grupos historicamente privilegiados.

E. apesar das condições das campanhas eleitorais serem iguais, os cidadãos brasileiros votam em um grupo restrito, que não representa sua diversidade.​
Please enter comments
Please enter your name.
Please enter the correct email address.
You must agree before submitting.

Lista de comentários


More Questions From This User See All
O que está em causa é a necessidade de se pensar, sem rodeios nem nostalgias, em como confrontar esta lógica de mercadorização dos espaços públicos, históricos e monumentais, com outras lógicas, nomeadamente a do espírito de comunidade e associação, das relações de afetividade e do espírito de lugar, dos objetivos de encontro, festa e entretenimento, ou mesmo as estratégias de emblematização das identidades (Fortuna e Peixoto, 2002). (...) Necessitamos, para tanto, de assegurar um requisito fundamental: é preciso que o redesenvolvimento cultural das cidades e dos seus espaços resulte de uma conferência alargada de consenso participado que se debruce sobre o lugar e o significado do tempo e do espaço na cidade, para o que se torna essencial pôr em confronto as visões dispares do que antes designei por cidade e "não"-cidade e as suas respectivas leituras e sentidos desta relação espácio-temporal. Se esta é a hipótese, a contra-hipótese traduz-se no fato de, perante a impossibilidade desta conferência de consenso, a cidade, em vez de diversa, permanecer sujeita a intervenções mediocres, ou à arrogância e à insensibilidade de muitos profissionais das terceiras culturas, ou ao utilitarismo de muitos investimentos e usos dos seus espaços públicos. Ou mesmo a tudo isso simultaneamente.. FORTUNA, Carlos. Culturas urbanas e espaços públicos: sobre as cidades e a emergência de um novo paradigma sociológico. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 63, 2002. Sobre culturas urbanas, é possível afirmar que A. é um conceito equivocado, pois não se pode falar em cultura urbana, apenas em subculturas, termo criado pelo sociólogo Michel Maffesoli. B. estão ligadas à diversidade de identidades que pode ser encontrada no espaço urbano, mas trazem em comum certa crítica à forma como as sociedades têm se desenvolvido. C. ainda que consigam construir grupos com identidades especificas, não é possível afirmar que isso é uma cultura, visto a fugacidade desses mesmos grupos. D. os meios urbanos, por sua extensão e características próprias, dificultam a criação de expressões culturais específicas, por isso não existe uma cultura urbana. E. embora seja possível encontrar formas de expressão e de identidades próprias a grupos sociais urbanos, é impossível afirmar que constituam expressões de uma cultura urbana, tendo em vista o pequeno nível de sofisticação dessas expressões.​
Responda

Helpful Social

Copyright © 2025 ELIBRARY.TIPS - All rights reserved.