“Fundamentos em Ecologia e Biodiversidade”, foram apresentados os seguintes conceitos:
Resuma o Livro Bagon em 2 páginas
Ecologia é definida como o estudo científico da distribuição e abundância dos organismos e da interação que determina a distribuição e abundância. Dividido em três níveis de interesse: individual, populacional e comunitário. Essa biodiversidade refere-se e integra toda à diversidade e variabilidade que encontramos nos organismos vivos, que possuem diferentes níveis e o ambiente em que estão localizados.
A evolução biológica refere-se à mudança da frequência gênica ao longo de um período de tempo maior do que a vida de uma única pessoa, ou seja, em gerações sucessivas, não há progresso, melhora ou meta de melhoria específica. Os principais processos evolutivos são seleção natural, mutação, deriva gênica e migração. A seleção natural ocorre quando indivíduos com traços adaptativos produzem mais descendentes do que outros na população. A adaptabilidade é definida como o sucesso reprodutivo relativo do genótipo. Na deriva genética, os alelos podem ser eliminados ou fixados na população e um de seus efeitos é a redução da variação genética, afetando assim o papel da seleção natural. Mutações recorrentes e seleção natural neutralizam alelos prejudiciais. A mutação aumentará sua frequência e a seleção natural reduzirá sua frequência. Quando as frequências de alelos da população fonte e da população receptora são iguais, a migração atinge um equilíbrio.
Os ecologistas procuram descrever ou explicar a interação entre o meio ambiente e os organismos, prevendo que certos ambientes afetarão as mudanças de organismos, populações, comunidades e ecossistemas, de modo a prever que, com base nesses dados, medidas de controle suficientes podem ser fornecidas para a biodiversidade. Os ecologistas também observam ao meio ambiente construído ou influenciado pelo homem, que terá um impacto na natureza, como poluição, desenvolvimento de recursos naturais, mudança climática global, etc., todos terão um impacto no meio ambiente. A forma precisa da curva de resposta de uma espécie a uma condição mudará com a mudança das condições. Todos os requisitos podem estar dentro da faixa de tolerância do organismo. Devido à interação biológica, essa tolerância ainda pode falhar. Como competição ou predação.
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Resposta:
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Explicação:
Esse conjunto das suas tolerâncias e necessidades formam o nicho fundamental: nicho com os limites máximos possíveis, no qual um organismo pode ocupar na ausência de interações prejudiciais com outras espécies, contando apenas com condições abióticas, tolerância para tais condições e respostas fisiológicas à estes fatores. O que encontramos na natureza é o nicho realizado ou efetivo: é o nicho verdadeiro do organismo, na situação real em que se encontra, limitado ou expandido pelas interações com outros organismos, da mesma ou de outra espécie.
O conjunto de todas as espécies de seres vivos existentes na biosfera pode ser classificados de biodiversidade. A biodiversidade alfa (α) pode ser considerada como o produto da diferenciação de nicho entre as espécies que ocupam um mesmo habitat, visto que a coexistência se torna mais difícil quando há alta sobreposição de nicho, por outro lado, se desejamos quantificar diferenças observadas na composição de espécies entre habitats, calculamos a biodiversidade beta (β). A biodiversidade gama, representada pelo símbolo γ, corresponde à diversidade regional total, ou seja, o número de espécies que ocorrem em todos os habitats/sistemas em determinada região.
O índice de Shannon é um dos diversos índices da diversidade usados para medir a diversidade em dados categóricos. É simplesmente a informação entropica da distribuição, tratamento as espécies como símbolos e os tamanhos da respectiva população como uma probabilidade. A vantagem deste índice é que ele leva em consideração o número das espécies e as espécies dominantes. O índice é incrementado, quer por terem adicionado uma única espécie, ou por terem uma importante equitatividade. A riqueza de espécies se refere à abundância de números em uma determinada área geográfica, região ou comunidade. A equitabilidade se refere à maneira como os indivíduos são distribuídos entre as espécies e é proporcional à diversidade, a menos que as espécies tenham dominância comum. A dominância, como o nome sugere, refere-se à vantagem de uma ou mais espécies em uma determinada comunidade, habitat ou área.
O modelo simples de riqueza em espécies leva em consideração o recurso como um continuo unidimensional, onde a maior diversidade de recurso vai gerar um aumento da riqueza. A riqueza de espécies é maior conforme aumentam a produtividade do ambiente, a intensidade de predação (já que resulta no decréscimo da competição interespecífica) e a heterogeneidade do ambiente (pois proporcionam uma gama maior de micro-habitats, microclimas etc., acomodando mais espécies). Com relação aos fatores temporais, a instabilidade climática, distúrbios frequentes e o tempo evolutivo de uma comunidade também podem interferir na riqueza. Isso permite mais sobreposição de nichos e maior riqueza de espécies em comparação com comunidades lideradas pela competição. Finalmente, quando a presa compete pelo espaço livre do inimigo, a predação produz um padrão de riqueza semelhante à competição. O princípio da exclusão competitiva mostra que, pelo fato de a presa ser suficientemente diferente de outras presas já existentes, é propícia à invasão e à convivência estável da presa. Em outras palavras, há um limite para a similaridade de presas que podem coexistir (equivalente a um limite assumido para a similaridade de concorrentes coexistentes.
Para Walter (1986), "Um bioma, como ambiente, é uma área uniforme pertencente a um zonobioma, orobioma ou pedobioma." Considerando o meio ambiente, o conceito é fundamentalmente ecológico, considerando não só o clima, mas também a altitude e as características do solo. Ele considerou todo o ecossistema. Além disso, esse conceito permite a classificação e identificação do tipo de bioma, pois o nome do bioma em questão já indica o tipo de ambiente, incluindo seus principais determinantes. É importante observar que se trata de uma unidade ecológica, ecológica, estrutural e funcional com componentes biológicos e não biológicos.
Critérios de Gauthier et al. (2010) é um método para estabelecer prioridades em nível regional para espécies de plantas que se baseia em três critérios. Estes envolvem dois critérios principais associados à raridade das espécies, (a) pequeno tamanho de alcance e, portanto, responsabilidade regional e (b) baixos números de população e, portanto, raridade local, e um terceiro critério associado à vulnerabilidade do habitat para distinguir espécies atualmente ameaçadas por atividades humanas.
Uma espécie ameaçada é uma espécie cujas populações estão decrescendo a ponto de colocá-la em risco de extinção, e um dos propósitos da biologia da conservação é evitar que as espécies sejam extintas em decorrência da ação humana. O termo Hotspot de biodiversidade foi cunhado em 1988 por Norman Myers, e definido como áreas de florestas tropicais que abrigam uma grande concentração de espécies, com alto grau de endemismo e que estão sob grande ameaça. Uma espécie endêmica é aquela espécie animal ou vegetal que ocorre somente em uma determinada área ou região geográfica. O endemismo é causado por quaisquer barreiras físicas, climáticas e biológicas que delimitem com eficácia a distribuição de uma espécie ou provoquem a sua separação do grupo original. Quando a separação ocorre por um longo período, o grupo isolado sofre uma seleção natural que desenvolve nele uma diferenciação de outros membros da espécie.