"Independentemente dos conceitos ou da nomenclatura que queira usar, que podem estar baseados em determinados aspectos que se queira valorizar não há dúvidas acerca das mudanças que atravessaram o mundo do trabalho nas últimas décadas do século 20. num cenário semovente de Economia bastante globalizada e competitiva, as empresas buscaram se reestruturar para enfrentar os tempos novos e instáveis. essa reestruturação teve lastros na chamada revolução microeletrônica, mas também, em alguns casos mais fortemente, em novas formas de organização da produção. Como dizia seus promotores, no mundo enxuto, produzir-se-ia mais, e melhor, com menos gente. passaram a estar presentes, no dia-a-dia das pessoas, temas com a flexibilização, desregulamentação, empregabilidade, etc. nesse sentido, a entrada do capitalismo em um novo momento, baseado nas novas formas de acumulação, mudou a paisagem que se tinha até ali em termos da vida no trabalho e fora dele, e que havia caracterizado o que se convencionou chamar de fordismo. mas tal processo se particulariza em termos nacionais. assim, precisamos ter cuidado com o tipo de visão e que tudo mudou de maneira tão radical, em todos os países, da mesma forma. tomando nosso país como exemplo, ainda que se possa constatar a emergência de novo padrão de organização do trabalho alternativa ao fordismo, não seria correto dizer que já teria ocorrido uma ruptura com os princípios fordistas, seja em termos práticos da empresa, seja em termos de teoria. assim, em muitos casos, o que temos nos países 'periféricos' seriam quadro no qual métodos e práticas tayloristas, utilizados em processos de produção estandardizada, sem muita preocupação com a qualidade, conviveriam com experiências pontuais e inovação organizacional e Tecnológica."

considerando as discussões sobre o mundo do trabalho atual, é correto afirmar que no texto:

a) o autor defende que o processo de reestruturação produtiva é semelhante em todos os países, visto que é um fenômeno global

b) o autor defende que o processo de reestruturação produtiva, apesar de global, deve ser analisada a partir dos diferentes contextos nacionais

c) o autor defende que o fordismo é um sistema obsoleto e que não é mais encontrado em nenhum país que tenha experimentado o modelo de acumulação flexível

d) o autor defende que no Brasil não houve influência do processo de reestruturação nas relações de trabalho, pois no país o fordismo continua reinando absoluto

e) o autor defende que não houve ruptura no sistema de produção e organização do trabalho nas últimas décadas e a chamada acumulação flexível é uma utopia
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