Leia atentamente o excerto abaixo de uma entrevista concedida por Magda Soares a Revista Desafios da Educação no início de 2019.

“O MEC demonstra intenção de recomendar, para todas as escolas do país, a adoção do método fônico para o ensino. Que avaliação a senhora faz desse movimento? Em primeiríssimo lugar, é necessário lembrar ao MEC que a escolha de método de alfabetização, como também de métodos para qualquer conteúdo de ensino, é direito assegurado por lei aos professores e às escolas. Nem é preciso justificar isso com os dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) ou do Plano Nacional de Educação (PNE). O subterfúgio de usar o verbo “recomendar” é tão ilegal quanto seria o verbo “impor”, quando essa recomendação vem associada à promessa de apoio às escolas, caso a adotem. Isso nada mais é que uma manobra para seduzir as escolas públicas que necessitam de apoio do poder público – não para intervir em suas opções pedagógicas, mas para que disponham de recursos para melhoria da infraestrutura, sempre precária; para criação ou enriquecimento de suas bibliotecas e laboratórios, a aquisição de computadores ou tablets, à introdução de novas tecnologias de ensino e, sobretudo, para remuneração justa dos professores”.

1. Com base no texto acima, nas leituras e discussões da disciplina e em pesquisas de estudo, elabore uma análise crítica, apontando os principais pontos de diferenciação entre o método fônico e o método analítico. Finalize argumentando o seu posicionamento pessoal sobre qual dos dois métodos poderiam ser mais efetivos em sala de aula
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