September 2023 2 98 Report
Leia um trecho da explicação que o próprio Fernando Pessoa oferece sobre a sua categoria heteronímia em sua obra:

“O que Fernando Pessoa escreve pertence a duas categorias de obras, a que poderemos chamar ortônimos e heterónimas. Não se poderá dizer que são anónimas e pseudónimas, porque deveras o não são. A obra pseudónima é do autor em sua pessoa, salvo no nome que assina; a heterónima é do autor fora de sua pessoa, é de uma individualidade completa fabricada por ele, como seriam os dizeres de qualquer personagem de qualquer drama seu”.

Após analisar o excerto sobre a heteronímia de Fernando Pessoa, é possível afirmar que:

Alternativas
Alternativa 1:
A obra pseudonímia e heteronímia são concepções iguais de criação para Pessoa.

Alternativa 2:
Os dramas pessoais do autor devem ser expressos por heterônimos criados.

Alternativa 3:
A fabricação de um novo eu é próprio da heteronímia e não da pseudonímia.

Alternativa 4:
A heteronomia pode ser atualizado para os dias atuais como o nome artístico.

Alternativa 5:
A explicação de Fernando Pessoa não é condizente com a sua prática de heteronomia.
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Leia um trecho do poema Um Sonho, de Eugênio de Castro: Na messe, que enlourece, estremece a quermesse... O Sol, o celestial girassol, esmorece... E as cantilenas de serenos sons amenos Fogem fluidas, fluindo à fina flor dos fenos... As estrelas em seus halos Brilham com brilhos sinistros... Cornamusas e crótalos, Cítolas, cítaras, sistros, Soam suaves, sonolentos, Sonolentos e suaves, Em suaves, Suaves, lentos lamentos De acentos Graves, Flor! enquanto na messe estremece a quermesse E o Sol, o celestial girassol esmorece, Deixamos estes sons tam serenos e amenos, Fujamos, Flor! à flor destes floridos fenos... Soam vesperais as Vésperas... Uns com brilhos de alabastros, Outros louros como nêsperas, No céu pardo ardem os astros... Como aqui se está bem! Além freme a quermesse... - Não sentes um gemer dolente que esmorece? São os amantes delirantes que em amenos Beijos se beijam, Flor! à flor dos frescos fenos... As estrelas em seus halos Brilham com brilhos sinistros... Cornamusas e crótalos, Cítolas, cítaras, sistros, Soam suaves, sonolentos, Sonolentos e suaves, Em suaves, Suaves, lentos lamentos De acentos Graves, Sobre o excerto e as características do poema, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I. Trata-se de um poema de composição mais livre e distante das formas tradicionais da poesia praticada até aquele momento. PORQUE II. A inserção de figuras sonoras, como aliteração e assonância, são recursos que nunca foram utilizados antes, o que causa uma grande ruptura. Assinale a alternativa correta: Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
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As relações de poder, conquista e arte durante a colonização expressam valores intricados a toda essa prática, pois “(...) o colonialismo não se contenta com impor a sua lei ao presente e ao futuro do dominado. O colonialismo não se contenta com encerrar o povo nas suas redes, com esvaziar a cabeça do colonizado de qualquer forma e de qualquer conteúdo. Por uma espécie de perversão da lógica, orienta-se para o passado do povo oprimido, distorce-o, desfigura-o, e aniquila-o. Essa empresa de desvalorização da história anterior à colonização assume hoje o seu significado dialética. “ Refletindo sobre o excerto e compreendendo a importância da produção cultural, leia as asserções a seguiri e a relação proposta entre elas: I. A construção de uma imagem estereotipada e repleta de símbolos e valores do colonizador não foi combatida pela literatura em suas manifestações feitas pelos colonizados após sua emancipação. PORQUE II. A incorporação de valores externos a sua cultura foi um processo natural e harmônico que não causou choque ou descompassos bruscos. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
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