Me faz uma explicação breve do que você entendeu por favor
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É certo que as crianças com TEA podem apresentar muitos desafios no acesso à aprendizagem, contudo muitas dessas limitações não são genéticas, mas sim pelas pessoas nos diferentes contextos. É de grande relevância que nós possamos pensar e conhecer realidades diferentes da nossa e saber que o TEA possui especificidade que traz consigo, tendo um modo único de interagir com o mundo a sua volta.
De acordo com o manual de diagnóstico e estatística dos transtornos mentais (DSM-IV), publicado pela Associação Psiquiátrico Americana (2002), define o transtorno do espectro autista (TEA) como sendo uma presença de um desenvolvimento atípico, da interação social e da comunicação bem como um repertório distrito de atividades e interesses, o que pode variar bastante dependendo do nível de desenvolvimento da criança autista.
Nesse sentido kanner afirma que o autismo: É um transtorno que provoca atraso no desenvolvimento infantil, comprometendo principalmente sua socialização, comunicação e imaginação, manifesta se até três anos de idade e ocorre quatro vezes mais em meninos do que meninas, algumas características são bem gerais e marcantes, como a tendência ao isolamento a ausência de movimentos antecipatório, as dificuldades na comunicação, as alterações na linguagem com ecolalia e inversão pronominal, os problemas comportamentais com atividades e movimentos repetitivos, a resistência à mudanças e a limitação de atividade espontânea, bom potencial cognitivo, embora não demonstrassem capacidade de memorizar grande quantidade de material sem sentido ou efeito prático, dificuldade motora global e problemas com a alimentação. (KANNER, apud Menezes, 2012, p.37).
Portanto a escola se constitui como um recurso fundamental para enriquecer as experiências sociais das crianças com TEA oportunizando a interação entre pares e contribuindo para o desenvolvimento de novas aprendizagem e comportamentos (NUNES,AZEVEDO SCHMIDT, 2013).
No entanto sabemos que a capacitação dos professores da rede regular, com base em conteúdo é insuficiente para que se desenvolva práticas pedagógicas inclusivas, frente aos diversos desafios enfrentados pelos docentes em sala com os alunos autista, os quais necessitam de toda a equipe pedagógica voltada para atender suas especificidades individuais. Um dos meios usados para que isso aconteça é a adaptação do currículo para a criança com autismo afim de atender aos interesses individuais de cada aluno pois:
As escolas com propostas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas dificuldades de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade para todos mediante currículos apropriados, modificações organizações, estratégias de ensino, recursos e parcerias com as comunidades. A inclusão exige da escola novos posicionamentos que implicam num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais para que o ensino se modernize e para que os professores se aperfeiçoem, adequando as ações pedagógicas à diversidade dos aprendizes (VELTRONE;MENDES, 2007,P.2).
Entretanto essa tarefa não é fácil segundo Scardua (2008) para que haja inclusão escolar é necessário comprometimento por parte de todos os envolvidos, seja pais, alunos professores, comunidade escolar todos que participem da vida escolar do aluno.
Nesse sentido, a aprendizagem tem um papel fundamental para o desenvolvimento do saber, do conhecimento todo e qualquer processo de aprendizagem é ensino aprendizagem incluído aquele que aprende, aquele é a relação entre eles (VYGOTSKY (1989).
Neste sentido percebe-se a necessidade de que todos estejam unidos em favor de um único propósito, o de oferecer um ensino de qualidade para todos os estudantes, principalmente aos que apresentam o diagnóstico de autismo.
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