August 2023 1 46 Report
Os movimentos antivacinas são tão antigos quanto a própria vacinação. Só para recordarmos, em 1904, no Rio de Janeiro, aconteceu um movimento popular que ficou historicamente conhecido como “Revolta da Vacina”. Nessa época, a população estava descontente com a vacinação obrigatória contra a varíola. Mesmo sendo uma campanha com um objetivo positivo, uma vez que a varíola era uma doença grave, altamente contagiosa e que muitas vezes causava a morte da pessoa infectada, a forma como a vacinação foi imposta pelo governo, somada à falta de informação, gerou esse descontentamento.

O debate sobre as vacinas ficou mais evidente com a eclosão da pandemia da Covid-19, entretanto o embate a respeito do tema é antigo e revela que

a)a Revolta da Vacina criou um movimento social amplamente fundamentado na ciência.

b)a vacinação em massa é positiva, mas não deve ser realizada devido à liberdade de escolha.

c)a resistência à vacinação é fundamentada em valores do senso comum expressos por grupos antivacina.


d) as evidências científicas sobre a imunização contra vírus evoluíram e não podem ser questionadas.

e) a imunização pela vacina se tornou antiquada devido à existência de outras formas de prevenção, tais como medicamentos e cuidados.
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Durante a Idade Média, a figura feminina revestiu-se dos piores atributos imagináveis. Para os teólogos, além de infantil e inconstante, a mulher era mãe de todo pecado: Thomas Murner chamava-a de “Diabo doméstico”, enquanto Tomás de Aquino reservava-lhe a pecha de “macho deficiente”. Essas características levaram-na a ser o elo fraco das sociedades cristãs, a janela pela qual Satã adentrava territórios sacramentados. Sendo fraca de vontade e caráter, a mulher ficava à mercê das tentações demoníacas, tornando-se facilmente discípula e amante do Diabo”. Em relação ao imaginário na Idade Média, é correto afirmar que vigorava uma forte influência: a) cristã protestante e alto poder do clero, com grande perseguição contra os considerados heréticos. b) cristã protestante e alto poder do clero, além de pouca mobilidade social e grande perseguição contra os considerados vassalos. c) católica e alto poder do clero, além de pouca mobilidade social e grande perseguição contra os considerados heréticos. d)católica e alto poder dos nobres, além de grande mobilidade social e perseguição contra protestantes, considerados heréticos. e)católica e alto poder do clero, além de grande mobilidade social e perseguição contra os considerados vassalos.
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Para o homem europeu medieval, o referencial de todas as coisas era o sagrado, fenômeno comum de sociedades muito dependentes da natureza e, portanto, à mercê de forças desconhecidas e não controláveis. Isso gerava, compreensivelmente, um sentimento generalizado de insegurança. Temia-se pelo resultado, quase sempre pobre, das colheitas. Temia-se a presença frequente das epidemias, que não se sabia combater. Desamparado diante de uma natureza frequentemente hostil, o indivíduo procurava as origens disso, e as possíveis escapatórias, num mundo do Além. De acordo com o autor, é correto afirmar que a)o desenvolvimento do sistema de rotação tornava as colheitas previsíveis e dinamizava as redes comerciais intercontinentais, das quais a Europa feudal era o principal centro produtor. b) a sacralização foi substituída pelos investimentos no desenvolvimento da ciência, vista como meio de solucionar os problemas que afligiam o europeu medieval. c)a relação da sociedade medieval com a natureza era pacífica, porque o racionalismo indicava soluções práticas para os problemas cotidianos. d)a sensação de insegurança diante do inesperado fez com que essas sociedades medievais buscassem a solução no sobrenatural. e) a sociedade medieval, de valores antropocêntricos, viu na domesticação da natureza a solução para problemas sanitários.
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Linguagem neutra: bobagem ou luta contra a discriminação? Uma das discussões mais recentes – e polêmicas – sobre a Língua Portuguesa é a utilização das vogais temáticas. A proposta de uma terceira forma que vá além do A para o gênero feminino e do O para o gênero masculino é conhecida como Linguagem Neutra e compreende, basicamente, a utilização de uma terceira letra para se referir a todos, sem particularizar gênero, inclusive para aqueles que não se identificam com a binariedade – ou seja, não se sentem confortáveis em se associar nem ao feminino, nem ao masculino. O texto acima discorre sobre um aspecto importante da linguagem que vem ganhando, ao longo dos anos, cada vez mais destaque e importância no debate público. A partir da leitura e da compreensão do trecho da matéria, poderíamos afirmar que o texto trata sobre: a)os impactos que a reforma ortográfica da língua portuguesa de 2009 teve na pronominalização. b) o valor identitário e social das formas linguísticas e tentativas de mudança na forma como nos expressamos. c) a necessidade de esclarecer à população as formas corretas de utilização das vogais temáticas. d)a insuficiência das flexões de gênero e número em representarem adequadamente parcelas da população. e)o modo como a influência do inglês, com a anglicização de palavras, gerou problemas sintáticos no português.
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Alguém poderá perguntar: Por que o homem sentiu necessidade de filosofar? Os antigos respondiam que tal necessidade se enraíza na própria natureza do homem. Escreve Aristóteles: “Por natureza, todos os homens aspiram ao saber”. E ainda: “Exercitar a sabedoria e o conhecer são por si mesmos desejáveis aos homens: com efeito, não é possível viver como homem sem essas coisas”. E os homens tendem ao saber porque se sentem cheios de “estupor” ou de “maravilhamento”. Diz Aristóteles: “Os homens começaram a filosofar, tanto agora como na origem, por causa do maravilhamento: no princípio, ficavam maravilhados diante das dificuldades mais simples; em seguida, progredindo pouco a pouco, chegaram a se colocar problemas sempre maiores, como os relativos aos fenômenos da lua, do sol e dos astros e, depois, os problemas relativos à origem de todo o universo”. Segundo o texto, a filosofia tem como objetivo a/o
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Os diferentes povos da Antiguidade – assírios e babilônios, chineses e indianos, egípcios, persas e hebreus –, todos tiveram visões próprias da natureza e maneiras diversas de explicar os fenômenos e processos naturais. Só os gregos, entretanto, fizeram ciência, e é na cultura grega que podemos identificar o princípio deste tipo de pensamento que podemos denominar, nesta sua fase inicial, de filosófico-científico. Se afirmamos que o conhecimento científico, de cuja tradição somos herdeiros, surge na Grécia por volta do séc. VI a.C., nosso primeiro passo deverá ser procurar entender por que se considera que esse novo tipo de pensamento aparece aí pela primeira vez e o que significa essa “ciência” cujo surgimento coincide com a emergência do pensamento filosófico. Considerando o surgimento do pensamento filosófico como originalmente grego, a principal característica que define esse acontecimento é a A) suspensão do mito e seu desaparecimento imediato. B) interpretação da realidade por meio de diversos símbolos. C) aceitação das definições que esclarecem as formas de experiência. D) explicação do mundo natural baseado em causas naturais. E) compreensão da realidade a partir de explicações exteriores à razão humana.​
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Leia atentamente o seguinte excerto: [...] a existência de país supõe um território. Mas a existência de uma nação nem sempre é acompanhada da posse de um território e nem sempre supõe a existência de um Estado. Pode-se falar, portanto, de territorialidade sem Estado, mas é praticamente impossível nos referirmos a um Estado sem território. Das palavras dos autores, é correto deduzir que: a) Nação, Estado e Território são categorias mutuamente excludentes. b) As fronteira delimitam os Territórios, mas não os Estados. c) Território é imprescindível à existência de um Estado. d) Grupos sociais não podem constituir territórios. e) Não existe Nação sem Estado.​
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João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na históriaEm relação à estruturação do poema, destaca-seA)o caráter narrativo do texto, expresso em uma sequência temporal por meio dos verbos “amava”, “foi”, “morreu” etc.B) a descrição de sentimentos e ações que enquadram o texto dentro do sistema informativo.C) a defesa de um ponto de vista romântico por meio do modo de organização dissertativo, com a argumentos que enfatizam os conflitos amorosos.D) o modo descritivo como principal forma de organização discursiva, expresso por meio da apresentação de localidades como “os Estados Unidos” e “o convento”.E) a apresentação de informações sobre o comportamento amoroso de pessoas de uma maneira geral por meio de explicações e argumentos.​
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Mulher estuda mais, trabalha mais e ganha menos do que o homem Em 2016, as mulheres de 15 a 17 anos de idade tinham frequência escolar líquida (proporção de pessoas que frequentam escola no nível de ensino adequado a sua faixa etária) de 73,5% para o ensino médio, contra 63,2% dos homens. [...] Comparando-se gênero e cor ou raça, o atraso escolar das mulheres brancas estava mais distante do registrado entre os homens. [...] Comparando-se gênero e cor ou raça, o atraso escolar das mulheres brancas estava mais distante do registrado entre os homens pretos ou pardos (42,7%).Os dados estatísticos apresentados por meio das linguagens verbal e não verbal destacamA) a predominância de mulheres negras de 15 a 17 anos de idade no ensino médio em relação aos homens brancos.B) o crescimento da eficácia do ensino para as mulheres de uma maneira geral, quando se considera a taxa de frequência escolar dos homens.C) o atraso das mulheres brancas em relação aos homens brancos quanto à frequência no ensino médio.D) a elevada taxa de frequência escolar das mulheres no ensino médio em relação aos homens, independentemente da cor ou raça.E) o aumento das taxas de aprovação das mulheres brancas e negras ao longo do ensino médio.​
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De certo modo, os dois textos apresentados abordam o tema da alimentação saudável. Sobre os textos, é correto afirmar que A)o Texto I e o Texto II pertencem ambos ao sistema publicitário, cujo objetivo é persuadir o comprador.  B)o Texto I e o Texto II pertencem ambos ao sistema informativo, pois tem o objetivo comum de informar. C)o Texto I e o Texto II podem pertencer tanto ao sistema publicitário quanto ao informativo, pois mesclam linguagens.  D)o Texto I pertence ao sistema informativo e o Texto II ao publicitário, pois seus objetivos são diferentes. E)o Texto I pertence ao sistema publicitário e o Texto II ao informativo, pois seus objetivos são diferentes.​
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A partir da leitura e observação dos recursos verbais e não-verbais da campanha, é correto afirmar queA) É impossível saber qual é o tema central da campanha sem acessar o site indicado na imagem. B) Ela seria igualmente efetiva se não houvesse recursos verbais, pois a imagem e as cores remetem ao tema da saúde da mulher.  C)Há uma tentativa implícita de persuasão, a qual pode ser percebida, sobretudo, pelo uso do pronome “sua”.  D) O principal elemento persuasivo da campanha é o uso do modo imperativo, que se comunica diretamente com o público-alvo.  E) A parte verbal da campanha é efetiva se empregada isoladamente, uma vez que a ideia central é convencer as pessoas a cuidar da própria saúde. ​
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