Para Silva (2007, p.16), "além de uma questão de conhecimento, o currículo é também uma questão de identidade". Na perspectiva pós-estruturalista, o currículo e também uma questão de poder, na medida em que dizem o que o currículo deve ser. O estudioso postula que "selecionar é uma operação de poder. Privilegiar um tipo de conhecimento é uma operação de poder. Destacar, entre múltiplas possibilidades, uma identidade ou subjetividade como sendo ideal é uma operação de poder (SILVA, 2007, p. 16). Neste sentido, o mesmo autor explica que é justamente a questão de poder que separa as teorias tradicionais das críticas e pós-críticas do currículo. Para o estudioso, as teorias tradicionais do currículo dão ênfase aos aspectos:
I. Técnicos do como fazer, uma vez que o status quo do conhecimento, do saber dominante, é dado como certo, inquestionável, pretensamente neutro, mesmo estando implicado em relações de poder.
II. Pedagógicos do como fazer, uma vez que o status quo do conhecimento, do saber dominante, é dado como incerto, questionável, pretensamente político, mesmo estando implicado em relações de poder.
III. Técnicos, pois tais teorias estão preocupadas com a relação entre saber, identidade e poder, ultrapassando as questões meramente técnicas da organização e desenvolvimento de currículo de como estar.​
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