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Simone38

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(...) antigamente o pensamento e o saber ( a filosofia e a ciência) combinavam-se e se apoiavam reciprocamente; assim o progresso científico e tecnológico acontecia guiado pelo pensamento. Mas, atualmente, o saber desdenha do pensamento, esquecido de que só uma axiologia (*) humanista garante que as investigações científicas não degenerem. (SCHWEITZER apud MORAIS, Regis. Filosofia da ciência e da tecnologia: Introdução metodológica e crítica. Campinas-SP: Papirus, 2013, p. 172.) (*) Axiologia – teoria do valor geral no sentido da moral. Interpretando o texto acima e considerando o texto lido, podemos afirmar que: Escolha uma: Não cabem considerações éticas e morais a respeito de como aplicar o conhecimento produzido pela ciência. O desdém do “saber pelo pensamento” é o que garante o avanço científico. O autor citado entende como importantes considerações morais como apoio ao progresso. A ciência praticada na modernidade representou avanço em relação ao passado em todos os sentidos .
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Leia a seguinte afirmação: “As coisas precisavam ficar obsoletas com maior facilidade. Cada objeto produzido pela indústria hoje, precisa tornar-se inútil ou fora de moda o mais depressa possível.” (MORAIS, Regis. Filosofia da ciência e da tecnologia: Introdução metodológica e crítica. Campinas-SP: Papirus, 2013, p. 167.) A respeito da afirmação destacada e do contexto ao qual ela remete, é correto: Escolha uma: Afirmar que a ciência na modernidade só conduziu a descobertas supérfluas. Concluir que boa parte do progresso científico deveu-se aos interesses econômicos, notadamente os da indústria. A obsolescência das coisas é necessária para que haja o progresso. O progresso científico e tecnológico não se relaciona com as necessidades da indústria e dos desejos de consumo.
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Leia trecho do artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, e depois responda ao que se pede: A ciência, que por meio da observação, da tentativa e do erro reúne fatos irrefutáveis ao longo do tempo, continua a ser menosprezada. A culpa disso não pode ser atribuída à era Bush. Adam Frank, professor de física e astronomia da Universidade de Rochester, em Nova York, observou que estudos feitos desde a década de 1980 mostram que a resistência à ciência já estava instalada naquela época. Frank citou uma pesquisa do Gallup que monitorou a crença no criacionismo – teoria segundo a qual Deus criou os humanos em algum momento dos últimos 10 mil anos, (...). Em 1982, 42% dos americanos acreditavam no criacionismo. Em 2012, a cifra era de 46%. Há uma resistência similar à ciência quando se trata da mudança climática ou da segurança das vacinas, embora décadas de dados confiáveis mostrem uma realidade diferente.(CATAPANO, Peter. Opinião: Resistência à ciência ganha espaço na política americana. Folha de São Paulo, 17/09/13. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/09/1341876-opiniao-resistencia-a-ciencia-ganha-espaco-na-politica-americana.shtml. Acesso em: 26/02/14.) Interpretando os fatos descritos e analisando-os à luz do que foi lido , é correto afirmar que: Escolha uma: Há uma perfeita compatibilidade entre as afirmações científicas e as convicções religiosas. A resistência aos conhecimentos de natureza diz respeito apenas à população de países desenvolvidos. A não aceitação de conhecimentos de base científica deve-se exclusivamente à influência de governos politicamente mais conservadores. A despeito da superioridade do conhecimento científico no que tange à confiabilidade dos dados, parte significativa das pessoas aceita mais as afirmações não científicas de caráter religioso.
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