O conceito de participação social é muito utilizado na sociologia para designar: a) integração, para indicar a natureza e o grau da incorporação do indivíduo ao grupo, e b) norma ou valor pelo qual se avaliam tipos de organização de natureza social, econômica, política etc. (RIOS, 1987). A primeira asserção tem um caráter genérico e se fundamenta na predisposição relacional do indivíduo à comunidade e o seu grau de envolvimento ou comprometimento nos temas inerentes à vida política, ao que é público. É necessária a compreensão de que a inclusão nestes espaços de representação social, no sentido de protagonismo e participação, já produz um efeito de coesão, sendo, em uma instância posterior, redimensionado à promoção social, que é caracterizada, na sua essência, pela mudança. A segunda assertiva tem uma natureza política e uma forma mais estrita de designação, porque prevê uma linearidade em um conjunto, pretendendo, assim, denotar a participação do povo nos processos democráticos de decisão política, referindo-se à organização em si. O Decreto Nº 8.243, de 23 de maio de 2014, que institui a Política Nacional de Participação Social - PNPS, e o Sistema Nacional de Participação Social - SNPS, tem o objetivo de fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil. Ao ler o referido Decreto, é possível identificar as duas proposições instauradas por Rios, tanto no seu sentido de integração quanto de norma? Produza um parágrafo dissertativo, posicionando-se acerca de suas considerações.
Responda
A crise oculta: conflitos armados e educação Países afetados por conflitos armados estão entre os mais distantes dos objetivos de Educação para Todos, embora seus desafios na educação não sejam em grande parte declarados. A crise oculta na educação nos Estados afetados por conflitos é um desafio global que exige resposta internacional. Da mesma forma que compromete as perspectivas de impulsionar o crescimento econômico, reduzir a pobreza e alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, o conflito armado reforça as desigualdades, o desespero e as injustiças que aprisionam os países em ciclos de violência. Dentre os impactos gerados na Educação, podemos citar: • Em países pobres afetados por conflitos, 28 milhões de crianças em idade escolar primária estão fora da escola, o que corresponde a 42% do total mundial. • Crianças em países pobres afetados por conflitos têm duas vezes mais chances de morrer antes dos cinco anos do que crianças de outros países pobres. • Apenas 79% dos jovens são alfabetizados em países pobres afetados por conflitos, comparando com 93% em outros países pobres. • Grupos governamentais e não governamentais envolvidos em conflitos armados estão cada vez mais atingindo infraestruturas e alvos civis. Escolas e alunos são largamente vistos pelos combatentes como alvos legítimos, em clara violação do Direito Internacional. • Há registros de que mais de 43 milhões de pessoas têm se deslocado, a maioria em decorrência dos conflitos armados, porém o número real provavelmente é muito maior. • Refugiados e pessoas deslocadas internamente enfrentam grandes barreiras para a educação. Em 2008, apenas 69% das crianças refugiadas em idade escolar primária nos campos do ACNUR frequentavam a escola primária [...]. Fonte: Adaptado de: UNESCO. Relatório de monitoramento global de Educação para Todos (EPT). 2011. p. 6. Com base no texto acima, analise as seguintes afirmativas: I. Os governos nacionais e a comunidade internacional falham na defesa dos direitos humanos. II. A crise oculta na educação nos Estados afetados por conflitos é considerada um problema de alta gravidade, portanto, o seu combate limita-se às ações locais. III. Os sistemas educacionais em muitos países afetados por conflitos não proporcionam aos jovens as qualificações de que necessitam para sair da pobreza e do desemprego. Está(ão) correta(s):
Responda
(Geekie ­ 2013)A perplexidade e a inexorável pequeneza do Homem diante da vastidão do Universo é o tema central de Onqotô, balé que, em 2005, marcou as comemorações dos 30 anos de atividade do Grupo Corpo. Assinada por Caetano Veloso e José Miguel Wisnik, a trilha sonora tem como ponto de partida uma bem­humorada discussão sobre a “paternidade” do Universo. De um lado, estaria a teoria do Big­Bang, a grande explosão primordial, cuja expressão consagrada pela comunidade científica mundial parece atribuir à cultura anglo-¬saxônica dominante a criação do Universo; E, de outro, uma máxima espirituosa formulada pelo genial dramaturgo (e comentarista esportivo) Nelson Rodrigues sobre o clássico maior do futebol carioca, segundo a qual se poderia inferir que o Cosmos teria sido “concebido” sob o signo indelével da brasilidade: “O Fla­Flu começou quarenta minutos antes do nada”.[...]Na coreografia criada por Rodrigo Pederneiras, verticalidade e horizontalidade, caos e ordenação, brusquidões e brandura, volume e escassez se contrapõem e se superpõem, em consonância (e, eventualmente, em dissonância) com a trilha musical, desvelando significados, melodias e ritmos que subjazem ao estímulo sonoro.Disponível em: <http://www.grupocorpo.com.br>. Acesso em: 12 dez. 2013.Para a lógica da exposição da sinopse sobre o espetáculo Onqotô, o texto apresenta como recurso linguístico mais expressivo a
Responda

Helpful Social

Copyright © 2024 ELIBRARY.TIPS - All rights reserved.