Leia o texto a seguir sobre o escorbuto, uma doença causada pela deficiência de vitamina C. “[...] Na época, os navios que partiam para terras distantes, mais da metade dos membros de sua tripulação morreria durante a viagem. O adversário não eram nativos furiosos, navios inimigos ou saudades da terra natal, e sim uma enfermidade misteriosa chamado escorbuto. Os homens acometidos pela doença ficavam letárgicos e deprimidos, e suas gengivas e outros tecidos moles sangravam. À medida que a doença avançava, seus dentes caíam, surgiam feridas abertas, e eles ficavam febris, amarelados e perdiam o controle dos membros. Estima-se que, entre os séculos XVI e XVIII, o escorbuto tenha cobrado a vida de 2 milhões de marinheiros. A situação mudou em 1947, quando um médico britânico, James Lind, realizou um experimento controlado em marinheiros que sofriam da doença. Ele os separou em grupos e deu a cada grupo um tratamento diferente. Um dos grupos de teste foi instruído a ingerir frutas cítricas, um remédio popular contra o escorbuto. Os pacientes nesse grupo se recuperaram rapidamente. [...]” A respeito do método científico utilizado por James Lind pode-se afirmar que: A houve comparação entre grupos de teste (experimentais). B a hipótese foi testada antes de se identificar o problema. C os resultados não validaram a hipótese sobre o tratamento da doença. D o experimento aconteceu antes de se observar o problema. E o grupo de controle se comportou como previa a hipótese.
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O inglês John Snow (1813-1858) foi o primeiro cientista a demonstrar que o cólera era transmitido pela água e, dessa forma, ajudou a conter a epidemia de Londres em 1854. O trecho abaixo de um texto do próprio Snow relata a passagem em que descobriu a origem do grande ataque de cólera na paróquia de St. James, em particular na Broad Street. “[...] Como havia mortes por cólera antes do grande ataque, não longe da bomba [poço de água], em alguma posição alguns pés [centímetros] mais alto as evacuações dos pacientes poderiam encontrar caminho para a água e, julgando pelos fatos antes detalhados, concluímos que este deve ter sido o caso. Um ponto muito importante é que esta bomba passa para quase todas as pessoas como sendo perfeitamente pura e realmente contém menos impureza do que a águas de outras bombas da mesma paróquia e que não tiveram papel na propagação do cólera. Portanto, devemos concluir que este ataque foi suficiente para produzir cólera, e que poços de baixa profundidade da cidade não podem ser olhados sem muita suspeita, qualquer que seja sua reputação. Portanto, a contaminação da água da bomba da Broad Street com evacuações de pacientes com cólera é a explicação do ataque da paróquia de St. James, e não existe outra circunstância que ofereça explicação, qualquer que seja a hipótese adotada para a natureza e causa da doença. [...]” Sobre esse texto pode-se afirmar que A A água da bomba de Broad Street é perfeitamente pura, praticamente sem impurezas e, portanto, não teve qualquer papel na propagação do cólera na paróquia. B A hipótese de que a contaminação da água da paróquia de St. James foi devido a evacuações de pacientes com cólera é uma hipótese pouco sustentada. C Deve ocorrer um ataque muito grande de contaminantes oriundos de evacuações de pessoas doentes para produzir o cólera em uma bomba com a de Broad Street. D O ataque de contaminantes das evacuações de doentes às águas das bombas é a melhor hipótese para a origem da contaminação por cólera em Broad Street. E As mortes que tinham ocorrido antes do grande ataque não se associavam com as mortes que viriam a acontecer na região onde estava a bomba de Broad Street.
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