As distrofias musculares do tipo Duchenne e Becker são doenças genéticas causadas por mutações no mesmo gene, o DMD, ambas com padrão de herança recessivo ligado ao cromossomo X (Xp21). Deleções (perda de DNA) e duplicações (ganho de DNA) no gene DMD são responsáveis pela doença em aproximadamente 70% dos pacientes. Os casos restantes são causados por mutações de ponto ou microrearranjos. O gene DMD codifica uma proteína chamada distrofina que, em conjunto com outras proteínas, forma um complexo importante para a manutenção da integridade da membrana da célula muscular. Em cerca de 2/3 dos casos de DMD, a mutação responsável pela doença foi herdada da mãe do paciente (em geral, assintomática). Mulheres portadoras de mutação no gene DMD têm, em cada gestação, 50% de chance de transmitir esta alteração a sua prole. Uma mulher pretende engravidar, mas sabendo que o irmão do seu marido tem a distrofia de Duchenne ela sugeriu realizar um exame genético para determinar a probabilidade de eles virem a ter um filho com a mesma doença. Sabendo que na família da mulher não existe nenhum caso de distrofia de Duchenne e na família do homem apenas o irmão mais novo apresentou a doença, assinale a alternativa correta: Escolha uma: a. A probabilidade de nascer uma criança com a distrofia de Duchenne é de 50%. b. A probabilidade de nascer um menino com a distrofia de Duchenne é de 25%. c. A probabilidade de nascer uma criança com a distrofia de Duchenne é de 100%. d. A probabilidade de nascer uma menina com a distrofia de Duchenne é de 50%. e. A probabilidade de nascer uma criança com a distrofia de Duchenne é de 0%.
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“Um estudo divulgado pelo Observatório do Clima, nessa terça-feira (6), mostra que cada brasileiro produz sete toneladas de gases de efeito estufa por ano. Estamos na média mundial, o problema é que ainda tem estados com médias elevadas. Quando se fala em emissão de gases, logo se pensa na poluição de grandes cidades, como São Paulo, causada pelos veículos. O transporte, aliado à produção de eletricidade com queima de combustíveis, é mesmo um dos principais fatores de gases de efeito estufa, mas não o principal no Brasil. O desmatamento foi responsável por 42% das emissões em 2014, mesmo tendo sido reduzido em 80% desde 2005. Transportes e energia vem em segundo lugar, com 26%. Aí tem importância São Paulo e Minas Gerais, que também contribui para o terceiro fator de emissões, a agropecuária, que representa 23% do total. A causa, nesse caso, é o processo digestivo do gado. Os 9% restantes se distribuem entre processos industriais e geração de resíduos, como lixo e esgoto. De todos esses fatores, só o desmatamento tem se mantido relativamente estável nos últimos cinco anos. Todos os outros seguem crescendo, ainda que em taxas pequenas. No geral, as emissões brasileiras de 2,7 bilhões de toneladas, em 2005, para 1,6 bilhão em 2014.” Acesso em 19 Set. 2017 Considerando esses dados e o fenômeno do efeito estufa, avalie assinale a alternativa correta: Escolha uma: a. Os processos industriais e a geração de resíduos muito contribuem para as emissões de gases do efeito estufa, cerca de 30%. b. Segundo o texto, o desmatamento é a primeira principal fonte de emissão de gases do efeito estufa. c. O texto aponta como causas do efeito estufa o desmatamento, as atividades industriais e a utilização de veículos automotores, nesta ordem. d. Os setores de transporte e de produção de eletricidade não emitem gases de efeito estufa no Brasil. e. A agropecuária contribui para o terceiro fator de emissões devido à elevada utilização de fertilizantes.
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“Em 13 de maio de 1888, há 130 anos, o Senado do Império do Brasil aprovava uma das leis mais importantes da história brasileira, a Lei Áurea, que extinguiu a escravidão. Não era apenas a liberdade que estava em jogo, diz o historiador Luiz Felipe de Alencastro, autor do trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul, um dos maiores pesquisadores da escravidão no Brasil. Nesta entrevista para a BBC Brasil, o historiador fala ainda sobre a origem da violência do Estado atual contra os negros, afirma que a escravidão saiu da pauta e passou a ser vista como um passado distante, apesar de não ter acabado há tanto tempo assim, e critica o uso da palavra "diversidade" para se referir aos negros". A respeito da escravidão no Brasil sob a perspectiva de Luiz Felipe de Alencastro, é correto afirmar que: Escolha uma: a. mesmo com o sistema do tráfico negreiro já declarado como ilegal, o historiador relata a violência, os açoites, punições utilizadas contra os negros que se revoltavam contra esse sistema. b. um marco na história mundial que contribuiu significativamente para a redução da importação dos negros para escravidão no Brasil foi a declaração da Inglaterra, no início do XIX, sobre a ilegalidade do tráfico negreiro. c. é indubitável que o escravismo brasileiro era uma instituição sólida e reconhecida e, portanto, sendo sua extinção uma luta radical dos não escravos. d. um dos poucos setores da economia em que o regime de escravidão não era aplicado era o da agrária de exportação colonial, mas, o racismo era preponderante. e. a obra “trato das viventes” é um retrato da formação econômica e cultural do Brasil que, superficialmente e entre linhas, mostra a escravidão presente na sociedade e no Estado.
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