Hoje, cada vez mais, as redes sociais e o marketing digital movimentam o campo de atuação profissional, diminuindo as distâncias entre o profissional — o serviço que se oferece — e o usuário — aquele que procura algum tipo de serviço. Independentemente da área em que atua, o profissional que faz bom uso das redes pode aumentar (e muito) a qualidade de seus resultados, alcançando a legitimidade pretendida. No entanto, considerando-se o objeto de trabalho do psicólogo, esse pode ser um tipo de vitrine que interage (nem sempre positivamente) com o processo terapêutico per se. Nesse ponto, também devem ser considerados outros tipos de vínculos estabelecidos a priori entre o profissional e o paciente, bem como conteúdos sobre o profissional que o paciente tenha acessado anteriormente. Sobre os limites da relação do terapeuta como pessoa e o paciente, escolha a alternativa correta: A. Ao profissional psicólogo, é vedado o atendimento de familiares e amigos, conforme o código de ética profissional. B. O atendimento aos limites contratuais, por parte do paciente, pode ilustrar se o paciente está sob controle da terapia ou se o terapeuta está sob controle do paciente. C. ​​​​​​​Se o paciente adicionar o perfil pessoal do terapeuta em uma rede social, essa informação não pode ser levada à sessão, pois comprometeria os limites do processo analítico. D. O Conselho Federal de Psicologia regulamenta a maneira como os profissionais psicólogos podem publicizar o valor das sessões nas redes sociais. E. ​​​​​​​O psicólogo pode divulgar em suas redes sociais depoimentos de pacientes como cases de sucesso para atrair novos clientes.
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A consulta psicológica na prática envolve uma série de desafios que são determinados localmente com base nas características da relação entre o paciente e o profissional de saúde. Ela abrange, assim, aspectos relacionados ao primeiro contato, ao problema, às queixas, aos sintomas, às razões do encaminhamento, à adesão, à motivação e ao engajamento do paciente, à sensibilidade para escuta e à interação do profissional de saúde mental. Sobre o primeiro contato e a identificação do problema, analise as afirmativas a seguir: I — Na psicopatologia, podemos fazer distinções claras entre sinais e sintomas. Os sinais são achados objetivos e observáveis, enquanto os sintomas são experiências do sujeito e são sentidos por ele. II — Para delimitar a queixa, o psicólogo precisa observar linearmente sinais e sintomas apresentados pelo paciente durante o primeiro contato. III — Nessa etapa do estabelecimento do vínculo e da delimitação da queixa, o psicólogo não deve usar o tratado da Associação Americana de Psiquiatria, conhecido como um checklist de transtornos mentais. IV — No que diz respeito ao contato com o paciente, a diferenciação entre os motivos conscientes e inconscientes pode contribuir para que o psicólogo identifique quem é o seu verdadeiro paciente: se a pessoa que é trazida ou o grupo familiar (ou semelhante), ou ambos. V — A interação entre o psicólogo e o paciente é unidirecional; portanto, atitudinal. Qual(is) afirmativa(s) está(ão) correta(s)? A. Apenas a I. B. Apenas a II. C. II e III. D. Apenas a IV. E. I, IV e V.
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A consulta psicológica na prática envolve uma série de desafios que são determinados localmente com base nas características da relação entre o paciente e o profissional de saúde. Ela abrange, assim, aspectos relacionados ao primeiro contato, ao problema, às queixas, aos sintomas, às razões do encaminhamento, à adesão, à motivação e ao engajamento do paciente, à sensibilidade para escuta e à interação do profissional de saúde mental. Sobre o primeiro contato e a identificação do problema, analise as afirmativas a seguir: I — Na psicopatologia, podemos fazer distinções claras entre sinais e sintomas. Os sinais são achados objetivos e observáveis, enquanto os sintomas são experiências do sujeito e são sentidos por ele. II — Para delimitar a queixa, o psicólogo precisa observar linearmente sinais e sintomas apresentados pelo paciente durante o primeiro contato. III — Nessa etapa do estabelecimento do vínculo e da delimitação da queixa, o psicólogo não deve usar o tratado da Associação Americana de Psiquiatria, conhecido como um checklist de transtornos mentais. IV — No que diz respeito ao contato com o paciente, a diferenciação entre os motivos conscientes e inconscientes pode contribuir para que o psicólogo identifique quem é o seu verdadeiro paciente: se a pessoa que é trazida ou o grupo familiar (ou semelhante), ou ambos. V — A interação entre o psicólogo e o paciente é unidirecional; portanto, atitudinal. Qual(is) afirmativa(s) está(ão) correta(s)? A. Apenas a I. B. Apenas a II. C. II e III. D. Apenas a IV. E. I, IV e V.
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A informação em consulta psicológica — isto é, manter o paciente informado tanto de seu diagnóstico quanto das questões da psicoterapia e do contrato terapêutico — tem funções tanto éticas quanto terapêuticas para o psicodiagnóstico. Informar o paciente sobre o seu diagnóstico é uma tarefa que deve ser realizada com o máximo cuidado pelo profissional. Sobre esse tema, leia o caso a seguir: Celina, uma estagiária em psicologia, trabalha com um grupo de pesquisa sobre psicodiagnóstico. Celina participa como bolsista de iniciação científica e atende os pacientes usando entrevistas clínicas e anamnese para colaborar com a coleta de dados do grupo, do qual participam mestrandos e doutorandos. Após as entrevistas clínicas, Celina comunica para o paciente o resultado da avaliação e tem o dever de informar o paciente sobre o encaminhamento decidido. Durante uma experiência desse tipo, Celina precisou comunicar a um paciente um resultado especialmente delicado e complexo. Para isso, ela utilizou o que estudou em livros de autores como Carrió (2012) e o que ela tem observado da conduta de profissionais mais experientes. Celina chamou o paciente Paulo e seu acompanhante ao consultório para comunicar o diagnóstico. Ela escolheu o consultório por se tratar de um local mais reservado e sigiloso, o que, na percepção da estagiária, fomenta a manutenção de postura adequada e ética. Paulo, por sua vez, é um paciente ansioso, que fica nervoso com notícias difíceis. Ele apresentava, até então, muita expectativa com os resultados da avaliação psicológica (e dúvidas com relação à confiabilidade). Diante disso, Celina avaliou que Paulo é um paciente que precisaria de mais tempo para entender a realidade da situação psicodiagnóstica. Celina comunicou a Paulo o diagnóstico de uma maneira que permitiu a Paulo tomar consciência da realidade do quadro no seu tempo. O paciente foi encaminhado para psicoterapia para lidar com as questões. Celina deixou claro que, para qualquer outra dúvida, o paciente poderia entrar em contato com a equipe. A partir desse relato e dos estudos da obra de Carrió (2012) sobre entrevistas clínicas, marque a alternativa que corresponde à atitude da psicóloga Celina para comunicar o psicodiagnóstico ao paciente: A. Tomada de precauções. B. Confirmação da assimilação. C. Exemplificação. D. Enunciação parcimoniosa. E. Enunciação autoritária.
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