No português do Brasil, há três modos verbais: o indicativo, o subjuntivo e o imperativo, os quais representam atos de fala, que são as expressões utilizadas não para relatar algo, mas para fazer algo, para realizar um ato, como “eu prometo”, “eu batizo” etc. Diante disso é importante entender que os verbos não estão somente nas gramáticas, mas no dia a dia, e cada modo verbal representa um tipo de ação. Sobre os modos verbais, avalie as afirmações a seguir e relacione-as, adequadamente, aos conceitos aos quais se referem. 1. Modo indicativo 2. Modo subjuntivo 3. Modo imperativo Dispõe de morfemas próprios na forma afirmativa e tomando de empréstimo na forma negativa. Manifesta ordens, pedidos, possibilidades e o dito é entendido como algo necessário. Por exemplo: “Diga o que você quiser sobre o doce”. Predomina nas sentenças simples, assertivas e interrogativas. Por meio desse modo verbal, é apresentado o dito como um estado de coisas real, verdadeiro. Por exemplo: “Sabe-se que o doce é bom”. Predomina nas sentenças subordinadas. Por meio dele, é apresentado o dito como um estado de coisas duvidosas, prováveis, não verdadeiras. Exemplo: “Quem não experimentou, talvez diga que aquele doce é ruim”. Assinale a alternativa que correlaciona, adequadamente, os dois grupos de informação. a. 1 - II; 2 - I; 3 - III. b. 1 - III; 2 - II; 3 - I. c. 1 - I; 2 - II; 3 - III. d. 1 - I; 2 - III; 3 - II. e. 1 - II; 2 - III; 3 - I.
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Os tempos verbais presentes nas narrativas corroboram com a construção da argumentação referente ao enredo e ao ponto de vista apresentado pelo locutor. Em termos gerais, os verbos têm um importante papel na construção dos sentidos do texto. Dito isso, observe os verbos presentes no fragmento a seguir. “E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o mais autêntico e desvairado Regime do Terror!” Fonte: SABINO, F. O homem nu. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1990. p. 65. Com relação ao texto apresentado, avalie as afirmações a seguir. Os verbos “abriria” e “daria” indicam que o momento de referência da narrativa se encontra explícito nos acontecimentos. Ao utilizar as construções verbais “podia”, “percebeu” e “estava sendo”, o narrador aponta para a continuidade e a durabilidade das ações. O trecho apresentado demonstra que o pretérito imperfeito é um tempo que pode ocorrer tanto no mundo narrado quanto no mundo comentado. A narrativa confunde o leitor ao utilizar diferentes tempos verbais; isso só é permitido porque se trata de um texto literário. Está correto o que se afirma em: a. III e IV, apenas. b. I, II e III, apenas. c. I, III e IV, apenas. d. II e III, apenas. e. I e III, apenas.
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“A linguística seria encarregada de estudar a língua, enquanto a sociolinguística, que se desenvolveu dos estudos da língua, seria encarregada de estudar as diferenças sociorregionais da fala; a psicolinguística, o funcionamento cognitivo da língua nos sujeitos, enquanto o processamento e a armazenagem da linguagem no cérebro é função da neurolinguística; note que isso demonstra somente uma pequena parte desses estudos”. (SILVA, 2011, p. 42). SILVA, F. M. da. As dicotomias saussureanas e suas implicações sobre os estudos linguísticos. REVELLI – Revista de Educação, Linguagem e Literatura, Inhumas, v. 3, n. 2, p. 38-55, outubro de 2011. Considerando os estudos da corrente funcionalista, correlacione-os adequadamente aos termos aos quais se referem. Semiótica Sociolinguística Análise do discurso Linguística textual Pragmática I. Analisa a linguagem considerando a influência do contexto comunicacional, ultrapassando a perspectiva semântica e sintática. II. A partir dela, a ampliação dos estudos permitiu olhar para as singularidades de comunicação e indivíduos na língua. III. A partir da ênfase que se dá aos processos interacionais, respeita-se o caráter institucional dos estudos da língua. IV. Ao analisar como ocorrem as construções ideológicas dentro do texto, estuda-se, também, as línguas naturais e seus imbricamentos. V. Os estudos da linguagem se debruçam sobre as formas de linguagem, considerando usos e contextos e sentidos opostos. Assinale a alternativa que correlaciona adequadamente os dois grupos de informação. a. 1 - V, 2 - III, 3 - IV, 4 - II, 5 - I b. 1 - II, 2 - I, 3 - III, 4 - IV, 5 - V c. 1 - I, 2 - III, 3 - IV, 4 - II, 5 - V d. 1 - III, 2 - V, 3 - II, 4 - I, 5 - IV e. 1 - V, 2 - I, 3 - II, 4 - IV, 5 - III
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A língua é, em seu uso, a manifestação política e cultural de um povo. Ela, no entanto, apresenta diversas particularidades, e uma delas é a coexistência dos termos “Norma Culta” e “Norma-Padrão”. “A questão da língua no Brasil não é apenas linguística, mas, antes de tudo, política. Ela interessa à polis como um todo, na medida em que atravessa diretamente e afeta profundamente inúmeras situações sociais”. Entretanto, ao considerar os sentidos possíveis de norma com normalidade, o que é normal e com normatividade, ou seja, o que é normativo, fica evidente que a língua é heterogênea e se estabelece no plano empírico, e é preciso entender que ela é constituída por um conjunto de variedades. FARACO, C. A. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. p. 28. Após análise do problema apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. O projeto da norma-padrão no Brasil teve como objetivo fundamental combater as variedades do português popular. Os formuladores e defensores da norma-padrão se opuseram com igual furor às características das variedades populares e às variedades cultas faladas aqui. PORQUE A norma culta não deve ser confundida com a chamada norma-padrão, afinal, ao contrário da primeira, a segunda expressão é usada para designar aquilo que se denomina de norma normativa. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. a. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. b. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. c. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. d. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. e. As asserções I e II são falsas.
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