Quando a escola marginaliza certos comportamentos e reitera as suas exclusões, como no caso de alunas/os subversivas/os, a própria escola está compactuando com a exclusão por meio da produção do fracasso escolar. Comumente vemos alunas/os que são transferidos sistematicamente de escolas em virtude de comportamentos subversivos, o que corrobora para que estas pessoas não criem vínculos com a unidade escolar, discentes e docentes. Quanto a produção do fracasso escolar, pode-se afirmar: Escolha uma opção: Não cabe a escola se atentar perante alunas/os subversivas/os porque só servem para desestabilizar a norma escolar, sendo, então, necessário transferi-las/os de escolar para que se mantenha a necessária disciplina O fracasso escolar não é uma produção, sim uma consequência por comportamentos anormais que desestabilizam a necessária ordem e disciplina escolar Só sofre as consequências do fracasso escolar aquela/e aluna/e que estiver desinteressada/o no processo de ensino-aprendizagem, não cabendo a escola fomentar outras possibilidades de ensino para que ela/e se interesse Serve para reiterar os lugares e os não-lugares que os de corpos têm na escola com o objetivo de que discentes saibam que se mantiverem aquele determinado comportamento, estarão sujeitos/as a fracassarem na escola O fracasso escolar pode ser mitigado por meio da medicalização discentes, sobretudo com remédios para que acalmem as crianças e disciplinarizem seus comportamentos
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