Inserindo-se na ampla bibliografia existente sobre as relações de Alexis de Tocqueville (1805-1859) com o Barão de Montesquieu (1689-1755), pretende-se demonstrar como o conceito de liberalismo aristocrático pode auxiliar na compreensão de suas obras, descartando as interpretações demasiado modernas, que freqüentemente abrem mão da dimensão contextual. Separados por mais de um século e pelas revoluções que marcam a passagem do século XVIII para o XIX na França, esses autores compartilham um discurso em que os corpos intermediários entre o povo e o governo, freqüentemente vistos como uma nobreza, mas não necessariamente, são a um só tempo a garantia da liberdade contra o despotismo e da unidade contra a atomização da sociedade. Não obstante, espera-se demonstrar que esse discurso, elaborado em O Espírito das Leis recebe novos contornos na França pós-revolucionária.
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Inserindo-se na ampla bibliografia existente sobre as relações de Alexis de Tocqueville (1805-1859) com o Barão de Montesquieu (1689-1755), pretende-se demonstrar como o conceito de liberalismo aristocrático pode auxiliar na compreensão de suas obras, descartando as interpretações demasiado modernas, que freqüentemente abrem mão da dimensão contextual. Separados por mais de um século e pelas revoluções que marcam a passagem do século XVIII para o XIX na França, esses autores compartilham um discurso em que os corpos intermediários entre o povo e o governo, freqüentemente vistos como uma nobreza, mas não necessariamente, são a um só tempo a garantia da liberdade contra o despotismo e da unidade contra a atomização da sociedade. Não obstante, espera-se demonstrar que esse discurso, elaborado em O Espírito das Leis recebe novos contornos na França pós-revolucionária.
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