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O Regime Militar Brasileiro foi um período de ditadura militar que durou de 1964 a 1985. O regime foi instalado após um golpe de Estado que depôs o presidente João Goulart. Durante o regime, as liberdades democráticas foram suspensas, e o governo militar reprimiu violentamente a oposição política.

Os Atos Institucionais foram decretos-lei emitidos pelo governo militar durante o regime. Os Atos Institucionais tinham amplas e ilimitadas prerrogativas, e foram usados para suspender as liberdades democráticas, cassar mandatos políticos, decretar intervenção federal em estados e municípios, e até mesmo decretar estado de sítio.

O AI-5 foi o mais autoritário dos Atos Institucionais. Ele foi editado em 1968, e suspendeu os direitos políticos, garantidas pela Constituição, tais como a liberdade de expressão, de reunião e de associação. O AI-5 também autorizou o governo militar a cassar mandatos políticos, decretar intervenção federal em estados e municípios, e decretar estado de sítio.

O Movimento Diretas Já foi uma campanha popular que exigiu a volta das eleições diretas para presidente da República. O Movimento Diretas Já foi lançado em 1983, e mobilizou milhões de pessoas em todo o Brasil. O movimento foi um sucesso, e o governo militar foi obrigado a convocar eleições diretas para presidente em 1985.

Os conflitos durante o governo Jango foram uma série de greves, protestos e motins que ocorreram no Brasil durante o governo de João Goulart. Os conflitos foram causados por uma série de fatores, incluindo a crise econômica, a inflação alta, e a crescente agitação social. Os conflitos levaram ao golpe de Estado de 1964, que depôs João Goulart e instalou o Regime Militar Brasileiro.

A Comissão Nacional da Verdade foi uma comissão criada pelo governo brasileiro em 2011 para investigar as graves violações dos direitos humanos ocorridas durante o Regime Militar Brasileiro. A Comissão Nacional da Verdade ouviu mais de 10 mil pessoas, e produziu um relatório com mais de 200 recomendações ao governo brasileiro.

O relatório da Comissão Nacional da Verdade concluiu que o Regime Militar Brasileiro foi um período de grave violação dos direitos humanos. O relatório apontou que o governo militar torturou, matou e desapareceu com milhares de pessoas. O relatório também apontou que o governo militar censurou a imprensa, perseguiu a oposição política e violou os direitos indígenas.

O relatório da Comissão Nacional da Verdade foi um importante passo para a justiça e a reconciliação nacional. O relatório ajudou a trazer à luz as atrocidades do Regime Militar Brasileiro, e contribuiu para a construção de uma memória coletiva sobre esse período da história brasileira.