Se uma pedagogia libertadora advoga que a leitura do mundo antecede e acompanha a leitura da palavra, o que significa então a leitura de um “mundo globalizado” em que os meios de comunicação desempenham um papel fundamental na consolidação de tal processo? Que integrações ele explicita e que exclusões oculta? Que papel as mídias desempenham hoje tanto nos processos de difusão de ideologias quanto na construção de novas redes de solidariedade mundial? Ao colocar estas perguntas quero defender a necessidade de os profissionais do campo da Educação colocarem em pauta as novas reflexões sobre o papel das mídias nas sociedades contemporâneas. Acredito que precisamos ampliar nossas ações a partir das mediações escolares e dos movimentos sociais por meio de novos enfoques pedagógicos que visem um consumo cultural crítico e que possibilitem a criação de estratégias de uso destes meios para fins emancipatórios e libertadores. (OROFINO, 2012).
Considerando o texto acima sobre a pedagogia libertadora como fundamento da educação intercultural, pode-se concluir que
Resposta:
(A) É uma educação inclusiva que contempla as diferenças, todavia com restrições à cultura de alguns povos.
(B) É uma forma de uniformizar as diferenças étnicas e culturais, reafirmando as desigualdades sociais e a marginalização.
(C) É um método encontrado pelas sociedades modernas para promover o acirramento das diferenças e a supremacia de uma etnia sobre a outra.
(D) É uma proposta de “educação para a alteridade”, de preservação dos direitos do outro, com dignidade e igualdade de oportunidades.
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(D) É uma proposta de “educação para a alteridade”, de preservação dos direitos do outro, com dignidade e igualdade de oportunidades.