Sobre a métrica e as rimas do poema a seguir, assinale a alternativa correta:​​​​​​​
Amor é fogo que arde sem se ver, de Luís Vaz de Camões
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

A. Cada verso do poema apresenta uma métrica diferente.
B. As rimas do poema são interporaladas ou intercaladas.
C. O poema não apresenta rimas ou métrica.
D. Todos os versos do poema são dodecassílabos.
E. Os versos do poema são livres e brancos.
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A poesia concreta pretende ser um objeto artístico que vai além da palavra e de sua decodificação. É uma poesia verbivocovisual, posto que combina elementos sonoros, verbais e visuais. Por isso, para ser plenamente compreendida, o leitor precisa estar atento a todos os elementos que a compõem. Leia em voz alta o poema “Cidade, City, Cité”, de Augusto de Campos, e responda à questão que segue. Como se pode observar, o poema é formado pela junção de vários prefixos e/ou radicais às terminações de cidade, city e cité, formando o que parece ser algo sem sentido. Sobre o poema e sua execução, é correto afirmar que: Selecione a resposta: A. Augusto de Campos juntou as partes iniciais de alguns adjetivos às terminações das palavras cidade, city e cité sem pretensão de que o poema fizesse sentido, pois o objetivo da vanguarda é apenas causar estranhamento. B. Augusto de Campos tem como único objetivo causar estranhamento; apega-se ao conceito de nonsense e cria um poema em que a única coisa que faz sentido são os substantivos cidade, city e cité. C. Augusto de Campos juntou as partes iniciais de alguns adjetivos às terminações das palavras cidade, city e cité, causando um caos verbivocovisual como forma de caracterizar as cidades. D. Augusto de Campos escreveu o poema para homenagear a cidade de São Paulo; por isso, a junção de partes de palavras tem por objetivo representar o caos do trânsito de São Paulo. E. Augusto de Campos juntou as partes iniciais de alguns substantivos às terminações das palavras cidade, city e cité, causando um caos verbivocovisual como forma de caracterizar as cidades.
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