Tanto em um grupo familiar, como no institucional, social ou terapêutico existe uma distribuição de papéis e posições. Podemos dizer que em cada papel reúnem-se as expectativas e necessidades de cada um e que compõem a fantasia básica inconsciente comum ao grupo todo.
A experiência comprova que, ao longo da evolução de um grupo, os papéis que mais costumam ser assumidos pelos seus grupos são os seguintes:
I. Bode expiatório – Toda a “maldade” do grupo fica depositado em um sujeito que, se tiver uma tendência prévia, servirá como depositário até ser expulso, o que aliás é comum. Nesses casos o grupo “sairá em busca” de um novo “bode”.
II. Porta-voz – O portador deste papel mostra, manifesta, aquilo que o restante do grupo pode estar inconscientemente pensando ou sentindo. Esta comunicação não precisa ser feita somente por meio da fala (verbalizações, protestos etc), mas também da linguagem extra verbal como dramatizações, silêncios etc.
III. Radar – Neste papel, o sujeito capta, antes que os demais, os primeiros sinais de ansiedade que ainda não emergiram no grupo. Neste caso, o sujeito pode vir a expressar essas ansiedades em sua própria pessoa através de somatizações, crises explosivas etc.
IV. Instigador – consiste na função do membro do grupo em provocar uma perturbação no campo grupal, por meio de um jogo de intrigas, por exemplo, mobilizando assim, papéis nos outros.
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