Tomaz Tadeu da Silva afirma que ”em geral está implicita, na noção de teoria, a suposição de que a teoria descobre o real, de que há uma correspondência entre a teoria e a realidade” (SILVA, 2007, p. 11).
Segundo o autor, nessa perspectiva, quando falamos de teoria de currículo é como se a mesma possuísse existência própria e estivesse somente à espera que alguém descobrisse. Com esse sentido o “currículo seria um objeto que precederia a teoria, a qual só entraria em cena para descobri-lo, descrevê-lo, explicá-lo”.
Ainda segundo Silva (2007), toda teoria possui uma definição do que seja currículo, com pontos em comum e com pontos divergentes. Como ponto comum, podemos dizer que toda teoria tem como foco o conhecimento a ser ensinado. Como critérios de seleção do conhecimento, por sua vez, estão relacionados com o que eles devem ser, com o tipo de pessoa que devem se constituir, ou seja, com ideal de pessoa que devem se tornar. Isso se apresenta como o ponto que diverge de uma teoria para outra. Por isso se diz que as teorias de currículo estão irremediavelmente envolvidas com as questões de identidade e subjetividade e também de poder.
Silva (2007) apresenta as teorias do currículo em três categorias: tradicionais, críticas e pós críticas. Sobre essas teorias, analise as seguintes assertivas:
I. As teorias tradicionais pretendem ser "teorias" neutras, científicas, desinteressadas. Assim, ao aceitar o status quo, os conhecimentos e os saberes dominantes, acabam por se concentrar em questões técnicas: "o que?" e o "como?", ou seja, nas questões de organização e elaboração do currículo.
II. As teorias críticas e pós-críticas argumentam que nenhuma teoria é neutra, científica ou desinteressada, mas que está implicada nas relações de poder. Sua questão central é "por quê?. Por que esse conhecimento e não outro? Estão preocupados com a relação entre saber, identidade e poder.
III. As teorias pós-críticas, ao deslocarem a ênfase dos conceitos simplesmente pedagógicos de ensino e aprendizagem, para os conceitos de ideologia e poder, nos permitiram ver a educação de uma nova perspectiva.
IV. As teorias tradicionais sobre currículo colocam em questão os pressupostos dos presentes arranjos sociais e educacionais; são teorias que pregam uma transformação radical, na tentativa de desenvolver conceitos que permitam compreender o que o currículo faz.
É correto apenas o que se afirma em:
II.
I e IV.
I, II e III.
I, II, III e IV
II e III.
Segundo o autor, nessa perspectiva, quando falamos de teoria de currículo é como se a mesma possuísse existência própria e estivesse somente à espera que alguém descobrisse. Com esse sentido o “currículo seria um objeto que precederia a teoria, a qual só entraria em cena para descobri-lo, descrevê-lo, explicá-lo”.
Ainda segundo Silva (2007), toda teoria possui uma definição do que seja currículo, com pontos em comum e com pontos divergentes. Como ponto comum, podemos dizer que toda teoria tem como foco o conhecimento a ser ensinado. Como critérios de seleção do conhecimento, por sua vez, estão relacionados com o que eles devem ser, com o tipo de pessoa que devem se constituir, ou seja, com ideal de pessoa que devem se tornar. Isso se apresenta como o ponto que diverge de uma teoria para outra. Por isso se diz que as teorias de currículo estão irremediavelmente envolvidas com as questões de identidade e subjetividade e também de poder.
Silva (2007) apresenta as teorias do currículo em três categorias: tradicionais, críticas e pós críticas. Sobre essas teorias, analise as seguintes assertivas:
I. As teorias tradicionais pretendem ser "teorias" neutras, científicas, desinteressadas. Assim, ao aceitar o status quo, os conhecimentos e os saberes dominantes, acabam por se concentrar em questões técnicas: "o que?" e o "como?", ou seja, nas questões de organização e elaboração do currículo.
II. As teorias críticas e pós-críticas argumentam que nenhuma teoria é neutra, científica ou desinteressada, mas que está implicada nas relações de poder. Sua questão central é "por quê?. Por que esse conhecimento e não outro? Estão preocupados com a relação entre saber, identidade e poder.
III. As teorias pós-críticas, ao deslocarem a ênfase dos conceitos simplesmente pedagógicos de ensino e aprendizagem, para os conceitos de ideologia e poder, nos permitiram ver a educação de uma nova perspectiva.
IV. As teorias tradicionais sobre currículo colocam em questão os pressupostos dos presentes arranjos sociais e educacionais; são teorias que pregam uma transformação radical, na tentativa de desenvolver conceitos que permitam compreender o que o currículo faz.
É correto apenas o que se afirma em:
II.
I e IV.
I, II e III.
I, II, III e IV
II e III.
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A resposta correta é a alternativa em que constam as asserções "I, II, e III", pois são essas asserções que melhor definem o conceito das teorias de currículo tradicionais, críticas e pós-críticas.
As teorias de currículo
No currículo tradicional, as disciplinas curriculares tinham uma organização padronizada e mecânica, os assuntos eram impostos pelos professores, enquanto que os alunos eram somente agentes passivos do processo, já que o foco da teoria tradicionalista é justamente a memorização.
O sistema educacional era um reflexo do sistema industrial, com práticas tayloristas, ou seja, o foco era a padronização do ensino, também havia uma ilusão de neutralidade pedagógica, bem como sua descontextualização.
Partindo desse pressuposto, a teoria crítica, ressaltava que a escola e a educação eram instrumentos de reprodução e legitimação das desigualdades sociais numa sociedade capitalista, então, a partir de 1960, com a embasamento pautado nas concepções marxistas.
Seguindo essa perspectiva, o currículo passou a ter a função de conter uma estrutura crítica que permitisse a perspectiva libertadora, nesse sentido, o foco das teorias críticas é justamente a inclusão de práticas curriculares com lutas no campo cultural e social.
Por fim, as teorias pós-críticas, que surgiram em meados de 1970 e 1980, transcenderam seus estudos, elas iam além das questões das classes sociais, focando no sujeito, pois mais do que a realidade social era necessário adentrar nos estigmas étnicos e culturais, constatando-se que o foco das teorias pós-críticas é o respeito à diversidade.
Aprenda mais sobre as teorias do currículo aqui: https://brainly.com.br/tarefa/53537679
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