hlisboa1983

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Olá Cintia,

Esses três aspectos foram cruciais para formarem um cenário em que a Proclamação da República se tornou quase irresistível. 

Com a abolição da escravatura muitos donos de propriedades rurais se sentiram lesados e pediram indenisação para o Estado, na época, Império. Com isso o imperador foi perdendo força e apoio para manter a monarquia. 

A questão militar veio no encalço por uma decepção dos militares com um governo que, segundo eles, os menosprezava. Na época os militares foram proibidos se falar à impressa livremente, tinham baixos salários em comparação com os altos cargos e e facilidades da corte e, por fim, a Guerra do Paraguai foi a grande responsável por difundir aos militares as ideias republicanas. 

A Igreja, que sempre foi ligada ao Estado brasileiro, perdeu muito espaço com a proclamação da Independência. Segundo o Imperador, as ordens do Papa não poderiam ser acatadas pela Igreja Católica no Brasil sem que ele autorizasse. Em um episódio conhecido os Bispos de Olinda e de Belém do Para seguiram as orientações do Papa Pio IX sem autorização do Imperador. Isso causou grandes conflitos entre as duas instituições e resultou no desgaste do relacionamento da Igreja com a Corte. Com o passar do tempo a Igreja apoiou cada vez mais a proclamação da República.

Três aspectos que resultaram na derrocada do Império e na criação da República.

Já o positivismo influenciou o pensamento nacional na medida em que encontrou muito apoio nos Militares que, como dito acima, influenciaram diretamente para a proclamação da República. O Positivismo de Augusto Comte prega mudanças paulatinas e sem rupturas. Não é atoa que os dizeres da bandeira do Brasil é Ordem e Progresso, uma lema altamente positivista.