“1958 foi o ano em que o brasileiro percebeu que Brasília não seria mais uma daquelas maluquices de presidente, como a do General Eurico Gaspar Dutra decretando na década anterior o fim do jogo. O palácio da Alvorada estava com a fachada pronta, e já dava ótimas fotos na Manchete. O país via que agora era para valer. A oposição até podia continuar falando em corrupção naquela obra faraônica, e a revista Maquis, mais os jornais Última Hora e Tribuna da Imprensa, gastavam galões de tinta nesse esforço. Mas estava claro que JK ia mesmo transferir, na data marcada, 21 de abril de 1960, a capital do Rio de Janeiro.” SANTOS, J. F. Feliz 1958: o ano que não devia terminar. RJ: Record, 1998, p. 20.
O texto refere-se ao governo de Juscelino Kubitschec, o “presidente bossa-nova”, que representou um marco significativo para a história do nosso país. Das alternativas abaixo identifique aquela que não corresponde ao mandato de JK:
a) O desenvolvimentismo industrial e a euforia do consumo do governo JK não atingiram todas as regiões brasileiras como o Nordeste que ainda permaneceu como um dos locais mais pobres do país.
b) JK incentivou a entrada de capitais europeus e japoneses impedindo que os Estados Unidos assumissem a plena hegemonia nos investimentos nacionais;
c) O Plano de Metas proposto pela administração de Juscelino proporcionou importantes resultados como a consolidação do setor de bens de consumo duráveis e o estabelecimento de novas relações entre o Estado e a economia;
d) Por outro lado, a implementação do Plano de Metas juntamente com o aporte do capital internacional gerou o aumento da inflação e da dívida externa;
e) A criação da Petrobrás em 1957 foi a solução encontrada pelo presidente para abastecer a nova indústria automobilística genuinamente brasileira;
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Quando criança, eu adorava acompanhar meu pai, que era Juiz de Paz da região, em suas andanças pelos sítios, fazendas e povoados, fazendo gambiras, politicando, ou até mesmo realizando casamentos. Sempre fui um apaixonado pela natureza. Aquela mata virgem verdinha, verdinha. O alvoroço da bicharada ao nascer do sol. A maravilhosa sinfonia executada pelos passarinhos, ao entardecer. As corredeiras dos pequenos ribeirões, contrárias ao cardume de piabas e lambaris saltitantes, no período da piracema. Naquele meu mundo, tudo me fascinava. Lembro-me de uma certa vez, em que eu o acompanhei numa viagem à fazenda do seu tio Teófilo, lá pelas bandas do Rio Claro, um dos mais famosos garimpos de diamante e ouro do Mato Grosso goiano. Como de sempre, ia conosco o negro Severino, homenzarrão de muita marca de bexiga na cara e de pouca vontade de conversar. Tinha chegado há muito tempo nessa região, vindo do norte de Goiás, mais precisamente das barrancas do rio Paranã, pois era descendente dos quilombolas, escravos que, na época do flagelo e da vergonha da escravatura, fugiam da Bahia e formavam comunidades no vasto e inexplorado sertão goiano. Odir Rocha, in Auscultando a VidaCom base na leitura, indique a alternativa INCORRETA: (A) Pela temática apresentada percebe-se que Odir Rocha é um escritor preocupado, principalmente, com os problemas psicológicos do homem, continuando assim, uma tradição ficcional iniciada no século anterior por autores como Clarice Lispector e Octávio de Faria. (B) O coloquialismo da linguagem utilizada pelo autor tem por finalidade aproximar o texto literário da vida cotidiana, conferindo-lhe um alto teor de realismo. (C) Odir Rocha se inscreve na prosa tocantinense como um autor memorialista, que trata com carinho as reminiscências do passado. (D) O autor demonstrou preocupação com as situações do homem comum, transformando-se em observador da paisagem natural e conhecedor da história local e da vida do interior.
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