2) ... a própria ciência não sabe por que põe em ordem os fatos justamente naquela direção, nem por que se concentra em certos objetos e não em outros. O que falta à ciência é a reflexão sobre si mesma, o conhecimento dos móveis sociais que a impulsionam em certa direção: por exemplo, em ocupar-se da Lua e não do bem-estar dos homens. (...) O que eu disse da ciência não vale somente para ela, mas também ao indivíduo particular. (...) Não sabe dizer por quais razões se ocupa com paixão de tal coisa e não de outra.
(Fonte: HORKHEIMER, Max. “A teoria crítica ontem e hoje”. In: MATOS, Olgária C.F. A escola de Frankfurt; luzes e sombras do iluminismo. 2ªed. São Paulo: Moderna, 2005. [p.78]
A problemática apresentada no trecho está presente nas discussões dos pensadores da Escola de Frankfurt que, de modo sintético, pode ser entendida como a necessidade de:
Alternativas:
a)uma revisão constante daquilo que a filosofia produz, no sentido de que ela esteja alinhada aos desejos e necessidades sociais.
b)um acompanhamento detalhado do que seja a produção social da ciência, já que ela é que dirige os valores morais da sociedade.
c)se estabelecer um parâmetro a partir do qual toda a ciência possa produzir seu conhecimento, tendo em vista as necessidades da sociedade.
d)uma sempre nova avaliação diagnóstica da sociedade, na tentativa de serem enxergados os verdadeiros elementos de interesse que influenciam a ação do homem.
e)uma educação que leve o homem a entender as necessidades de que algo seja feito do modo como sempre é feito.
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