Acerca do Renascimento, leia o texto a seguir:

“O pensamento medieval postulado e propagado pela Igreja Católica pregava a submissão do homem à vontade de Deus e a seus intérpretes e representantes na terra, o clero; Uma vida contemplativa, sem instintos e inimiga do prazer mundano. De acordo com essa concepção o principal caminho para o acesso ao conhecimento eram as revelações divinas. Já os artistas renascentistas tinham como fonte de inspiração a cultura da Antiguidade Clássica greco-­latina, buscavam as dimensões ideais da figura humana e a representação fiel da realidade, não se contentando mais em apenas observar a natureza, mas transformando-­se em estudiosos e procurando imitá-­la com precisão, ressaltando o valor do homem, da crença em suas possibilidades e capacidades. Nesse panorama, a individualidade do artista passa a ser valorizada, em oposição ao caráter coletivo das obras medievais.”

GODINHO, Rosemary S. Renascimento: uma nova concepção de mundo através de um novo olhar para a natureza. Revista de Informação – Data Grama Zero, v. 13, n. 01, 2012. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/download/45740. Acesso em 10 jun. 2022

A partir da interpretação do texto é correto afirmar que:
Alternativas
Alternativa 1:
No período da Renascença houve a retomada pelo conhecimento pelas revelações divinas.

Alternativa 2:
Os homens renascentistas, que possuíam a pretensão em se tornarem estudiosos, buscavam apenas observar a natureza.

Alternativa 3:
O período do Renascimento foi bastante inovador no que tange a busca do conhecimento humano, compreensão de si e do mundo, pois usou conhecimento inéditos.

Alternativa 4:
A Renascença foi um período de humanismo, isso significa que foi o momento de questionar a religião católica, prezar o homem e negar a influência divina em qualquer aspecto terreno.

Alternativa 5:
O período do Renascimento foi bastante transformador no pensamento humano, uma vez que retomou a inspiração nos clássicos e diminuiu a busca pelo conhecimento na inspiração divina
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Desta forma, o uso da força e do terror, na economia, na política e inclusive contra os seus próprios homens garantiram que os vermelhos vencessem a Guerra Civil, no ano de 1922. Apesar da vitória, o país encontrava-se devastado, mudanças eram necessárias. Um primeiro aspecto foi a criação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) em 1922, sendo a sua constituição aprovada no ano de 1923 e ratificada pelo Segundo Congresso dos Sovietes em 1924 (CARR, 1987, p. 44-45). Todavia, os anos de 1921 e 1922 foram marcados por outro aspecto: a criação da Nova Política Econômica, ou NEP. MORETTI JR. Augusto. História Contemporânea. Maringá - PR: Unicesumar, 2022. p. 130 Com base no trecho acima e no seu livro didático, considere as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: A NEP foi uma política econômica criada pelos Estados Unidos para ajudar a recuperar a economia soviética após a guerra civil de 1918 a 1920 na Rússia. Pode-se afirmar que tal ajuda visava conseguir a ajuda da Rússia na Primeira Guerra Mundial. PORQUE A NEP foi uma política econômica criada para substituir o comunismo de guerra e recuperar a economia soviética. Na prática era um retorno parcial às políticas econômicas capitalistas. Entre sua principal característica estava a de que depois de pagar o imposto em produto o camponês poderia comercializar livremente no mercado os seus produtos, assim como, as pequenas indústrias. Assinale a alternativa correta: Alternativas Alternativa 1: As duas asserções estão corretas e a segunda é uma justificativa correta da primeira. Alternativa 2: As duas asserções estão corretas, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. Alternativa 3: A primeira é uma asserção correta e a segunda é falsa. Alternativa 4: A primeira é uma asserção falsa e a segunda é correta. Alternativa 5: Ambas as asserções são falsas.
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Analise o trecho a seguir do historiador João Fábio Bertonha: [...] não significa dizer que a Alemanha foi a única culpada pela guerra, afinal o que ela queira (colônias, territórios, hegemonia na Europa) era simplesmente o que todos os outros Estados europeus tinham ou ao menos ambicionavam. Não é possível falar de “culpa alemã” [...] mas talvez de responsabilidade alemã, que desafiou o status quo e levou a alterações no sistema de alianças europeu e, por fim, à guerra. BERTONHA, J. F. A Primeira Guerra Mundial: o conflito que mudou o mundo (1914-1918). Maringá: EDUEM, 2011. p. 36-37 Com base no excerto acima, considere as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: Pode-se afirmar que a Alemanha não pode ser culpada pela guerra sozinha, no entanto, fora a única potência com poder suficiente para questionar o sistema estabelecido na Europa até então. PORQUE A Alemanha após a sua unificação em janeiro de 1871, de uma forma muito rápida, alcançou um rápido desenvolvimento científico, industrial, econômico e militar. Ao contrário dos EUA, possuía uma elite militarista que rapidamente desenvolveu uma grande força militar para alcançar o seu desejo de redistribuir as riquezas e os poderes globais. Assinale a alternativa correta: Alternativas Alternativa 1: As duas asserções estão corretas e a segunda é uma justificativa correta da primeira. Alternativa 2: As duas asserções estão corretas, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. Alternativa 3: A primeira é uma asserção correta e a segunda é falsa. Alternativa 4: A primeira é uma asserção falsa e a segunda é correta. Alternativa 5: Ambas as asserções são falsas.
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“Conflito indígena afeta eleição argentina Disputa Os mapuche, povo originário do sul da Patagônia, se espalham hoje entre território chileno e argentino. São, ao todo, 1,7 milhão de pessoas – a maioria vive do lado chileno da fronteira. Há diversos grupos que fazem reivindicações em níveis diferentes. Existem os que pedem demarcação de territórios, o direito à soberania e o ensino da cultura mapuche nas escolas. Além disso, há os mais radicais, que reivindicam o reconhecimento de uma nação mapuche, independente dos dois países.” COLOMBO, Sylvia. Conflito indígena afeta eleição argentina. Folha de São Paulo. 20 ago. 2017. p. A17. “Dez anos após declaração internacional, indígenas sofrem exclusão, desrespeito e assassinatos [...] Segundo a relatora especial da ONU para os direitos dos povos indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, a expansão das indústrias extrativistas, do agronegócio e dos ‘megaprojetos’ de desenvolvimento e infraestrutura que invadem as reservas ainda permanecem como as principais ameaças para a maioria dos povos indígenas. Para ela, as consequências dos projetos que não obtêm consentimento livre informado dessas populações – e que ocorrem em diversos países como o Brasil – continuam a resultar na expropriação de terras, despejos forçados, falta de acesso aos meios de subsistência, bem como na perda da cultura e de locais espirituais.” Dez anos após declaração internacional, indígenas sofrem exclusão, desrespeito e assassinatos. ONU Brasil, 22 jul. 2017. Sobre as duas reportagens veiculadas acima, assinale a alternativa correta: Alternativas Alternativa 1: Dentre as principais reivindicações dos indígenas mapuche citadas na primeira reportagem estão: a demarcação de territórios, o direito à soberania e o ensino da cultura mapuche nas escolas. Uma parte deles também reivindica o reconhecimento de uma nação mapuche independente. Ao abordar a situação dos indígenas nos dias atuais o segundo texto enfatiza como a invasão das terras desses povos originários pelas indústrias extrativistas, pelo agronegócio e pelos megaprojetos de desenvolvimento e infraestrutura ameaça a sobrevivência desses povos e a preservação de suas culturas. A expropriação de terras, os despejos forçados, a falta de acesso aos meios de subsistência, bem como a perda da cultura e de locais espirituais, são formas de violência que continuam afetando as populações tradicionais. Alternativa 2: A primeira reportagem aborda a exploração dos territórios coloniais e como isso se configurou em um empreendimento complexo, marcado pela necessidade de adequar a cada realidade a maneira de alcançar os resultados desejados. Já o segundo texto trata sobre como os conquistadores europeus criaram formas diversas de relacionamento colonial, optando algumas vezes pela diplomacia, outras pelas relações comerciais, ou ainda pelo uso da força militar, abordando o modelo de ocupação com a instalação de um aparato administrativo e militar permanente controlado pela Coroa, como o verificado em colônias da América portuguesa e espanhola. Alternativa 3: A análise dos dois textos, quando utilizadas em sala de aula pelo professor, permite ao estudante compreender acontecimentos matemáticos e físicos, sem referência aos aspectos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços. Dessa forma, o aluno consegue se posicionar e intervir no mundo contemporâneo. Alternativa 4: O primeiro texto fala sobre o continente americano como um todo, especificando os seus povos, culturas, costumes e línguas bastante variados. Essas diferenças culturais revelam que os processos de colonização não ocorreram da mesma maneira ao longo do tempo em cada região. A segunda reportagem aborda que as sociedades coloniais das Américas portuguesa e espanhola diferiram muito das colônias inglesas na América do Norte, que se constituíram com certa autonomia em relação à Coroa inglesa. Alternativa 5: As duas reportagens fazem referência a organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano; o mundo moderno e a conexão entre as sociedades africanas, americanas e europeias, além de mencionarem os Humanismos, Renascimentos, o encontro do Novo Mundo, bem como as lógicas comerciais e mercantis da modernidade.
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Entre os artistas que faziam parte da comitiva de Maurício de Nassau, no período da ocupação holandesa de Pernambuco, estava Albert Eckhout (cerca de 1610-1666), pintor e desenhista. Echkout permaneceu no nordeste entre os anos de 1637 e 1644. Nesse período, realizou registros artísticos da fauna e da flora do local e produziu diversos retratos de habitantes do Brasil no século XVII. O retrato ao lado, produzido por Eckhout, apresenta uma mulher indígena do grupo Tupi. Para analisar esse quadro, é importante ter em mente o contexto em que ele foi produzido e a mentalidade europeia a respeito dos indígenas americanos no século XVII. Durante muito tempo, os colonizadores dividiam os indígenas das terras do atual Brasil em dois grupos genéricos. Os chamados de Tupi viviam no litoral e tinham maior contato com os portugueses. Já os chamados de tapuias viviam no interior, no sertão. Os Tapuia tiveram menor contato com os colonizadores e, para os europeus, esses indígenas eram “agressivos”, “bravos”. A chamada Guerra dos Bárbaros se refere aos conflitos dos povos genericamente chamados de Tapuia e que viviam no Sertão nordestino. Esses povos, como vimos, eram pejorativamente chamados de “bárbaros”: “‘Tapuias’, para os tupis, eram todos os não tupis. Diferiam destes não só pela língua, mas por habitarem o sertão, o interior. Como os colonizadores se instalaram primeiro no litoral, foi com os tupis que se comunicaram e se misturaram antes. Por mais que também se dividissem em vários povos, alguns deles agressivos, os tupis eram os índios ‘conhecidos’. Já os tapuias eram ‘os outros’”. GERONAZZO, S. Muro do demônio. Revista de História da Biblioteca Nacional, 8 jul. 2009. Índia tupi, de Albert Eckhout. 1641. Óleo sobre tela. Considerando as informações acima, a seguir analise as afirmações: I. A obra representa, em grande medida, a intenção do colonizador europeu de dividir os indígenas brasileiros entre “tupis” e “tapuias”, ou seja, entre os povos “amigáveis” e os “estranhos”. II. A mulher indígena tupi surge em pé, com um bebê no braço direito. Seu braço esquerdo segura uma cesta que está apoiada no alto da cabeça. A mulher veste um pano branco e olha para a frente, para o observador. III. O cenário da pintura, especialmente à esquerda, apresenta outros aspectos de “civilidade”: a casa de uma fazenda, com plantações e com pessoas trabalhando. Esse cenário, tão próximo da mulher tupi, indica que ela, também, se aproxima e convive com os valores dos “homens brancos”. IV. Os indígenas chamados de “tupi” tiveram maior contato com o colonizador. É possível que o artista, na intenção de retratar a “bondade” e a quase “civilidade” dos tupis, tenha representado a mulher tupi utilizando elementos e objetos que podem representar tanto a engenhosidade dos tupis como o seu contato (e seu “aprendizado”) com o colonizador: as vestes brancas, para cobrir a nudez; a cabaça; o cesto (com objetos artesanais e com um vegetal dentro dele); o cabelo trançado, dentre outros. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I e II, apenas. Alternativa 2: I e III, apenas. Alternativa 3: I, II e III, apenas. Alternativa 4: I, III e IV, apenas. Alternativa 5: I, II, III e IV.
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“Os índios do Peru, antes da vinda dos espanhóis, nenhum gênero de escrita tiveram [...]; nem por isso conservaram menos a memória das suas antiguidades, nem tiveram menos sua conta para todos os negócios de paz e guerra e governo, porque na tradição de uns e outros foram muito diligentes, e como coisa sagrada recebiam e guardavam os moços o que seus maiores lhes referiam, e com o mesmo cuidado as ensinavam a seus sucessores. Fora desta diligência, supriam a falta de escrita e letras, parte com pinturas [...] parte, e sobretudo, com quipos.” ACOSTA, J. de. História natural e moral das Índias [1590] apud FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, 1976, p. 123. ​Sobre o texto acima, escrito em 1590 pelo jesuíta espanhol José de Acosta e que descreve alguns aspectos da população do Peru (Incas), assinale a alternativa correta: Alternativas Alternativa 1: Os incas utilizavam um sistema de escrita hieroglífico, assim chamado por ser representado por sinais icônicos. Alternativa 2: Os incas faziam pinturas em cavernas, sendo o primeiro povo a utilizar as chamadas pinturas rupestres na história da humanidade. Alternativa 3: Os incas utilizavam tabuinhas de argila para deixar registrada as suas tradições e memórias. O tipo de escrita utilizado se parecia com cunhas. Alternativa 4: Os incas faziam uso de gráficos, números, tabelas e buscavam analisá-los sem, necessariamente, propor uma prática de compreensão contextual. Alternativa 5: Os incas transmitiam suas tradições e histórias oralmente, dos mais velhos para os mais jovens. Além disso, usavam as pinturas e os quipos para substituir a escrita.
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“Os espanhóis queimarão os livros dos mexicanos para apagar a religião deles; destruirão os monumentos, para fazer desaparecer qualquer lembrança de uma grandeza antiga. Mas, cem anos antes, durante o reinado de Itzcoatl, os próprios astecas tinham destruído todos os livros antigos [de seus inimigos], para poderem escrever a história a seu modo.” TODOROV, T. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 71. Assinale a alternativa que melhor explique a comparação que o autor Tzvetan Todorov estabeleceu entre os espanhóis e os Astecas: Alternativas Alternativa 1: Tzvetan Todorov apresenta a ideia de que, assim como os espanhóis subjugaram os astecas e tentaram apagar sua história, os astecas haviam feito o mesmo cem anos antes com outros povos indígenas da região. Alternativa 2: Tzvetan Todorov afirma que os povos da Península Ibérica, aliados aos astecas, jamais imaginariam que a queda dos maias seria o primeiro ato de uma história de destruição que se arrastaria por suas cidades. Alternativa 3: Tzvetan Todorov apresenta que a tomada de Tenochtitlán não foi uma mera vitória dos indígenas em relação aos espanhóis, mas foi a vitória de vários grupos catalães que derrotaram um inimigo em comum: os incas. Alternativa 4: Tzvetan Todorov acredita que o sistema de alianças que os incas selaram durante o conflito foi decisivo para o desfecho que culminou com a vitória do povo andino em relação aos seus principais inimigos: os astecas. Alternativa 5: Tzvetan Todorov defende a ideia de que é necessário compreender os fatores que levaram a vitória dos astecas que, mesmo em desvantagem numérica, enfrentaram um império com exército poderoso e organizado, como o dos portugueses.
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Leia o excerto de texto a seguir: Na época da Guerra do Paraguai não havia serviço militar obrigatório no Brasil. Portanto, a principal forma de alistamento militar era o voluntariado. Além do alistamento de voluntários, havia também o alistamento forçado de pessoas do povo. Eram os chamados "voluntários da pátria". A necessidade de aumentar os efetivos militares levou o governo imperial a subordinar a Guarda Nacional ao Exército, além de indenizar os proprietários que libertassem seus escravos para participar das tropas. Os ex-escravos que retornavam da guerra tornavam-se homens livres. BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 2006. De acordo com a historiografia, são vários os motivos que podemos citar para entender a ocorrência da guerra do Paraguai (1864-1870). A emergência dos países após a crise do sistema colonial no século XIX, as relações conflitantes entre Brasil e Uruguai no início da década de 1860 e as disputas em torno dos rios Paraguai e Uruguai devido as possibilidades comerciais, são alguns dos fatores para a ocorrência e o entendimento da guerra. Diante essas informações, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I- O Paraguai após sua independência adotou medidas que visavam alcançar o desenvolvimento econômico. Para isso estabeleceu alianças com outras nações, criando por consequência, uma dependência econômica . Essa política liderada pelo ditador Francisco Solano Lopez pretendia abrir um caminho para nações como a Grã-Bretanha participar das decisões americanas. PORQUE II- Para o Brasil, a postura do Paraguai ameaçava sua ideia de promover a livre navegação na bacia do Prata. A respeito dessas asserções, considere a opção correta. Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
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