Um dos quatro brasileiros que figuram na lista dos cientistas participantes do Grupo Intergovernamental sobre a Mudança Climática (IPCC), das Nações Unidas, Paulo Artaxo, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), é taxativo: "A humanidade não tem alternativa". Segundo o pesquisador, não há nenhuma outra saída que não seja a redução drástica das emissões de gases do efeito estufa, e isso deve ser feito da maneira mais eficiente e rápida possível. O relatório divulgado no início de fevereiro é o mais importante já feito sobre o tema e é resultado de dois anos de trabalho.
Artaxo acredita que os países devem ser responsabilizados proporcionalmente aos danos que já causaram ao meio ambiente. Entretanto chama o Brasil a agir. "Esperamos que o governo brasileiro se sensibilize fortemente em relação a essa questão e estabeleça estratégias de redução de gases e diminuição da incidência de queimadas o mais rápido possível", afirma, referindo-se à principal fonte de emissão de gases do efeito estufa no país.
O cientista ressalta a importância de um relatório como esse e acredita que a opinião pública mundial está começando a entender o tamanho do problema das mudanças climáticas. "Começam a entender claramente o recado de que desperdiçar energia com emissão de gases do efeito estufa, da maneira como foi feito ao longo dos últimos 150 anos, é insustentável a curto e médio prazos", alerta.
Segundo ele, a grande questão que se coloca é: quem vai pagar a conta desse enorme custo ambiental?
A palavra isso em “...e isso deve ser feito da maneira mais eficiente e rápida possível.” diz respeito
A. à redução drástica das emissões de gases do efeito estufa.
B. ao tamanho do problema das mudanças climáticas.
C. ao fato de o pesquisador ser taxativo
D. ao trabalho responsável de quatro cientistas brasileiros.
E. à divulgação do relatório no início de fevereiro.
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Resposta:
AO FATO DO PESQUISADOR SER TAXATIVO
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Resposta: A
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