A música encontrava novas formas de expressão. Ocorria o III Festival Internacional da Canção, onde Geraldo Vandré concorria com uma obra explosiva: Para dizer que não falei de flores, também conhecida como Caminhando. A canção fazia uma clara referência às passeatas e incentivava os jovens a mudar o presente, conquistando a liberdade, até então cerceada pela repressão militar; o cinema brasileiro ainda tinha como pano de fundo a questão do subdesenvolvimento. “Insisto num cinema de guerrilha”, dizia Glauber Rocha, “como a única forma de combater a ditadura estética e econômica do cinema imperialista ocidental ou do cinema demagógico socialista”. O movimento estudantil brasileiro organizava-se cada vez mais. Durante uma passeata no Rio de Janeiro um estudante foi morto pela polícia: Édson Luís de Lima Souto. Esses fatos, ou momentos históricos e culturais são exemplos que caracterizam: Escolha uma: a. manifestações de defesa do ufanismo e nacionalismo popular promovido pelas massas em passeata no ano seguinte do golpe militar. b. o ano da contestação, 1968 c. a revolução de março de 1964. d. a rebelião popular contra a imposição do Ai-5.
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“Uma história a serviço das camadas populares não é necessariamente uma história que fale bem delas e as coloque no altar da veneração. Essa história precisa buscar maior aproximação possível do real, ainda que tal aproximação não conduza ao enaltecimento do povo. Só uma história que se pretenda científica, sempre em busca da apreensão do real, pode servir autenticamente aos interesses populares. A verdade, mesmo quando amarga, é sempre mais útil do que afirmações agradáveis, porém carentes de fundamentação. Em suma, a primeira dimensão da resposta à questão proposta seria a compreensão da participação popular na história, não com finalidade de encontrar heróis das causas populares, mas sim perceber a totalidade histórica, não redutível a um dos polos, ainda que dominante.” (DAVIES, Nicholas. As camadas populares nos livros de história do Brasil. In.: PINSKY, Jaime [et. Al]. O ensino de história e a criação do fato. São Paulo: Contexto, 2006, p. 95.) Como se sabe, o estudo das revoltas populares, das condições de vida dos trabalhadores e pobres ganhou espaço considerável na historiografia, ou seja, a “história vista de baixo”. Aplicar essa tendência de renovação no ensino de História ainda é uma tarefa a ser cumprida pelos professores da disciplina. Com base no texto acima, assinale a alternativa que melhor corresponde à aplicação do estudo das camadas populares na história ensinada nas escolas: Escolha uma: a. A abordagem da história vista de baixo não contribui para o entendimento da realidade histórica das camadas populares. b. O estudo das camadas populares é importante veículo para criar compaixão diante dos problemas enfrentados pelos mais pobres. c. O estudo das camadas populares, seus problemas, suas estratégias de sobrevivência torna possível perceber a totalidade histórica, e abre caminho para uma sociedade mais justa. d. A compreensão da realidade histórica das camadas populares passa pela vitimização destas.
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