Alguém pode fazer uma redação falando a importância da mulher pra mim
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isabelleips
Figura feminina dos dias atuais Desde as primeiras e mais antigas civilizações, homens e mulheres desempenham papéis diferentes na sociedade. Por muitas décadas e até mesmo séculos, o papel da mulher foi muito generalizado: tomar conta da casa e dos filhos enquanto o marido sai para trabalhar fora. Mas, será que isso realmente está certo, será que as mulheres sempre estiveram satisfeitas com esse papel?
Na realidade, não. Mas, aos poucos a mulher tem se tornado cada vez mais importante na sociedade atual, principalmente após começar a ocupar tanto os cargos públicos como privados, nos mais variados segmentos da população.
A figura da mulher, por muitos séculos vista como secundária, começou a ganhar maior força nos dias atuais, em que esse papel é deixado de lado e a mulher assume o de protagonista. É claro que muitas são as heranças históricas de luta feminina que não podem ser deixadas para trás e é inclusive graças à elas que a mulher consegue garantir seu espaço nas mais variadas estruturas da sociedade.
Aos poucos a mulher vai deixando de lado aquela figura de ‘simples’ dona de casa para assumir grandes postos no mercado de trabalho e cargos importantíssimos em instituições de pequeno, médio e grande porte.
Mas mesmo com uma presença mais marcante no mercado de trabalho, é certo afirmar que muitas são as desigualdades que caracterizam esse público. Vamos considerar algumas delas:
• Geralmente, a mulher que decide trabalhar fora acumula tanto as suas funções trabalhistas como também as domésticas dentro do perfil familiar – o que as torna, na maioria dos casos, sobrecarregadas;
• O número de mulheres que atuam no mercado de trabalho com formação acadêmica/superior ainda é minoria, mesmo que atualmente a maioria das cadeiras das faculdades e universidades de todo o país sejam ocupadas pelo público feminino;
• E mesmo quando ocupam grandes cargos, as mulheres ainda recebem salários com média de 30% inferior aos homens com a mesma qualificação do mercado. E o pior: essa taxa pode ser ainda mais agressiva quando nos referimos às mulheres de origem africana, ou melhor, as negras.
Além disso, outro agravante se refere aos cargos políticos. Por mais que tenhamos superado o fato de nunca colocar uma mulher na presidência – o que ocorreu em 2010 com a candidatura de Dilma Rousseff, o número de homens nos poderes legislativo, executivo e judiciário ainda é maioria.
Nas últimas eleições, realizadas em 2014, o número de mulheres que se elegeram foi de apenas 10%. Além disso, cinco estados de todo o país não elegeram nem uma mulher para deputada federal.
Combate à desigualdade E é exatamente tendo em vista essa desigualdade que ainda é forte, não só no Brasil e na América Latina como em uma grande extensão do Globo, que ainda mantém enraizado um passado cheio de marcas negativas para a mulher – vista como elemento para reprodução e complemento para a vida do homem – que precisamos lutar pelos direitos das mulheres.
Sendo assim, mesmo considerando o fato de que a mulher vem ganhando força na sociedade, é preciso fazer com que o papel dela seja exercido de uma forma cada vez mais livre de interesses machistas e, é claro, com base nas principais vontades e necessidades da figura feminina.
É certo afirmar que muitos são os desafios que ainda precisam ser enfrentados nesse sentido, começando com o combate do machismo impregnado ainda em muitas esferas da nossa sociedade. Vale ainda destacar que essa não é uma tentativa de combater o homem, mas sim, os pensamentos e ideais que os impõem como melhores em variados segmentos de uma estrutura social.
Entre outros desafios que fazem parte das pautas femininas estão:
• Melhorar a acessibilidade feminina a cargos elegíveis e de grande porte em todas as esferas da sociedade – assim como na esfera do poder, ou seja, nos poderes executivos, legislativo e judiciário;
• Oferecer melhores salários e verdadeiramente compatíveis com o mercado de trabalho e com a função que elegem;
• Efetivar verdadeiramente o direito da mulher sobre a sua liberdade individual e do seu corpo;
• Proteger e amparar mulheres que sejam ameaçadas em seu dia a dia.
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Desde as primeiras e mais antigas civilizações, homens e mulheres desempenham papéis diferentes na sociedade. Por muitas décadas e até mesmo séculos, o papel da mulher foi muito generalizado: tomar conta da casa e dos filhos enquanto o marido sai para trabalhar fora. Mas, será que isso realmente está certo, será que as mulheres sempre estiveram satisfeitas com esse papel?
Na realidade, não. Mas, aos poucos a mulher tem se tornado cada vez mais importante na sociedade atual, principalmente após começar a ocupar tanto os cargos públicos como privados, nos mais variados segmentos da população.
A figura da mulher, por muitos séculos vista como secundária, começou a ganhar maior força nos dias atuais, em que esse papel é deixado de lado e a mulher assume o de protagonista. É claro que muitas são as heranças históricas de luta feminina que não podem ser deixadas para trás e é inclusive graças à elas que a mulher consegue garantir seu espaço nas mais variadas estruturas da sociedade.
Aos poucos a mulher vai deixando de lado aquela figura de ‘simples’ dona de casa para assumir grandes postos no mercado de trabalho e cargos importantíssimos em instituições de pequeno, médio e grande porte.
Mas mesmo com uma presença mais marcante no mercado de trabalho, é certo afirmar que muitas são as desigualdades que caracterizam esse público. Vamos considerar algumas delas:
• Geralmente, a mulher que decide trabalhar fora acumula tanto as suas funções trabalhistas como também as domésticas dentro do perfil familiar – o que as torna, na maioria dos casos, sobrecarregadas;
• O número de mulheres que atuam no mercado de trabalho com formação acadêmica/superior ainda é minoria, mesmo que atualmente a maioria das cadeiras das faculdades e universidades de todo o país sejam ocupadas pelo público feminino;
• E mesmo quando ocupam grandes cargos, as mulheres ainda recebem salários com média de 30% inferior aos homens com a mesma qualificação do mercado. E o pior: essa taxa pode ser ainda mais agressiva quando nos referimos às mulheres de origem africana, ou melhor, as negras.
Além disso, outro agravante se refere aos cargos políticos. Por mais que tenhamos superado o fato de nunca colocar uma mulher na presidência – o que ocorreu em 2010 com a candidatura de Dilma Rousseff, o número de homens nos poderes legislativo, executivo e judiciário ainda é maioria.
Nas últimas eleições, realizadas em 2014, o número de mulheres que se elegeram foi de apenas 10%. Além disso, cinco estados de todo o país não elegeram nem uma mulher para deputada federal.
Combate à desigualdade
E é exatamente tendo em vista essa desigualdade que ainda é forte, não só no Brasil e na América Latina como em uma grande extensão do Globo, que ainda mantém enraizado um passado cheio de marcas negativas para a mulher – vista como elemento para reprodução e complemento para a vida do homem – que precisamos lutar pelos direitos das mulheres.
Sendo assim, mesmo considerando o fato de que a mulher vem ganhando força na sociedade, é preciso fazer com que o papel dela seja exercido de uma forma cada vez mais livre de interesses machistas e, é claro, com base nas principais vontades e necessidades da figura feminina.
É certo afirmar que muitos são os desafios que ainda precisam ser enfrentados nesse sentido, começando com o combate do machismo impregnado ainda em muitas esferas da nossa sociedade. Vale ainda destacar que essa não é uma tentativa de combater o homem, mas sim, os pensamentos e ideais que os impõem como melhores em variados segmentos de uma estrutura social.
Entre outros desafios que fazem parte das pautas femininas estão:
• Melhorar a acessibilidade feminina a cargos elegíveis e de grande porte em todas as esferas da sociedade – assim como na esfera do poder, ou seja, nos poderes executivos, legislativo e judiciário;
• Oferecer melhores salários e verdadeiramente compatíveis com o mercado de trabalho e com a função que elegem;
• Efetivar verdadeiramente o direito da mulher sobre a sua liberdade individual e do seu corpo;
• Proteger e amparar mulheres que sejam ameaçadas em seu dia a dia.