José era uma pessoa como todas as outras. Tinha muitas dificuldades, mas nunca deixou faltar comida para sua família. Sua mulher Marta trabalhava como faxineira, e ambos ganhavam muito pouco, quase nada. Tinham três filhos e davam duro para os sustentar.
Para mais um dia de trabalho , José acordou cedo com esperanças de que o dia seria bom.sua mulher preparou seu café, e os dois se sentaram na mesa e conversaram um pouco. Falaram sobre sua situação financeira, havia contas e pouco dinheiro.
Marta estava com a cabeça baixa quase derramando lágrimas.
– O que houve Marta ? – perguntou José.
– Nada não , já vai passar.
– Me diga o que aconteceu ? – José estava ficando preocupado
– Vamos ter que pedir comida! Já não temos quase nada e nossos filhos estão com fome. – começaram a escorrer algumas lágrimas dos olhos de Marta. Ela e seu marido se abraçaram, ficaram em silêncio ao mesmo tempo que se olhavam.
– Tenho que ir trabalhar, Marta , já estou atrasado…
Ela fez um gesto com a abeça e José foi para o trabalho. Foi um dia difícil como todos os outros, afinal não era nada fácil ser gari (lixeiro). As pessoas o ignoravam, xingavam e o recriminavam pelo seu trabalho.
Ao chegar em casa, José viu Marta preparando comida, que tinha ganhado de doação dos vizinhos. Ele foi tomar banho, para aliviar a tensão e depois chamou seus filhos para jantar. A comida não era muita, mas todos comiam com muita vontade, quando alguém bateu palmas:
– Oi moço! – era um morador de rua, que estava pedindo um pouco de comida.
José entrou e olhou para as panelas. Havia um resto de comida que seria a marmita para o serviço do outro dia. José olhou para o homem lá fora ,tinha um rosto sofrido e roupas velhas e sujas, como ele, mas havia uma única diferença : José tinha sua família e apesar de todo sofrimento, era a coisa mais importante e preciosa de sua vida, isso era uma coisa que o homem não tinha.
– Tome moço, é tudo o que eu tenho, mas dá pra matar a fome..
– Muito obrigado! Que Deus lhe pague!
O homem foi embora, José entrou para sua casa e pensou o que tinha acontecido neste dia. Percebeu que sua família era tudo e que um dia tudo iria melhorar. Só porque e pobre não significa não ajudar os outros
– José você tem um coração de ouro! – disse Marta, beijando seu marido.
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a historia de um gari
José era uma pessoa como todas as outras. Tinha muitas dificuldades, mas nunca deixou faltar comida para sua família. Sua mulher Marta trabalhava como faxineira, e ambos ganhavam muito pouco, quase nada. Tinham três filhos e davam duro para os sustentar.
Para mais um dia de trabalho , José acordou cedo com esperanças de que o dia seria bom.sua mulher preparou seu café, e os dois se sentaram na mesa e conversaram um pouco. Falaram sobre sua situação financeira, havia contas e pouco dinheiro.
Marta estava com a cabeça baixa quase derramando lágrimas.
– O que houve Marta ? – perguntou José.
– Nada não , já vai passar.
– Me diga o que aconteceu ? – José estava ficando preocupado
– Vamos ter que pedir comida! Já não temos quase nada e nossos filhos estão com fome. – começaram a escorrer algumas lágrimas dos olhos de Marta. Ela e seu marido se abraçaram, ficaram em silêncio ao mesmo tempo que se olhavam.
– Tenho que ir trabalhar, Marta , já estou atrasado…
Ela fez um gesto com a abeça e José foi para o trabalho. Foi um dia difícil como todos os outros, afinal não era nada fácil ser gari (lixeiro). As pessoas o ignoravam, xingavam e o recriminavam pelo seu trabalho.
Ao chegar em casa, José viu Marta preparando comida, que tinha ganhado de doação dos vizinhos. Ele foi tomar banho, para aliviar a tensão e depois chamou seus filhos para jantar. A comida não era muita, mas todos comiam com muita vontade, quando alguém bateu palmas:
– Oi moço! – era um morador de rua, que estava pedindo um pouco de comida.
José entrou e olhou para as panelas. Havia um resto de comida que seria a marmita para o serviço do outro dia. José olhou para o homem lá fora ,tinha um rosto sofrido e roupas velhas e sujas, como ele, mas havia uma única diferença : José tinha sua família e apesar de todo sofrimento, era a coisa mais importante e preciosa de sua vida, isso era uma coisa que o homem não tinha.
– Tome moço, é tudo o que eu tenho, mas dá pra matar a fome..
– Muito obrigado! Que Deus lhe pague!
O homem foi embora, José entrou para sua casa e pensou o que tinha acontecido neste dia. Percebeu que sua família era tudo e que um dia tudo iria melhorar. Só porque e pobre não significa não ajudar os outros
– José você tem um coração de ouro! – disse Marta, beijando seu marido.