Durante quase toda a história da humanidade, na maioria das sociedade, a mulher não participava das decisões políticas dos grupos nem ter o mesmo trabalho dos homens.
Ainda hoje, em muitos países, como a Índia e o Afeganistão, muitas mulheres são proibidas de estudar e trabalhar, particularmente em nações com maioria islâmica (pense nas mulheres tendo que vestir burca e terem acesso negado a toda uma série de direitos.
Foi apenas com a Revolução Francesa e os ideais iluministas que começou a se lutar mais pelos direitos femininos. Ainda assim, o direito ao voto feminino só ocorreu em 1893, na Nova Zelândia. Meu estado, o Rio Grande do Norte, foi o primeiro no qual as mulheres puderam votar no Brasil.
Com relação ao trabalho, as mulheres precisaram vencer muitos desafios. O crescimento do trabalho feminino ocorreu com a Revolução Industrial, na qual elas eram contratadas, assim como as crianças e adolescentes, por receberem bem menos que os homens. Desse modo, as jornadas eram superiores a 14 horas de trabalho por dia, sem garantias de aposentadoria, seguro desemprego, ou coisas do tipo.
O trabalho feminino também ganhou força com a primeira e a segunda guerras mundiais, pois, com os homens nos campos de combate, as mulheres passaram a ser essenciais para a produção e manutenção mínima da economia dos países.
Após a guerra, elas lutaram e através das reivindicações, conseguiram permanecer no mercado de trabalho, conseguindo emprego em profissões que antes eram restritas aos homens.
Vale ressaltar que, até a atual constituição federal de 1988, a mulher necessitava de permissão do marido para poder trabalhar, além de que ele poderia solicitar a demissão dela ao empregador quando considerasse que o trabalho ameaçava os deveres conjugais dela.
Esse avanço no direito do trabalho feminino ainda enfrenta muitos problemas, em nível nacional e internacional. Um deles consiste no fato de que as mulheres ainda ganham menos que os homens, mesmo realizando o mesmo trabalho em idênticas funções.
Há também vários países com leis estranhas que vitimizam as mulheres, como:
1) Na Rússia há uma lista de mais de 450 profissões, dentre elas a de motorista de caminhão, bombeiro e controlador de trem, proibidas para o sexo feminino;
2) Na Bolívia, a mulher precisa de autorização do marido para poder trabalhar;
Nesse sentido, as reivindicações, lutas políticas, ir com os problemas à justiça, dentre outras maneiras de lutar contra esses abusos foram e continuam sendo os meios de luta para a conquista e ampliação dos direitos femininos.
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Prezada,Durante quase toda a história da humanidade, na maioria das sociedade, a mulher não participava das decisões políticas dos grupos nem ter o mesmo trabalho dos homens.
Ainda hoje, em muitos países, como a Índia e o Afeganistão, muitas mulheres são proibidas de estudar e trabalhar, particularmente em nações com maioria islâmica (pense nas mulheres tendo que vestir burca e terem acesso negado a toda uma série de direitos.
Foi apenas com a Revolução Francesa e os ideais iluministas que começou a se lutar mais pelos direitos femininos. Ainda assim, o direito ao voto feminino só ocorreu em 1893, na Nova Zelândia. Meu estado, o Rio Grande do Norte, foi o primeiro no qual as mulheres puderam votar no Brasil.
Com relação ao trabalho, as mulheres precisaram vencer muitos desafios. O crescimento do trabalho feminino ocorreu com a Revolução Industrial, na qual elas eram contratadas, assim como as crianças e adolescentes, por receberem bem menos que os homens. Desse modo, as jornadas eram superiores a 14 horas de trabalho por dia, sem garantias de aposentadoria, seguro desemprego, ou coisas do tipo.
O trabalho feminino também ganhou força com a primeira e a segunda guerras mundiais, pois, com os homens nos campos de combate, as mulheres passaram a ser essenciais para a produção e manutenção mínima da economia dos países.
Após a guerra, elas lutaram e através das reivindicações, conseguiram permanecer no mercado de trabalho, conseguindo emprego em profissões que antes eram restritas aos homens.
Vale ressaltar que, até a atual constituição federal de 1988, a mulher necessitava de permissão do marido para poder trabalhar, além de que ele poderia solicitar a demissão dela ao empregador quando considerasse que o trabalho ameaçava os deveres conjugais dela.
Esse avanço no direito do trabalho feminino ainda enfrenta muitos problemas, em nível nacional e internacional. Um deles consiste no fato de que as mulheres ainda ganham menos que os homens, mesmo realizando o mesmo trabalho em idênticas funções.
Há também vários países com leis estranhas que vitimizam as mulheres, como:
1) Na Rússia há uma lista de mais de 450 profissões, dentre elas a de motorista de caminhão, bombeiro e controlador de trem, proibidas para o sexo feminino;
2) Na Bolívia, a mulher precisa de autorização do marido para poder trabalhar;
Nesse sentido, as reivindicações, lutas políticas, ir com os problemas à justiça, dentre outras maneiras de lutar contra esses abusos foram e continuam sendo os meios de luta para a conquista e ampliação dos direitos femininos.