“As análises sociais e econômicas que reputavam uma proeminência do protestantismo sobre o catolicismo no desenvolvimento da população alemã, também foram repudiadas por Troeltsch, que julgava haver “outras razões, mais poderosas do que as religiosas” para esse sucesso (Troeltsch, 1951, p. 71). Da Mata esclarece que Troeltsch: Concorda com Weber no que diz respeito ao impacto econômico gerado pelo ascetismo intramundano calvinista, mas acredita que outros fatores, tais como a situação econômica peculiar do Ocidente e o desterro dos dissidentes rumo à América, tiveram também a sua importância. Já no campo social, o protestantismo mostrou-se majoritariamente conservador. Apenas grupos batistas radicais defenderam reformas sociais de maior alcance. De resto, conclui Troeltsch, “condena-se rigorosamente o espírito revolucionário” (DA MATA, 2008, p. 245). Para o teólogo alemão e companheiro de Max Weber, portanto, o protestantismo nada tinha a ver com os grandes avanços do período moderno. Sua tese, inclusive, era de que esses avanços teriam ocorrido a despeito do protestantismo luterano e calvinista. Da Mata (2008) destaca que tais avanços teriam sido, para Troeltsch, um produto indireto e involuntário das ideias religiosas propriamente ditas: “o protestantismo é, em primeira instância, uma potência religiosa, e somente em segunda ou terceira instância uma potência cultural no sentido estrito da palavra. Não se deve estranhar, portanto, que seus verdadeiros efeitos radiquem também no campo religioso” (TROELTSCH, 1951, p. 92).” GINI, Sérgio. Teologia e Pós-Modernidade. Maringá: UniCesumar, 2017, p. 38. Considerando (V) para verdadeira e (F) para falsa, analise as seguintes afirmativas do texto acima sobre os contrastes entre protestantismo e modernidade: I. Enquanto Max Weber defende o protestantismo como fundamental para a gênese da modernidade, Ernest Troeltsch defende que a modernidade não necessitou do protestantismo para florescer na Europa. II. Troeltsch dá ênfase que o protestantismo sempre se mostrou conservador em matéria de avanças e reformas sociais, indo na contramão da modernidade.
III. Os avanços da modernidade na Alemanha foram, no máximo, um produto indireto e involuntário das ideias religiosas luteranas e calvinistas.

As afirmações I, II e III são respectivamente:


Alternativas
Alternativa 1:
V. V. V.

Alternativa 2:
F. V. V.

Alternativa 3:
F. V. F.

Alternativa 4:
F. F. V.
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