Texto 1. (1) Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança, (2) a Timóteo, verdadeiro filho na fé, graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor. (3) Quando eu estava de viagem, rumo da Macedônia, te roguei permanecesses ainda em Éfeso para admoestares a certas pessoas, a fim de que não ensinem outra doutrina, (4) nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé. (5) Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia. 1 Timóteo 1:1-5 Texto 2. A segmentação é muito importante para a compreensão do texto. Por meio da segmentação a passagem é ordenada (estruturada) de forma que transpareçam as ideias principais e favoreçam a compreensão do todo. Em João 1:1-18 Zabatiero apresenta uma das hipóteses com quatro segmentos: (1-5) cujo assunto é a Palavra na criação, (6-8) que tem como centro João, (9-13) cujo assunto é a Palavra na salvação e (14-18) cujo tema é a Palavra encarnada. Essa disposição serve como orientação para a compreensão do conteúdo. ZABATIERO, Júlio Paulo Tavares Mantovani. Métodos de Estudos Bíblicos no Novo Testamento. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. (Adaptado) A partir dos textos acima, analise as alternativas a seguir e marque (V) verdadeiro ou (F) falso ( ) O texto pode ser dividido em três segmentos, 1-2; 3-4; 5. ( ) No terceiro segmento há mudança de vocabulário e estilo conclusivo. ( ) O texto possui apenas dois segmentos 1-2; 3-5. É correto o que se apresenta em: Alternativas Alternativa 1: V, V, V Alternativa 2: F, V, F Alternativa 3: V, V, F Alternativa 4: F, F, V Alternativa 5: V, F, V
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A mentalidade de uma cidade romana estava intensamente ligada à legitimidade do Império e do poder do imperador, marcada, principalmente, pela presença do culto ao imperador como salvador, de modo que não nos devemos surpreender com o movimento teológico do hino de Filipenses 2:5-11 que, na análise exegética, se contrapõe ao movimento ideológico do Império com sua pregação da pax romana (paz romana) como fruto da conquista militar. De acordo com [...] o culto de Augusto, como o de seus filhos adotivos Gaio e Lúcio César, já existiam em Filipos quando Paulo chegou à cidade. O culto de Lívia fora introduzido por Cláudio em 44 d.C., mas o apóstolo pode não ter visto o monumento com as estátuas das sete sacerdotisas em frente ao templo, porque provavelmente ainda não fora construída antes da segunda metade do século I d.C. (KOUKOULI CHRYSANTAKI, 1998, p. 16). ZABATIERO, Júlio Paulo Tavares Mantovani. Métodos de Estudos Bíblicos no Novo Testamento. Reimpressão 2018. A partir do texto acima analise as afirmações abaixo e marque (V) verdadeiro ou (F) falso. ( ) O culto ao imperador, nas colônias romanas, não era visto como uma questão religiosa, mas como fidelidade ao império. ( ) O culto ao imperador era um estrutura ideológica de comunicação de visão do império, portanto uma importante ferramenta de dominação. ( ) O texto de Filipenses 2:5-11 contrapõe a ideologia do império ao reconhecer Jesus como o servo fiel reconhecido como Senhor (Kúrios). É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: V, V, V Alternativa 2: V, V, F Alternativa 3: V, F, V Alternativa 4: F, V, V Alternativa 5: F, F, V
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Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. (João 8:3-7, ARA) Para análise espaço-temporal é necessário destacar as palavras que indicam pessoas, tempo e espaço. Zabatiero faz isso nos exemplos do livro indicando esses elementos por meio do seguinte recurso: negrito, para indicar pessoas e caracterizações; itálico, para indicar o tempo; e sublinhado, para indicar espaço. E, para a passagem acima as relações entre as pessoas são fundamentais para a compreensão do texto. ZABATIERO, Júlio Paulo Tavares Mantovani. Métodos de Estudos Bíblicos no Novo Testamento. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. p.29 (Adaptado) A partir dos textos acima, analise as afirmativas a seguir: I. Há uma relação de inferioridade para com a Mulher apanhada em adultério quando relacionada com os Escribas e Fariseus. II. Há uma relação de confronto entre as pessoas quem tem pecado e as que julgam como se não tivessem pecados. III. Há uma relação de confronto entre as práticas da pessoa de Jesus e as práticas normatizadas por Moisés. IV. Jesus encerra o confronto ao demonstrar que não há diferença entre a Mulher e seus acusadores. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, II, III, apenas. Alternativa 2: I, II, IV, apenas. Alternativa 3: I, III, IV, apenas. Alternativa 4: II, III, IV apenas. Alternativa 5: I, II, III, IV
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De novo, saiu Jesus para junto do mar, e toda a multidão vinha ao seu encontro, e ele os ensinava. Quando ia passando, viu a Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu. Achando-se Jesus à mesa na casa de Levi, estavam juntamente com ele e com seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque estes eram em grande número e também o seguiam. Os escribas dos fariseus, vendo-o comer em companhia dos pecadores e publicanos, perguntavam aos discípulos dele: Por que come [e bebe] ele com os publicanos e pecadores? Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores. - Marcos 2:13-17 - ARA Sobre o texto acima observe as proposições a seguir: I. O foco principal do texto de Marcos 2:13-17 recai sobre o que chamamos de a dimensão sociocultural da ação. Lembro que esta distinção é metodológica, pois na prática social e no processo de significação, todas as dimensões estão interligadas umas às outras. Em outras palavras, tratar da dimensão sociocultural da ação não significa que abandonamos a dimensão teológica, a espaço-temporal, a psicossocial ou a missional. ISSO PORQUE II. Ao tratar da questão social apenas dedicamos maior atenção a essa dimensão da vida humana, afim de perceber como o texto dá sentido a ela. No caso de Marcos 2:13-17 a dimensão sociocultural trata de uma forma de classificação social baseada em critérios religiosos de pureza/impureza, típico de alguns grupos radicais do Judaísmo da época neotestamentária. Compare os textos acima e assinale a asserção correta: Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira
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I. Em termos de segmentação e estruturação, no texto de Marco 2:13-17 temos quatro segmentos estruturados em forma quiástica não-concêntrica: (A) E ele foi novamente para a beira do mar e toda a multidão ia a seu encontro e ele a ensinava. (B) Enquanto caminhava, viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e falou com ele: “Segue-me”. Ele se levantou e o seguiu. Mais tarde, Jesus estava jantando na casa dele e muitos publicanos e judeus pecadores jantavam com Jesus e seus discípulos, pois eram muitos dentre eles os que o seguiam. (B’) Então os escribas dos fariseus, vendo que comia com judeus pecadores e publicanos, diziam aos seus discípulos: “Por que ele come com publicanos e judeus pecadores?” (A’) Ora, ouvindo Jesus a pergunta, responde a eles: “as pessoas fortes não têm necessidade de médico, e sim as doentes, eu não vim chamar justos, mas pecadores”. PORQUE II. Os segmentos externos estão separados e distantes da ideia de ensino atual de forma sintética: em (A), a multidão ia ao encontro de Jesus para aprender Dele e Ele a ensinava; em (A’), Jesus responde à objeção dos fariseus e os ensina, embora eles não quisessem aprender. Os segmentos internos também são dispares num paralelismo antitético ao redor do tema da educação dos pecadores: em (B), Jesus chama um publicano para ser seu discípulo e ele O segue, de modo que Jesus janta com Levi e outros publicanos que também O seguem; em (B’), os escribas dos fariseus questionam a legitimidade de um pretendente a Messias participar da comunhão à mesa com publicanos e pecadores que eram considerados impuros em alto grau. Compare os textos acima e, a respeito dessas asserções, assinale a opção correta: Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa Alternativa 4: A asserção I
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Texto 1. Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. (Romanos 8:1,2 (ARA)) Texto 2. Sobre a análise temporal, há interessantes jogos de relações. Na passagem de 1Co 1:18-31 há uma série de verbos (de ligação) no presente do indicativo, apontando para a condição da ‘mensagem da cruz’ e das ‘pessoas’ em suas diferentes classificações - status (de valor no mundo, ou de valor diante de Deus ou no Messias). Também há verbos no futuro do indicativo, que são citações referindo ao futuro dos profetas e ao presente de Paulo. O principal jogo de relações temporais se dá entre o presente da condição humana e o futuro profetizado na ação de Deus para transformar a realidade classificatória. ZABATIERO, Júlio Paulo Tavares Mantovani. Métodos de Estudos Bíblicos no Novo Testamento. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. p.30 (Adaptado) A partir dos textos acima, e seguindo o exemplo de Zabatiero no texto 2, analise as alternativas a seguir e marque (V) verdadeiro ou (F) falso ( ) O texto1 apresenta um ênfase maior na salvação como evento futuro ( ) O termo “agora” enfatiza a condição presente da ação. ( ) A ênfase no presente se relaciona com a ação completa do verbo “livrou” É correto o que se apresenta em: Alternativas Alternativa 1: V, V, V Alternativa 2: F, V, V Alternativa 3: V, V, F Alternativa 4: F, F, V Alternativa 5: V, F, V
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Sobre o Quadrado Semiótico no texto de Filipenses 2:5-11 temos, um único percurso temático que opera mediante dois movimentos contrastantes: HONRA DESONRA EXALTAÇÃO HUMILHAÇÃO No primeiro movimento, o Messias Jesus, cujo estado inicial era o de honra divina, se humilha e, sequencialmente, assume a desonra humana da escravidão e é reconhecido como tal. No segundo, o Pai, reconhecida a condição desonrosa do Filho, a reverte e o exalta à honra hiperexcelente, acima de toda e qualquer reputação que possa ser criada pelo ser humano [...]. ZABATIERO, Júlio Paulo Tavares Mantovani. Métodos de Estudos Bíblicos no Novo Testamento. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. p.87 (Adaptado) Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. - Filipenses 2:5-11 - ARA Leia atentamente os textos acima e analise as alternativas a seguir: I. Os termos Honra e Desonra são deduzidos a partir da ideia de rebaixamento e exaltação II. Os termos Exaltação e Humilhação formam uma oposição semântica III. Os termos Honra e Desonra são atribuições particulares da perspectiva de Zabatiero sobre o sentido do texto e não descrevem o sentido geral da passagem. IV. Para o quadrado semiótico pode-se utilizar uma palavra que descreva o sentido da passagem É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, II, III, IV Alternativa 2: III, II, IV Alternativa 3: II, III, IV Alternativa 4:
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De novo, saiu Jesus para junto do mar, e toda a multidão vinha ao seu encontro, e ele os ensinava. Quando ia passando, viu a Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu. Achando-se Jesus à mesa na casa de Levi, estavam juntamente com ele e com seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque estes eram em grande número e também o seguiam. Os escribas dos fariseus, vendo-o comer em companhia dos pecadores e publicanos, perguntavam aos discípulos dele: Por que come [e bebe] ele com os publicanos e pecadores? Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores. - Marcos 2:13-17 - ARA Sobre o texto acima observe as proposições a seguir: I. O foco principal do texto de Marcos 2:13-17 recai sobre o que chamamos de a dimensão sociocultural da ação. Lembro que esta distinção é metodológica, pois na prática social e no processo de significação, todas as dimensões estão interligadas umas às outras. Em outras palavras, tratar da dimensão sociocultural da ação não significa que abandonamos a dimensão teológica, a espaço-temporal, a psicossocial ou a missional. ISSO PORQUE II. Ao tratar da questão social apenas dedicamos maior atenção a essa dimensão da vida humana, afim de perceber como o texto dá sentido a ela. No caso de Marcos 2:13-17 a dimensão sociocultural trata de uma forma de classificação social baseada em critérios religiosos de pureza/impureza, típico de alguns grupos radicais do Judaísmo da época neotestamentária. Compare os textos acima e assinale a asserção correta: Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira
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I. Em termos de segmentação e estruturação, no texto de Marco 2:13-17 temos quatro segmentos estruturados em forma quiástica não-concêntrica: (A) E ele foi novamente para a beira do mar e toda a multidão ia a seu encontro e ele a ensinava. (B) Enquanto caminhava, viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e falou com ele: “Segue-me”. Ele se levantou e o seguiu. Mais tarde, Jesus estava jantando na casa dele e muitos publicanos e judeus pecadores jantavam com Jesus e seus discípulos, pois eram muitos dentre eles os que o seguiam. (B’) Então os escribas dos fariseus, vendo que comia com judeus pecadores e publicanos, diziam aos seus discípulos: “Por que ele come com publicanos e judeus pecadores?” (A’) Ora, ouvindo Jesus a pergunta, responde a eles: “as pessoas fortes não têm necessidade de médico, e sim as doentes, eu não vim chamar justos, mas pecadores”. PORQUE II. Os segmentos externos estão separados e distantes da ideia de ensino atual de forma sintética: em (A), a multidão ia ao encontro de Jesus para aprender Dele e Ele a ensinava; em (A’), Jesus responde à objeção dos fariseus e os ensina, embora eles não quisessem aprender. Os segmentos internos também são dispares num paralelismo antitético ao redor do tema da educação dos pecadores: em (B), Jesus chama um publicano para ser seu discípulo e ele O segue, de modo que Jesus janta com Levi e outros publicanos que também O seguem; em (B’), os escribas dos fariseus questionam a legitimidade de um pretendente a Messias participar da comunhão à mesa com publicanos e pecadores que eram considerados impuros em alto grau. Compare os textos acima e, a respeito dessas asserções, assinale a opção correta: Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa Alternativa 4: A asserção I
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Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. - Filipenses 2:5-11 - ARA I. Na análise Psicosocial de Fp 2,5-11, temos aspectos relativos à dimensão sociocultural e à teológica. O texto ao falar de sentimento está referindo-se a paixão e emoções relacionadas a estados de espírito. Com isso a ação necessária é resultado desse estado de Espírito Emocional. É preciso sentir o que Cristo sentiu. ISSO PORQUE II. Os termos usados para sentimento indicam tanto um saber prático (equivalente à sabedoria) quanto um saber existencial ou intelectual (entendimento, synesis) e, igualmente, uma disposição para agir, uma atitude. Na atualidade essas disposições foram radicalmente separadas – paixão, intelecto e vontade. No texto de Filipenses sentir indica o modo de pensar, sentir e agir. Compare os textos acima e assinale a asserção correta: Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
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Do ponto de vista da temporalidade há interessantes jogos de relações. Na passagem de 1Co 1:18-31: (a) Há uma série de verbos (de ligação) no presente do indicativo, apontando para a condição da ‘mensagem da cruz’ e das ‘pessoas’ em suas diferentes classificações - status (de valor no mundo, ou de valor diante de Deus ou no Messias); (b) No início da perícope, temos verbos no futuro do indicativo que, por serem uma citação, se referem ao futuro em relação ao texto bíblico citado, mas ao presente dos leitores e leitoras de Paulo, em Corinto. Como Deus cumpriu o anunciado por Isaías? Por meio da encarnação do Messias, sua vida, morte e ressurreição em prol da humanidade e de toda a criação; (c) O principal jogo de relações temporais se dá entre o presente da condição humana neste mundo, especialmente ligada à atividade classificatória e explicativa da vida (racionalidade) e a ação de Deus para transformar a realidade classificatória, que é apresentada por verbos no pretérito perfeito (indicando ação completa da parte de Deus no passado) ligados a verbos no infinitivo (indicando os efeitos da ação de Deus. ZABATIERO, Júlio Paulo Tavares Mantovani. Métodos de Estudos Bíblicos no Novo Testamento. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. p.30 (Adaptado) Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. - Romanos 8:1,2 - ARA A partir do exemplo de Zabatiero sobre temporalidade no trecho acima, analise o texto de Romanos 8:1,2 e analise as alternativas a seguir: I. O verbo no passado ‘livrou’ indica ação completa. II. A ação completa indica que a libertação do pecado já é uma realidade em Cristo. III. A ação completa dos verbos indica que Jesus iniciou o processo da libertação do pecado. IV. A utilização do presente “há” é uma ação contínua e indica que, 'em Cristo' não há condenação (contínuamente). É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, II, III, IV Alternativa 2: III, II,
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A partir do quadrado semiótico é possível traçar o percurso temático. No exemplo de Marcos 2:13-17 a representação na forma do quadrado semiótico seria: INCLUSÃO EXCLUSÃO CONDESCENDÊNCIA MARGINALIZAÇÃO Segundo Zabatiero são apresentados os opostos semânticos: O contrário da inclusão é a exclusão (a proibição, o interdito), o que se opõe à exclusão é a condescendência, a qual não inclui, mas não interdita a pessoa ou grupo – ela pode ‘estar dentro’, mas ‘sem fazer parte’. O oposto da inclusão é a marginalização, a aceitação de uma pessoa ou grupo, mas sua manutenção na fronteira ‘faz parte de’, mas não está dentro, ocupa a margem. Logo o percurso temático seria da exclusão como polo disfórico e chega à inclusão como polo eufórico (positivo). É um percurso de mudança. ZABATIERO, Júlio Paulo Tavares Mantovani. Métodos de Estudos Bíblicos no Novo Testamento. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018. p.138 (Adaptado) E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. - Romanos 12:2 - ARA Eufórico Disfórico Não conformar conformar Transformar não transformar Renovar Não renovar Experimentar Não experimentar A partir do modelo apresentado por Zabatiero sobre percurso temático, analise o texto de Romanos 12:2 e a proposta de quadrado semiótico, a seguir leia as alternativas abaixo e marque (V) verdadeiro ou (F) falso: ( ) O percurso temático vai da não-conformidade para a transformação e da transformação para a renovação. ( ) O percurso temático vai da conformidade, ausência de transformação e de renovação sem experiência para uma realidade de não-conformidade que produz transformação, renovação e experiência com Deus. ( ) A ideia principal do percurso temático é de transformação e renovação pela não-conformidade com o presente século. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternati
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A partir da fragmentação do Império Carolíngio, ao qual a Igreja era aliada, vemos um processo de criação de mecanismos de defesa, como as cruzadas e a inquisição, por parte da instituição católica, a fim de garantir sua autonomia. Além disso, houve a instituição de uma cúpula com fins de eleger o pontífice, uma vez que havia demasiada interferência de camadas leigas nessa questão. Foi a chamada Reforma Gregoriana. Esse contexto gera conflitos entre o poder secular e regular. SILVA, S.H. J.; OLIVEIRA, F. R. História da Igreja I. Maringá-PR: UniCesumar, 2017. Adaptado. Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Como consequência do processo descrito, a Igreja torna-se cada vez mais sacerdotal e monárquica. Nesse momento, simultaneamente vemos toda a sua força, como também o seu enfraquecimento. PORQUE II. Aos poucos, dentro da própria instituição começaram a surgir grupos que eram contra essa forma de organização da Igreja. Segundo eles, ao criar força como organização secular, ela se afastou do verdadeiro sentido religioso, preocupando-se com coisas que não eram da sua real importância, como a administração de bens. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: ​ Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são falsas.
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Um dos preconceitos da modernidade contra o período medieval está justamente na sua forma de organização política. Imagine um período de mil anos em que não houve nem nações, nem Estados. Para a modernidade que, durante muito tempo, o objetivo foi a centralização política, esse era um dos últimos modelos de sociedade que se poderia imaginar. Não é para menos que, no início do século XVI, uma das maiores preocupações do filósofo Maquiavel era a unificação do que, posteriormente, conheceríamos por Itália. Até porque, naquele momento, Portugal e Espanha já eram unificadas e sinônimos de progresso. Unificações, expansões territoriais, navegações faziam parte do imaginário progressista do homem do período moderno. SILVA, Saulo Henrique Justiniano; OLIVEIRA, Flávio Rodrigues de. História da Igreja I. (Reimpressão). UniCesumar: Centro Universitário Maringá. Núcleo de Educação à Distância. Maringá - PR, 2018. De acordo com o texto acima, analise as afirmativas abaixo e a assinale a alternativa correta sobre os motivos que levaram os pensadores modernos deixarem marcas negativas da Idade Média. I. Os modernos eram contra o modelo de política adotado no período medieval. II. Os modernos estavam vendendo uma nova ideia e, consequentemente, buscaram o que de melhor havia nela. III. O pensamento moderno buscava uma ruptura com os ideais propagado pela Igreja no período medieval. IV. Os modernos afirmavam com suas ideias de expansão que eram contra o período medieval, mas não contra a Igreja. V. Os pensadores modernos, diferentes do pensamento medieval, defendiam uma sociedade hierarquizada, em que cada pessoa tinha seu local social bem definido. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: I, apenas. Alternativa 2: I e II, apenas. Alternativa 3: I, II e III, apenas. Alternativa 4: II, III e IV, apenas. Alternativa 5: III, IV e V, apenas.
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Leia atentamente o seguinte excerto: “[...] quando nos referimos ao termo ‘Patrística’, a referência diz respeito ao estudo da doutrina, das origens dela, suas dependências e empréstimos do meio cultural, filosófico e da evolução do pensamento teológico dos pais da Igreja” (OLIVEIRA, 2017, p. 112). Assim, acerca da Patrística e de sua relação direta com a erudição da era áurea do cristianismo e como uma tentativa de conciliação entre fé e razão, assinale a alternativa correta: Alternativas Alternativa 1: Os adeptos da Patrística não enxergavam nenhuma contradição entre a defesa da razão e do conhecimento científico e a fé em Cristo, e para manter a conciliação entre estas duas perspectivas, situavam a filosofia grega primeiramente como devedora às verdades do judaísmo, antes dos cristãos. Alternativa 2: As nomenclaturas "Patrística" e "Patrologia" se diferem do seguinte modo: enquanto a primeira se refere ao estudo das origens da doutrina e da evolução do pensamento religioso dos pais da Igreja, a segunda é focada somente sobre a vida e as obras desses homens, não se voltando para a parte doutrinária. Alternativa 3: O consenso alcançado pelos estudiosos deste tema a respeito de como definir quem foram de fato os "Pais da Igreja" consiste nestes cinco fatores: Ortodoxia de Doutrina, Santidade de Vida, Aprovação Sacramentária, Antiguidade e Veracidade de Testemunho. Alternativa 4: Na patrística, os pensamentos antigo/pagão e cristão passaram por uma fusão e se complementaram para fortalecer os pilares da fé cristã. Com o uso da razão e a promoção da cultura intelectual, seus adeptos acreditavam em "render" os seus intelectos a Deus, ao "serviço da cruz". Alternativa 5: A atitude patrística de englobar também o pensamento greco-romano era problemática, uma vez que, se aqueles estudiosos viessem a operar, por exemplo, pelo método socrático de indagações em busca da verdade, acabariam por comprometer sua própria posição na fé cristã, uma vez que sustentavam que esta fé já era a verdade.
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A Inquisição funcionou tanto na Idade Média quanto na Modernidade como um mecanismo de defesa da Igreja. Sua principal função era conter as heresias e manter a ortodoxia religiosa, contudo, para compreender de fato a institucionalização do poder jurídico vinculado à esfera religiosa, precisamos, antes de tudo, analisar que tais mecanismos eram vistos pelos próprios medievos como de fundamental importância para a ordem regular da sociedade. Era uma maneira de fazer com que os desvios frequentes do caminho da verdadeira fé fossem eliminados. SILVA, S.H. J.; OLIVEIRA, F. R. História da Igreja I. Maringá-PR: UniCesumar, 2017. Adaptado. Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta: Alternativas Alternativa 1: A inquisição no medievo, deu-se por um longo processo em que a Igreja e o Papado almejavam garantir a harmonia entre os povos. Alternativa 2: A atuação da inquisição se deu por toda parte. Os fiéis tornam-se espiões e o controle social se mantém. Esse cenário se sustenta até a Igreja cessar os esforços, vistos como inúteis em relação aos hereges, no início da era moderna. Alternativa 3: A atuação do tribunal foi de intensa perseguição contra os considerados infiéis. Sua inter-relação com os fiéis, no entanto, se deu de maneira dificultosa e incipiente. Alternativa 4: A inquisição foi produto de uma longa evolução durante a qual a Igreja e o Papado sentiam-se ameaçados em seu poder. Para seu propósito, a delação de um herege era um ato que fazia parte do cotidiano do fiel medieval. Alternativa 5: A inquisição delegada, criada pelo papa Gregório IX, difere-se em grande parte da desenvolvida na idade moderna. Isso porque essa última não prezava pela pureza do catolicismo.
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O contexto europeu, nos anos que marcaram a expansão da Reforma, foi definitivamente notado pelas lutas políticas entre as poderosas famílias de Habsburgo e Valois, pela real ameaça Otomana no oriente, pela volta do crescimento populacional após o decréscimo do século XIV e pelos medos escatológicos que pairavam sobre as classes menos favorecidas da Europa. [...] Enquanto o papa mediava as políticas de grandes proporções, Lutero e seus séquitos floresciam na pregação de uma nova modalidade de fé cristã que, de forma geral, era mais simples e compreensível às classes populares, diferente de toda pompa católica e de intermináveis homilias em latim. SILVA, S.H. J.; OLIVEIRA, F. R. História da Igreja I. Maringá-PR: UniCesumar, 2017, p. 219 Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. A reforma religiosa atingiu grandes patamares na Europa e seus efeitos foram irreversíveis. Já na década de 50, do século XVI, muitos reinos europeus já tinham aderido à causa protestante, dentre eles Suécia, Noruega, Dinamarca, principados alemães, Transilvânia, cidades-estados suíços, países baixos (posteriormente Holanda) e a Inglaterra, sem contar os conglomerados protestantes, no sul da França, e a burguesia calvinista, nos mais diversos estados católicos. PORQUE II. Em 1530, líderes protestantes apresentaram, na Dieta de Augsburgo, um documento redigido por Filipe Melanchton, uma espécie de braço direito de Lutero, a confissão Augustana, ou confissão de Augsburgo, na qual apresentava, de forma clara, os preceitos da fé reformada, tornando-se no primeiro credo evangélico. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: ​ Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma prop
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