Assim como o pensamento grego possui fortes traços de sua cultura integrados com o cristianismo, a cultura romana também se fará presente na fundamentação dessa nova religião. Ou seja, percebemos influências do pensamento filosófico e da cultura geral da Roma Antiga na formação do cristianismo. Estudiosos defendem que, embora as propostas que principiam ambas as visões sejam diferentes, ainda assim, possuem traços de similitude. Assim, pensar o cristianismo na antiguidade romana é pensá-lo inserido dentro de um arcabouço cultural muito maior do que a sua própria expressão em si, uma vez que ele não se constitui fato isolado SILVA, S.H. J.; OLIVEIRA, F. R. História da Igreja I. Maringá-PR: UniCesumar, 2017. Adaptado. A partir da leitura, avalie as afirmações a seguir como (V) para verdadeiras e (F) para falsas: I. Nos primeiros séculos, o cristianismo não é uma religião bem vista na sociedade romana, sofrendo várias interdições. Portanto, uma forma até mesmo de mascarar e burlar as divergências é agregando alguma coisa que possa ser cultuado em ambas as culturas sem demonstrar afrontamento com a cultura dominante. II. Um exemplo de aproximação entre a cultura da Roma Antiga e o cristianismo, nesse primeiro momento, manifesta-se no pensamento estóico, com o qual o cristianismo será interlocutor. III. Podemos afirmar, a partir do contexto, que o cristianismo foi uma doutrina unitária, principalmente nos primeiros séculos de sua formação. As afirmações I, II e III são, respectivamente Alternativas Alternativa 1: V, V, V. Alternativa 2: V, V, F. Alternativa 3: F, V, V. Alternativa 4: F, F, V. Alternativa 5: F, V, F.
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Resposta: vvf
Explicação:
Resposta:
A alternativa correta é 2 - VVF.
As afirmações I e II são verdadeiras, e a afirmação III é falsa.
Explicação:
A afirmação I é verdadeira porque, nos primeiros séculos, o cristianismo não era uma religião bem vista na sociedade romana, sofrendo várias interdições. Portanto, uma forma até mesmo de mascarar e burlar as divergências era agregando alguma coisa que possa ser cultuado em ambas as culturas sem demonstrar afrontamento com a cultura dominante.
A afirmação II é verdadeira porque o estoicismo foi uma filosofia popular na Roma Antiga, e suas ideias de harmonia, ordem e justiça eram semelhantes a alguns dos ensinamentos cristãos. O cristianismo, portanto, se aproximou do estoicismo para facilitar sua aceitação na sociedade romana.
A afirmação III é falsa porque o cristianismo não foi uma doutrina unitária, principalmente nos primeiros séculos de sua formação. Havia várias interpretações diferentes do cristianismo, e isso levou a conflitos e divisões dentro da própria igreja.
Aqui está uma explicação mais detalhada de cada afirmação:
Afirmação I:
A afirmação I é verdadeira porque, nos primeiros séculos, o cristianismo era uma religião minoritária e perseguida pelo Império Romano. Os cristãos eram acusados de ser inimigos do Estado e da religião romana. Para evitar perseguições, os cristãos buscaram formas de se aproximar da cultura romana.
Afirmação II:
A afirmação II é verdadeira porque o estoicismo era uma filosofia popular na Roma Antiga. As ideias de harmonia, ordem e justiça do estoicismo eram semelhantes a alguns dos ensinamentos cristãos. O cristianismo, portanto, se aproximou do estoicismo para facilitar sua aceitação na sociedade romana.
Afirmação III:
A afirmação III é falsa porque o cristianismo não foi uma doutrina unitária, principalmente nos primeiros séculos de sua formação. Havia várias interpretações diferentes do cristianismo, e isso levou a conflitos e divisões dentro da própria igreja.
Alguns exemplos de divergências entre as diferentes interpretações do cristianismo nos primeiros séculos incluem:
A questão da relação entre fé e obras: alguns cristãos acreditavam que a salvação era pela fé apenas, enquanto outros acreditavam que era necessária a combinação de fé e obras.
A questão da natureza de Jesus: alguns cristãos acreditavam que Jesus era apenas um homem, enquanto outros acreditavam que ele era Deus.
A questão da organização da igreja: alguns cristãos acreditavam que a igreja deveria ser organizada de forma hierárquica, enquanto outros acreditavam que deveria ser organizada de forma mais democrática.
Essas divergências levaram à formação de diferentes grupos cristãos, como os gnósticos, os montanistas e os donatistas.