Av - Subst. 1 - Introdução À Filosofia
3)
Descartes estudou no colégio La Fleche, dos jesuítas franceses, um dos melhores da época e ao findar seus estudos concluiu que ainda lhe restavam muitas dúvidas sobre uma fundamentação inabalável do conhecimento, ou seja, as ideias não ficaram tão claras quanto imaginou que ficariam após tanto tempo de pesquisa e reflexão. O que desafiará Descartes será o clima de ceticismo que proclama a incerteza das ciências e, dessa forma, passa a adotar a dúvida como recurso metódico, afirmando que o homem não pode conhecer nada com segurança. Montaigne, um dos maiores representantes do ceticismo daquela época, procura demolir as superstições e conclui que neste mundo incerto tudo o que há são apenas opiniões eo homem nada pode saber, porque o homem não é nada.
PESSANHA, J. A. M. (org.). Descartes: Vida e obra. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Coleção Os Pensadores).
Descartes partiu da “dúvida pela dúvida” e fez dela uma “dúvida metódica”, como propósito de garantir que as ideias correspondessem
Alternativas:
a)
à realidade fora da nossa mente.
b)
a uma alternativa para a verdade dos fatos.
c)
à coletividade sob a forma da moeda.
d)
a um contraponto à razão e à racionalidade ocidental.
e)
ao seu próprio prazer e satisfação pessoal.
4)
"A relação dos indivíduos com a autoridade, relação preestabelecida pela forma especial do processo de trabalho na época moderna, requer uma contínua interação das instituições sociais com a criação e consolidação dos tipos característicos que lhe correspondem. [...] Se a fome e o medo de uma existência miserável obrigam os indivíduos a trabalhar, então todas as forças econômicas e culturais devem empenhar seu trabalho de novo em cada geração para habituá-la a este trabalho em suas formas respectivas".
Horkheimer, Max. (1990), “Autoridade e família”. In: Horkheimer, Max. Teoria crítica: uma documentação. São Paulo, Perspectiva, pp. 175-236.
Sobre a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt, marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso nas seguintes afirmações:
( ) As teses da escola de Frankfurt e a Teoria Crítica tem estreita relação com o contexto de sua produção.
( ) Segundo a Escola de Frankfurt, uma das principais raízes causam os males e as injustiças sociais vêm do Iluminismo e de sua fanática exaltação dos poderes da razão e da ciência.
( ) Preocupado com o afastamento do marxismo e da ideia de revolução, Horkheimer dedicou-se a crítica da economia política, pela crítica da civilização técnica e analisa-se o fenômeno totalitário diante da irracionalidade fascista.
( ) Horkheimer é um dos maiores impulsionadores da Escola de Frankfurt e as suas principais obras são Eclipse da razão, Dialética do iluminismo (Ou então Dialética do esclarecimento, escrita em parceria com Adorno) e Teoria crítica.
Agora, assinale a alternativa que corresponde sequência correta de marcações.
Alternativas:
a)
F - F - V - V.
b)
F - V - F - V.
c)
V - F - V - F.
d)
V - V - V - V.
e)
V - F - F - V.
5)
"Habermas pode não ter sido o primeiro a escrever sobre "deliberação",8 mas talvez seja o mais proeminente defensor da teoria deliberativa de democracia.9 Na década de 90, Habermas coloca forte peso na questão da "institucionalização". Em Faktizität und Geltung, formula um projeto de institucionalização que se orienta pelo paradigma procedimental de democracia. Com isso, quer resolver o problema de como a formação discursiva da opinião e da vontade pode ser institucionalizada, da ação recíproca entre as esferas informais do mundo da vida com as esferas formais dos processos de tomadas de decisão institucionalizados, de como transformar poder comunicativo em poder administrativo.
LUBENOW, J. Esfera pública e democracia representativa em Habermas. Kriterion vol.51 no.121 Belo Horizonte June 2010
Considere as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I - Para Habermas, devemos caminhar para uma democracia deliberativa que só é possível a partir do fortalecimento da esfera pública.
PORQUE
II - Para Habermas, é na esfera pública que as opiniões se condensariam, tomariam corpo, realizariam mudanças e teriam condições de estabelecer de modo mais participativo os rumos da política, de acordo com as deliberações, o diálogo, o respeito, a tolerância e o consenso entre as partes envolvidas.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Alternativas:
a)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa para a asserção I.
b)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa para a asserção I.
c)
A asserção I é uma proposição verdadeira, enquanto que a asserção II é um proposição falsa.
d)
A asserção I é uma proposição falsa, enquanto que a asserção II é um proposição verdadeira.
e)
As asserções I e II são proposições falsas.
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Resposta: 3a 4d 5b corrigido
Explicação: