Historicamente, a vida caipira teve início com o Bandeirismo, um movimento de desbravamento do interior do estado de São Paulo pelos colonizadores portugueses, no século XVI. As sucessivas adaptações por que passou o colonizador durante o bandeirismo fez com que a vida do caipira primitivo assimilasse e conservasse suas origens nômades e aventureiras, promovendo uma fusão entre a herança portuguesa e a herança dos nativos da terra. Essa característica de economia semi-nômade marcou a habitação, a dieta e o caráter do caipira paulista. Durante muito tempo (do século XVI ao século XVIII), esse estilo de vida predominantemente marcado pela segregação e rusticidades da vida rural representava uma economia fechada, voltada para a auto-suficiência respaldada pelos agrupamentos de vizinhança, na qual não fazia sentido o acúmulo de capital.
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Historicamente, a vida caipira teve início com o Bandeirismo, um movimento de desbravamento do interior do estado de São Paulo pelos colonizadores portugueses, no século XVI. As sucessivas adaptações por que passou o colonizador durante o bandeirismo fez com que a vida do caipira primitivo assimilasse e conservasse suas origens nômades e aventureiras, promovendo uma fusão entre a herança portuguesa e a herança dos nativos da terra. Essa característica de economia semi-nômade marcou a habitação, a dieta e o caráter do caipira paulista. Durante muito tempo (do século XVI ao século XVIII), esse estilo de vida predominantemente marcado pela segregação e rusticidades da vida rural representava uma economia fechada, voltada para a auto-suficiência respaldada pelos agrupamentos de vizinhança, na qual não fazia sentido o acúmulo de capital.