(...) Cláudia, ponha isso lá fora em qualquer parte. Cláudia atendeu prontamente a patroa fazendo o que ela solicitou. (...)
Na frase dita por Márcia o verbo pôr está acompanhado de complementos. Por que para nós, leitores, o enunciado soa tão vazio de sentido? Para Cláudia não houve dificuldades na construção de sentido para o pedido da patroa. Por quê?
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Liziamarcia
Quando escrevemos nosso texto ,precisamos escrevê-lo tendo coesao e coerência para a construção de sentido do texto . Quem lê o texto do Millor Fernandes nao sabem do que elas falam ,mas as mulheres entendem o que estão falando . ...Claudia ,ponha ISSO LÁ FORA , em qualquer parte.! A que se refere estas palavras ISSO LÁ FORA nós não sabemos mas a Maria e a Claudia sabem . Este texto possui marcas de oralidade na produção da escrita ,e os referentes só seriam compreendidos pelo leitor se fossem apontados (isso lá fora )
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karlajesielly
Márcia andava atarefada com os afazeres domésticos para as festas de final de ano. Assim, resolveu contratar uma empregada doméstica para lhe auxiliar nas tarefas.
Certa tarde, Márcia com a ajuda de Cláudia, sua empregada, resolveu dar uma faxina em sua casa. Durante a limpeza na casa, Márcia acabou encontrando objetos que não tinham mais serventia alguma e disse à Cláudia:
Cláudia, ponha isso lá fora em qualquer parte.
Cláudia atendeu prontamente a patroa fazendo o que ela solicitou.
O texto não possui um sentido, pois falta coesão, e coerência na construção do texto, para que o leitor possa compreendê-lo.
Quando lemos o texto não sabemos sobre o que as personagens falam, é como se o escritor tivesse deixado de expor uma parte da história para o leitor, o que nos passa a sensação de que só Márcia e Cláudia sabem sobre o que estão falando.
Quando lemos a frase, “...Claudia, ponha isso lá fora, em qualquer parte!” , não conseguimos compreender ao que se referem, só as personagens sabem.
Este texto possui marcas de oralidade na produção da escrita, e os referentes só seriam compreendidos pelo leitor se fosse apontado o que significa, “ponha isso lá fora, em qualquer parte!”.
Entretanto, tais barreiras à construção do sentido, impostas aos leitores pela presença dos complementos do verbo pôr, não são empecilhos para Cláudia, que tem a seu favor a interação face a face e a presença física no contexto em que ocorre a enunciação favorecendo a sua interpretação.
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Quem lê o texto do Millor Fernandes nao sabem do que elas falam ,mas as mulheres entendem o que estão falando .
...Claudia ,ponha ISSO LÁ FORA , em qualquer parte.!
A que se refere estas palavras ISSO LÁ FORA nós não sabemos mas a Maria e a Claudia sabem .
Este texto possui marcas de oralidade na produção da escrita ,e os referentes só seriam compreendidos pelo leitor se fossem apontados (isso lá fora )
Resposta:
O texto não possui um sentido, pois falta coesão, e coerência na construção do texto, para que o leitor possa compreendê-lo.
Quando lemos o texto não sabemos sobre o que as personagens falam, é como se o escritor tivesse deixado de expor uma parte da história para o leitor, o que nos passa a sensação de que só Márcia e Cláudia sabem sobre o que estão falando.
Quando lemos a frase, “...Claudia, ponha isso lá fora, em qualquer parte!” , não conseguimos compreender ao que se referem, só as personagens sabem.
Este texto possui marcas de oralidade na produção da escrita, e os referentes só seriam compreendidos pelo leitor se fosse apontado o que significa, “ponha isso lá fora, em qualquer parte!”.
Entretanto, tais barreiras à construção do sentido, impostas aos leitores pela presença dos complementos do verbo pôr, não são empecilhos para Cláudia, que tem a seu favor a interação face a face e a presença física no contexto em que ocorre a enunciação favorecendo a sua interpretação.